Diário de Uma Velha - Completo

Capitulo 14

Ola gente,

O capitulo não foi revisado...então qualquer erro me avidem por favor!!

No dia seguinte seguimos viagem, nós despedimos dos funcionários da pousada que foram muito receptivos e agradáveis, quando voltamos a estrada Pedro me contou que só conseguiu levar a caixa ate o rio porque teve ajuda, ele me disse que quando falou que éramos recém casados e que ele queria me fazer uma surpresa foi uma festa na copa e que todos se disponibilizaram a ajudar um jovem apaixonado,enquanto eu dormia eles o levaram para conhecer o lugar e voltaram depois do almoço no rio levando com eles a cesta em uma charrete pois a mesma como eu já disse era muito pesada, eu realmente tinha percebido seu sumiço depois do almoço, mas na minha concepção,ele tinha ido resolver algum problema na recepção, ficamos em silencio por horas, ele ouvindo musica pelo radio do carro e eu  estava hora escrevendo hora desenhando, acho que nunca falei sobre isso não é? Mas eu sempre gostei de escrever poemas e de desenhar e naquele dia eu estava extremamente inspirada pois estava com homem que eu amava, estava livre, era um dia ensolarada quente ate as janelas do carro estavam abertas para que o vente entrasse, eu me podia respirar finalmente e poderia esquecer tudo o que me magoou e todos os meu erros, prometi a mim mesma não mas errar, ser fiel e me dedicar totalmente a esse homem que tomou toda a minha vida, claro que não seria muito difícil já que sempre o amei, mas eu tinha a necessidade de me comprometer em ser fiel

"No que esta pensando?"  Pedro me pergunta tocando em minha perna me tirando do meu torpor " Na vida apenas" eu respondi e acariciei seus cabelos, que apesar de estarem curtos continuavam macios "vamos parar na próxima cidade precisamos almoçar"

Paramos em uma pequena cidade que tinha apenas um restaurante, depois de passarmos algum tempo rodando conseguimos nos localizar e encontramos o restaurante, um lugar muito aconchegante, ao invés de cadeiras eram bancos que cabiam cerca de quatro pessoas, uma mesa grande também de madeira, onde ficavam os cliente não havia paredes, existiam apenas muros com cerca de um metro e como paisagem um pequeno córrego cercado por pedras, de acordo com a senhora muito gentil que nos atendeu ali antes existia um grande rio, devido ao garimpo desenfreado de uma época sem lei o meio tinha se tornado apenas um pequeno córrego que com unhas e dentes ainda se mantinha vivo e que conseguia trazer vida e beleza para o lugar.
Depois do almoço Pedro e eu fomos convidados a nos estabelecer na casa da dona do restaurante, não aceitamos pois tínhamos que continuar a viagem, já estávamos a muitos dias na estrada e esta rotina estava fazendo mal a nós dois e Pedro tinha que voltar ao trabalho já estava a muito tempo afastado.

Quando estávamos de volta a estrada eu fiz a pergunta que não saia da minha cabeça "Pedro, onde você conseguiu esse carro?" "eu roubei" quando ele falou isso eu fiquei muito assustada era um fato que eu não conhecia completamente o homem com quem resolvi fugir mas eu nunca imaginaria que ele poderia ser um criminoso, eu não teria me enganado tanto não é? É, ele estava brincando comigo,mas veja que tipo de brincadeira, depois que conseguiu controlar a crise de riso me explicou que a uns anos tinha aberto um restaurante com um amigo, ele entrou com o dinheiro que havia pedido emprestado ao pai enquanto o amigo estava terminando a faculdade de gastronomia, em poucos meses o negocio tinha dado uma guinada incrível e em um ano eles já tinham aumentado o espaço e contratado vários ajudantes na cozinha e outro chefe,Pedro ficava encarregado da administração de dinheiro do restaurante, eu bem me lembro que na época do colegial ele era bem ruizinho nas matérias em geral enquanto em matemática era muito bom, ele contou que o negocio ia tão bem que estavam abrindo outro restaurante sendo assim ele teve dinheiro suficiente para comprar um carro básico, bom e barato. Fiquei muito aliviada ao ouvir suas explicações, naquele mesmo dia chegamos a sua cidade e a sua casa, quando eu cheguei na casa eu fiquei totalmente encantada, a casa era enorme e linda, linda, parecia saída de um sonho, na frente tinha um jardim muito bem cuidado que no momento eu estranhei e que me foi explicado que a vizinha tinha prazer de cuidar, eu vi que todo piso era de madeira, era toda pintada de branco e os moveis tudo escuro, via-se que era uma casa decorada por um homem, mas não perdeu sua beleza, a casa era grande e arejada achava maravilhosa e perfeita, quando terminou de entrar com todas as nossas malas Pedro abriu os braços e exclamou "Bem vinda a sua nova casa minha vida!", fiquei emocionada com a sua afirmação,  sorri com timidez, aquela seria minha nova casa, meu novo lar, meu esposo, ele chegou me abraçou beijou meu pescoço e me chamou para ir para o quarto, eu o segui sem pestanejar, chegando no quarto tinha uma faixa em cima da cama escrita -Bem vinda Alicia-  e na cama  varias pétalas de flores diversas senti seu abraço por trás "Espero que você tenha gostado da surpresa que eu fiz" "eu amei meu amor" Pedro me encheu de beijos começando pela bochecha, descendo ate o pescoço me deixando arrepiada, desabotoou meu vestido me deixando apenas com roupa debaixo, me levou ate o banheiro que ficava em seu quarto e terminou de tirar minha roupa, me levou para debaixo do chuveiro e me deu banho,seu toque era suave e preciso, suas mãos percorrendo meu corpo me faziam desejar tê-lo comigo, depois que estava de banho tomado ele me enxugou, me levou para o quanto, sentou-me na cama e penteou meus cabelos que apesar dos meus cabelos terem cachos bem difíceis de pentear ele conseguiu realizar o serviço muito bem, me senti uma boneca, fiquei deitada enquanto Pedro tomava banho e antes que me desse conta já estava dormindo.

Acordei com o barulho da porta do guarda-roupa sendo batida, olhei para o lado e vi o Pedro muito bem arrumado, vestido com calça social e terno, um sapato muito bem engraxado, sorri com a visão, estava encantada, aquele lindo homem na minha frente se parecia muito com um pré-adolescente que conheci, porem ele não estava vestido como um rebelde e não criava cabelo com um corte terrível , aquele homem era lindo, charmoso, bem vestido e com uma aparecia de importante para a sociedade. Pedro que estava de costas para mim se virou e sorriu, beijou meus lábios de leve, perguntou como eu me sentia, avisou que teria que ir trabalhar e que em breve voltaria, avisou também que a senhora que limpava a casa estava chegando e iria preparar meu café, eu conversei com ele sobre a necessidade de ter uma pessoa fazendo as tarefas domiciliares sendo eu que morava com ele, no fim combinamos que no dia seguinte ele dispensaria à senhora e eu me encarregaria de todo o serviço, fiquei feliz com a decisão, levantei e me vesti com a primeira roupa que deixei na mala, era um vestido branco simples com algumas flores estampadas, que ia ate os joelhos, saímos do quarto conversando amenidades e quando chegamos a porta eu me despedi dele com um beijo, quando estava saindo ele voltou me abraçou e disse que voltaria o mais rápido possível para os meus braços, quando ele estava saindo cumprimentou a vizinha que falou "Pedro, esta é tua irmã?Muito bonita ela" e como resposta ele sorriu, correu ate a senhora,beijou sua mão e gritou "Dona Filo, esta linda mulher não é minha irmã, é a minha esposa, mulher que escolhi para passar o resto da minha vida ao meu lado", dona Filo como oi chamada pelo Pedro aplaudiu sorrindo e disse " Que homem de sorte tu és Pedrinho, esta é uma moça muito formosa" "Eu sei dona Filo, eu sei" disse ele indo ate o carro  e indo embora, fique muito envergonhada com toda a situação e estava entrando quando a doce senhora falou "Menina, desculpas achar que vocês são irmãos, é que vocês se parecem e o Pedro nunca trouxe mulher nenhum que não fosse da família para casa dele, seja bem vinda ao bairro e qualquer coisa que necessite pode me chamar" acenei para ela em despedida e entrei em casa, me olhei no espelho em busca de semelhanças, eramos realmente parecidos, a pele escura a minha mais que a dele, mas parecida,olhos castanhos, creio que se fossemos filhos do memso pai poderia ate ser, so que a mae dele era uma india e a minha uma negra,deixei de me preocupar com essas besteiras, procurei o que fazer, comecei tomando cafe, depois a senhora que organizava a casa chegou me explicou como funcionava tudo, passei o dia todo aprendendo os gostos do Pedro em relação a comida e a limpeza da casa, no fim da tarde estava exausta, mas eu sabia que aquela seria minha vida, então tomei banho e esperei meu marido chegar, fui para cozinha fazer o jantar, qual a porta se abre e eu vou para sala de braços abertos esperando encontrar Pedro quando uma mulher linda entra e grita "QUEM É VOCE?"