Emília Camacho

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Ambos tiveram um pouco de dificuldade pra dormir pensando no que tinha acontecido, Amélia acordou com as batidas de Assis na porta, se vestiu e desceu as escadas para o café, ao descer Scorpius e seus pais se encontravam em gargalhadas.

  - Bom dia filha - Olga disse receptiva.

  - bom dia mãe, pai.

   - bom dia Amélia, dormiu bem ?- Scorpius deu uma piscada, e logo depois uma golada em sua xícara de café.

- Sim, como sempre, nada de incomum- Deu ombros tentando ignorar oque aconteceu na noite passada.

- Que bom - ele esboçou um falso sorriso.

- É uma pena que tenham ficado tão pouco, e a noite tenham que ir embora - Olga disse estiando as mãos para abraçar a filha.

- mesmo que ficássemos vocês iam passar pouquíssimo tempo mesmo- A menina resmungava.

- Ossos do ofício filha, ter um bom cargo no ministério requer uma boa parte do nosso tempo, mas vocês vão tem o dia todo para aproveitar, após a volta da sua avó claro.

- É estou animada - ela fez uma cara debochada para Scorpius.

- bom não podemos perder tempo - Vinicius disse com duas palmas. -Assis por favor minha pasta.

- Aqui meu senhor- disse pós aparatar.

- muito obrigada - disse fazendo um carinho nas costas do Elfo.

Todos se levantaram e arrumaram as cadeiras, Vinicius ajeitou o paletó, deu os braços para a filha e fez o mesmo sinal para esposa, que foi acolhedora e cedeu o seu para Scorpius, assim aparataram para uma casa linda, localizada no monte Dona Marta, era uma casa gigantesca, com um enorme gramado, algumas folhas caídas é um lobo guará que correu para recebê-los, logo após uma senhora, com traços negros, mas olhos azuis, o cabelo ralo em sua careca e um lindo sorriso.

- Vovó - Amélia corria para seus braços.

- minha borboleta, como está bonita, não te vejo desde...- a mulher disse pondo o dedo indicador no queijo enquanto pensava - o Cairo , aliás foi uma viagem incrível.

- Consigo imaginar vovó, as pirâmides devem ser belíssimas.

- Mãe - Olga disse a abraçando - esse é Scorpius Malfoy, um amigo muito querido de Amélia.

- Seja bem vindo, me chamo Emília Camacho, mas pode ser vó Emília, Se é amigo de Amélia, agora é da família, bom eu  acho conheci um membro da família malfoy em uma viagem a Londres, trabalhava no ministério, acho que se chamava Lúcios.

- Meu avô - disse meio cabisbaixo.

- Soube oque aconteceu com ele depois, sinto muito.

- É nossa família seguiu outro rumo, não gostamos muito de lembrar disso.

- Bom vamos deixar de papo, tenho um bolo de fubá maravilhoso, já tomaram café ?

- Já sim sogrinha, mas viemos por um motivo especial e importante, queríamos usar sua penseira na Amélia, achamos que usaram telepatia do Sono nela, explico tudo enquanto ela estiver usando.

- muito bem vamos entrando então.

A casa por dentro era um sonho, parecia ter um pouco do mundo em cada canto, era incrivelmente mágico, fotos é reportagens sobre ela numa parede, "a primeira mulher a ser permitida a entrar no ministério bruxo do Irã" uma manchete das muitas outras. Eles subiram as escadas diretamente para um cômodo com uma prateleira enorme de lembranças, e uma penseira bem ao meio.

- Um dia todas essas lembranças vão ser suas - colocava a mão no ombro da neta - mas por enquanto a que vamos ver hoje saiu direto da sua cabecinha.

- certo já sabe oque fases filha.

A menina se aproximou, retirou com a varinha a memória, colocou á na água e enfiou sua cabeça.

* Penseira

Alguns vultos eram vistos, ela estava dentro de uma cela, sentai seu pescoço ardendo intensamente, homens falavam ao fundo.

- Ela não é mais confiável e precisamos de um sinal, por que não ela ?

- certo, usaremos impérios nela, até que o veneno faça efeito, será perfeito, ela morrerá lá dentro e assim deixaremos o primeiro sinal.

A menina na cela, começou a falar estranhamente sozinha, cochichando

- socorro, socorro me ajuda me ajuda. - respirou fundo - os planos estão voltando em breve o horizonte ficará azul, no dia que a água parar de cair eles chegarão. 1 ano para o início do fim, preparem-se, o mal de fora está se aproximando- a menina dizia com pressa e desespero e no fundo "Imperius" foi gritado por um dos homens.

Amélia levantou a cabeça sem conseguir respirar, quase afogada entre lágrimas e correu para abraçar a avó, que ficou terrivelmente assustada com oque a menina via, logo todos em seguida usaram a penseira e viram a mesma cena trágica que a menina, quando todos acabaram de ver foram até a sala.

- Bom, pelo que eu entendi temos até o fim do próximo verão. - Emília disse ríspida.

- primeiramente temos não mãe, nossa família não vai se envolver no que quer que Esteja prestes a acontecer, o ministério pode cuidar disso, e como e por que o próximo verão ?

- Antigamente as pessoas chamavam o inverno de seca pela falta d'água, tá aí o por que precisam de mim, e segundo por que não nos envolveríamos? nossa família sempre foi fortemente posicionada. Ora Olga não fugimos
das lutas.

- Certo, vou marcar uma reunião no ministério, filha vou precisar da sua memória Okay ?

- Tudo bem.

- Bom temos que ir querida, E vocês dois, cuidado na hora de voltar Okay ? Não voltem muito tarde, quando chegar quero que me ligue pela bacia para dar notícias - disse abraçando a filha e logo após Scorpius, onde sussurrou no ouvido do menino - Cuide dela pra mim.

- pode deixar senhor- disse meio corado.

- bom vocês dois vão ficar e almoçar comigo, a tarde tenho alguns compromissos da próxima viagem, mas faço questão de almoçar com vocês - Emília disse sorrindo.

A mulher passou o tempo todo contando histórias de suas viagens com Amélia, e de suas aventuras mais nova, o almoço foi extremamente divertido e quebrou um pouco do clima pesado que tinha sido gerado mais cedo. Ambos se despediram da senhora e seguiram caminho.

- Certo, já deixou suas malas prontas Scorpius ?

- Sim moça.

- Ótimo, bom temos 3 horas até a volta, algo que queira fazer, um lugar pra visitar ?

- Bom, a Carioca é você, mas não é de agora que sei que você é uma péssima guia, pelo menos beija bem- deu ombros

- garoto olha - respirou fundo - certo, te levaria à praia mas você vai ficar igual um camarão, bem que tal, já sei, vamos ao mirante é aqui perto, mirante Dona Marta é um dos mais lindo do Rio, inclusive por isso minha avó quis construir a casa aqui, bem vamos.

(Todos os lugares que eu tô citando eu já estive, e são formidáveis pessoal)

(Todos os lugares que eu tô citando eu já estive, e são formidáveis pessoal)

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