Chegada do mal

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Chegando a estufa ela retirou uma camomila para fazer um chá, já não tinha dormido bem pelo pesadelo e agora ainda ter que lidar com os problemas de Thayná.

- obrigado Malfoy, eu não o agradeci - disse enquanto tirava a folha da planta.

- não foi nada, realmente fiquei preocupado com a situação, então a nossa casa.... digo família, não é a das pessoas ruins ?- ele disse dando uma risada um tanto quanto irônica.

- bom aqui nenhuma família é ruim, até por que os animais visam apenas as características positivas e não as negativas, por exemplo

•Onças: determinação e excelência

•Micos: Astúcia e diligência

• Araras : Empatia e Racionalidade

• Tatus : fidedigno e habilidade

Os animais escolhem de acordo com as suas maiores qualidades.

- Entendi, é bem melhor assim, o mal pode vir de todos os lados- distraía-se com a varinha em mãos.

- E falando em mal - Amélia estava meio sem jeito mas precisava falar sobre isso- oque disse sobre sua família e a Arte das Trevas é verdade ?

Ele respirou fundo sabendo onde aquilo ia dar, mas falou sem temor sobre isso.

- Sim, minha família vem de uma linhagem antiga, meus avós foram extremamente envolvidos com o lado sombrio, foram marcados e etc...

- Na segunda Guerra bruxa ? - ela disse interessada

- Sim, eles tentaram por muito envolver meu pai em tudo isso, mas depois que tudo acabou ele tomou um outro rumo de vida, e me criou com apoio, não tenho do que reclamar.

- Mas oque uma pessoa como você senhor Malfoy veio fazer aqui, Tendo um mundo como Hogwarts, e você não parece fã de Herbilogia - perguntou aproximando-se com uma xícara da mesa de chá da estufa.

- não sei, sempre todos viam Hogwarts como um lar, mas não era assim que me sentia, queria um novo lugar e me senti estranhamente atraído por esse aqui- o menino olhava em volta com um sorriso de canto - Mas porque tão interessada na minha vida ? Eu acho que no mínimo agora deveria me contar algo sobre você - cruzou os braços e se encostou na bancada atrás dele.

- Bom eu e meus pais não somos tão próximos, eu morei por muito tempo com minha avó, meus pais trabalham com o ministério brasileiro, no Rio de Janeiro, de onde aliás minha família é, eles sempre foram um pouco ausentes mas não são pessoas ruins - deu de ombros - realmente não tenho uma história fantástica de luta e guerra por trás da minha família como você, mas é isso- riu um pouco.

- Talvez seja melhor assim, aliás pode parar de Chamar de Malfoy, só... só Scorpius Okay ?

- Okay, vou pensar se te dou a liberdade pra me chamar de Amélia ou não - disse rindo entre as goladas de chá.

Eles ficaram um tempo conversando, Scorpius pediu a Amélia pra que lhe explicasse toda a questão de ancestralidade e etc, ele realmente não queria ser ignorante quanto a isso. Depois de um tempo ambos seguiram para a sala principal das onças entre gargalhadas, mas ao chegar viram uma multidão amontoada como se algo tivesse acontecido.

- oque houve ? - disse Amélia preocupada se metendo entre as pessoas.

Amélia se deparou com uma cena horrível, era uma menina do último ano, ela estava caída ao chão com as mãos completamente verdes e a boca também, Amélia reparou estranhamente uma marca no pescoço da menina, era um quadrado com um triângulo dentro. Logo a diretora dourado chegou, junto com Zumbi e os dois fecharam o local.

-oque aconteceu? - Scorpius disse ainda meio confuso.

- Bom eu não sei direito, ela estava verde, com os olhos esbranquiçados, e tinha uma marca.

- uma marca ? - preocupava-se.

- Bom vamos a biblioteca, ver se achamos algo sobre.

E assim eles fizeram, ao chegar no local Amélia começou a procurar e vários livros a respeito, mas não achava nada sobre. Então um meninos das Araras se aproximou com cautela e os chamou

- Ei - ele disse aos sussurros fazendo um aceno com a mão.

- Ragnar - Scorpius se aproximou.

- estão procurando por isso ?- mostrou a Amélia o desenho no livro, que era exatamente a mesma marca que a aluna morta continha no pescoço.

- Como achou isso ?-  ela disse confusa.

- eu procurei muito, mas achei isso na sessão de antiguidades

- oque significa o símbolo - Scorpius pegou o livro em mãos. 

- aparentemente é um símbolo antigo, que significa renascimento, algo novo ou algo do tipo, o nome é tenebris.

- e por que ela teria isso ?- indagou Amélia

- talvez seja uma organização, já vi muito disso- Scorpius soou um tanto quanto envergonhado.

- como você sabia oque estávamos procurando Ragnar ?

- Eu a vi mais cedo, estava trêmula e nervosa, carregava um pacote, tentei segui-la mas a perdi, reparei a marca em seu pescoço então vim pesquisar sobre.

- obrigado pela ajuda - a menina agradeceu

- se souberem de algo falem comigo.

- Okay- Scorpius disse se despedindo.

Ambos adentraram o corredor conversando a respeito e viram diretora Dourado e zumbi conversando.

- Zumbi, eu estou extremamente chocada, nada assim nunca aconteceu dentro de CasteloBruxo

- Bom temos que interceptar-lós, se eles realmente voltaram precisamos saber com oque vamos lidar.

Amélia se pois no meio dele e se meteu.

- quem voltou ?- Amélia disse se entrometendo

- Isso não é assunto pra senhorita, Camacho - Dourado disse um tanto quanto estressada.

- Nós sabemos do Tenebris - quem de intrometeu dessa vez foi Scorpius.

- Os dois na minha sala, Agora - dourado disse enquanto apontava a direção que seguiriam.

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Galera confesso que tava bem desanimada pra postar, mas postei mesmo assim, se vocês engajarem e interagirem bastante nesse cap, talvez eu poste o outro hoje também.

Bjs de luz.

Castelo bruxo Where stories live. Discover now