Capitulo 16 Parte 2

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Oi gente...
Muito agradecida pelos 4k estamos chegando quase em 5 mil leituras <3
Muito obrigada por cada comentario, cada estrelinha e cada leitura..
Amos voces..
NÃO ESQUEÇAM QUEM QUISER MANDA FOTINHAS COM A PESSOA AMADA PARA SER MIDIA DO LIVRO

Eu já morava com Pedro há um ano, foi um ano maravilhoso, o negocio de Pedro só cresceu o plano inicial era abrir um restaurante, mas devido a demanda ele e seu sócio Conrado abriram três filias uma em cada lado da Cidade e mesmo com tanta coisa para administrar ele sempre estava em casa para jantar comigo por varias vezes a situação estava difícil e eu o aconselhava a levar o serviço para casa e sempre que precisava ele pedia minha autorização, combinamos isso porque na queríamos que o trabalho atrapalhasse nossa relação, por muitas vezes eu o ajudei, não que eu tenha algum talento com matemática, entretanto Deus me abençoou com a facilidade para área de administração, sempre que o Pedro se perdia nos serviços eu estava ao seu lado para organizar tudo e lhe dar um caminho a seguir, como ele sempre dizia, eu era a luz no final do túnel e que sem mim ele se tornaria um homem beiçudo gordo e careca, e comigo ele era apenas beiçudo, o que sempre me fazia rir, em casa eu havia aprendido a cozinhar tudo o que meu amado gostava de comer e o homem era um monstrinho mesmo eu fazia comida para uma família inteira apenas para ele(estou exagerando é claro). Com o tempo tudo começou a se encaixar, eu organizei toda a casa para o meu gosto e só recebi elogios pois anteriormente  a casa era bonita entretanto era estéril, não parecia-se com um lar e com as pequenas mudanças que fiz na decoração tudo mudou.

 Depois de uma conversa seria Pietra entendeu que eu não gosto de exposição e não tem motivo nenhum para ela ficar contando coisas que vê dentro da minha casa, como a roupa que eu acordei na quinta-feira ou que ela me viu acordando e a minha cara parecia " uma bola de futebol vazia" por muitas vezes ela  se tornou inconveniente mas a conversa que tivemos foi definitiva e no final das contas conseguimos conviver bem.

Eu passei a me exercitar todos os dias fazia uma caminhada matinal e com o tempo um cachorro de rua passou a me acompanhar e eu gostava tanto da companhia dele que o recompensava com ração, no começo eu levava apenas comida, depois ração e com umas semanas ração e água. Dias se passaram e eu adquiri um carinho especial pelo pequeno animalzinho e pude sentir que o mesmo gostava de mim, cheguei a perguntar ao Pedro se poderíamos adota-lo e tive uma resposta que me deixou triste, ele chamou o pichelengo(como eu o havia nomeado carinhosamente) de imundo sarnento, disse que nunca deixaria um bicho tão nojento entrar na nossa casa, me perguntou se eu estava achaando pouco ele ter que gastar tanto dinheiro com ração, fiquei muito triste mais acatei eu estava na casa dele não poderia levar o cachorro sem autorização dele, ja que não podia tê-lo em casa passeia alimenta-lo três vezes ao dia e a outros totós que se juntavam a ele para comer.

No dia do meu aniversario de 21 anos eu acordei ouvindo latidos, quando me situei levantei assustada imaginando que bichelengo tinha ido ate a porta da minha casa, o Pedro iria ficar irado, tive medo de ser proibida de alimenta-lo para ele não ir para na porta de novo, sai correndo do quarto do jeito que me encontrava, toda descabelada, sabia que não deveria sair assim só que eu não queria perder o pouquinho de tempo que tinha com meu bichinho, quando chego no sala esta o bichelengo com uma fita azul no pescoço e Pedro segurando ele por uma coleira, parei e fiquei encarando a cena sem entender muito bem "Feliz aniversario" 

Diário de Uma Velha - Completo Where stories live. Discover now