— Oh. – Deu uma risada fraca — Ok, obrigada. – Falou antes de seguir até um dos quartos.

— Ótimo. – Jisoo esperou pacientemente que a mais velha entrasse no quarto — Desembucha. – Falou para Irene, que a encarou confusa.

— O quê?

— Quem é aquela mulher? – Perguntou — Aquela que te trouxe! Quem é?

— Uh..Pra quê essas perguntas tão repentinas? – Ela parecia assustada com o olhar sério que Jisoo a lançava, não julgo pois eu sentiria o mesmo, minha irmã é bem assustadora quando quer.

— Porque está vendo esse ser do meu lado? – Perguntou, JooHyun prontamente me olhou dando um sorriso fraco antes de assentir — Eu preciso de respostas porque este pequeno ser está com ciúmes! – Falou e eu arregalei os olhos.

— O quê!? – Praticamente gritei sentindo meu rosto ficar vermelho de vergonha — De onde você tirou isso!?

— Querida, até um cego consegue ver que você 'tá com ciúmes. – Falou como se fosse óbvio e eu comprimi meus lábios.

— Seulgi-ah.. – JooHyun falou, e eu virei de costas para as duas, e principalmente para a que havia acabado de me chamar — Olha pra mim.. – Pediu, mas eu continuei sem me mover.

— Se não olhar pra ela é hétero. – Jisoo provocou, e eu prontamente me virei.

— Pronto, estou olhando.

— Você sabe que não é preciso ter ciúmes, não é? – JooHyun perguntou, e eu abaixei meu olhar — Eu sei que você é um pouco insegura, e que não é tão fácil assim controlar isso, acredite porque até eu sinto algumas vezes..Mas tenha em mente que o que eu tenho no meu dedo, não é algo que deixei você colocar para ser um enfeite. – Falou e eu olhei para seus olhos — Isso aqui é algo importante para mim, Seulgi..Então não é qualquer um que vai conseguir tirá-lo daqui. – Deu um sorriso, que eu prontamente retribuí.

— Aahh!!! – Jisoo interrompeu o momento com um grito — Tão fofas, meu Deus! Por quê a minha namorada não é uma JooHyun!? Ela me chama de tapada quando eu tô com ciúmes! – Falou e eu comprimi uma risada.

— Errada não 'tá. – Falei e ela me encarou ofendida.

— Vai tomar no teu cu, filha da puta, com todo respeito mãe! – Falou para a mais velha que estava falando com o nosso pai na cozinha, e que a encarou mortalmente quando me deu o devido nome.

— Hoje você não me escapa, garota! – Falou se agachando apenas para pegar a sandália que estava em seu pé, Jisoo arregalou os olhos no mesmo segundo.

— Meu Deus..Ela pegou a arma.. – Falou incrédula dando um grito quando viu nossa mãe vir em sua direção — Eu me recuso à dormir de couro quente hoje! – Falou antes de se levantar e sair correndo até seu quarto.

— VOLTA AQUI, DESGRAÇA! QUANDO EU TE PEGAR VOCÊ VAI VER SÓ! – Gritou a mais velha.

— Deus, ou mamãe tenha piedade da minha humilde vida! Eu ainda não cheguei nos meus cem anos! – Falou se trancando dentro do cômodo.

— Por quê minha casa é infestada de pessoas loucas? – Perguntei para mim mesma.

— Eu não sou louco, filha. – Meu pai chegou por trás de mim, me fazendo pular de susto, aquilo parecia ter divertido ele já que o mesmo sorriu — Mas eu me casei com uma louca, algo que é bem irônico por sinal.

— Na verdade, se não tivesse nenhuma dessas duas aqui essa casa seria o sinônimo de tristeza. – Falei e ele sorriu.

— Veja só, você entendeu! – Falou e eu o encarei confusa — A vida é muito cheia de coisas para você aproveitá-la sem um sorriso no rosto, filha..Se não consegue fazer isso sozinha, então terá alguém que fará por você. – Falou e olhou para JooHyun que deu um sorriso envergonhado, algo que me fez sorrir também — Viu só o que estou dizendo?

— Eu tenho o melhor pai do mundo. – Falei e ele piscou um dos olhos.

— Eu sei. – Falou convencido e eu revirei meus olhos antes de dar um sorriso fraco — Agora, eu preciso impedir que sua irmã morra, se não se importam. – Deu um sorriso divertido antes de ir correndo até às escadas, indo para o quarto de Jisoo.

— Agora eu me pergunto, quem é a louca entre nós duas? – Perguntei olhando para JooHyun, que pareceu pensar por um momento.

— Talvez nossos filhos possam ser. – Falou e eu me engasguei com minha própria saliva, tirando uma gargalhada da mais velha — Estou apenas brincando, Seulgi. – Falou abrindo seus braços, onde eu prontamente me joguei a abraçando.

— Você sabe que eu desmaio só de ouvir que sou adotada, não brinca assim comigo, mulher. – Falei e ela apenas riu outra vez.

— Você sabe que algum dia o que eu disse não será mais uma brincadeira, não sabe? – Falou, e eu senti minhas bochechas queimarem.

— Sim..Mas falar essas coisas me deixa..curiosa. – Falei, e então senti seu coração pulsar fortemente em seu peito e quando encarei seu rosto ela estava tão vermelha quanto eu.

— Certo, hum..É melhor pararmos de falar de filhos por hoje, não acha? – Deu um sorriso amarelo.

— Tem razão, porque eu estou com medo de que alguma de nós exploda. – Dei um sorriso fraco.

(N/A: Meu Deus já chegou no Capítulo 40, ainda tem tanta coisa pra acontecer nessa fic que eu tenho até medo dela chegar no 50 ou até mais, até agora é a maior que eu fiz kk.)


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