Capitulo 7

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Voltando ao menino

Eu beijei esse garoto só para saber se além de misterioso ele beijava bem, ele parecia aquele menino que lemos nos livros, o menino misterioso que te envolve na vida dele fazendo você descobrir que é muito além do que uma menina boba e vivem felizes para sempre. Sabe o que é decepção? Pois bem foi o que eu senti, ele beijava muito mal, e comparado ao meu namorado piorou, mas eu contei isso pro meu namorado? Claro que não. Iria o perder e era a ultima coisa que queria.

Quando tínhamos dez meses de namoro, começamos a brigar, brigar feio, o meu ciúme e o dele eram veneno, a falta de confiança predominava, eu viajei passei uma semana longe quando voltei ele estava estranho, distante, eu não dei muita importância, achei que fosse porque ele estava chateado pela viagem, mas depois de uns dias ele me contou que tinha beijado uma garota, naquele momento eu não me senti traída, eu senti alivio, estranho? Não, naquele momento eu soube que ele não era melhor que eu.

Deixei ele sentir culpa, a culpa iria fazer dele obediente, ele chorou se humilhou pelo meu perdão, eu fingindo ser boa samaritana perdoei, porem ele ficou pedindo perdão sempre que me via,  que além de ser irritante, começou a pesar na minha consciência. Eu contei o meu erro, ficamos dias sem nos falar ate que eu pude sair de casa para conversar com ele e nos entendemos, com uma promessa velada de que nunca mais falaríamos no assunto e nunca mais repetiríamos esse erro.

Depois disso automaticamente o ciúme dele acabou, mas não o meu, entenda, eu tinha ciúmes de todas as mulheres, tinha principalmente de uma mulher, a prima dele, era um grude, uma historia de meu fofo, meu lindo, meu amor, que eu odiava, nos duas brigamos durante meses ate começarmos a nos entender e eu a deixar de ser obcecada por ela, mesmo assim continuei tendo ciúmes.

Não me julguem eu tinha cometido um erro e ele também, eu não precisava mais sentir culpa e tinha direito de sentir ciúme sim, pelo menos era o que eu acreditava.

Por mais que eu aceitasse a amizade tinha coisas, como sentar no colo dele, que eram inaceitáveis, sempre que brigava com ele por ter me trocado para ficar com ela eu escrevia, mas ele achava meu diário e fazia com que eu me sentisse culpada pelo que senti, eu me estressava e rasgava tudo, depois de muito tempo quando estávamos bem, sem brigas, ele decidiu que queria formar uma família comigo, eu tinha 18 anos e ele tinha 23 , éramos novos sim, mas tínhamos que começar logo o planejamento, porem esses planos de casar e ter filhos não saiam do papel, dois anos se passaram e não tínhamos um centavo no banco, não tínhamos condições para casar, e por vezes tínhamos imaginado que eu estava gravida, sim eu já não era mais virgem, eu sei foi uma absurdo, na minha época isso não era comum(inaceitável pode-se dizer) mas minha família soube esconder, se querem saber vou fazer um resumo da minha primeira vez: quarto dele, a casa cheia de gente 5 minutos e minha virgindade foi embora, o que posso dizer sobre minha primeira vez? Foi uma experiência terrível, demorou muito para que eu deixasse de ter pavor de sexo, primeira vez tem que ser sagrada, você vai sempre se lembrar e pode ficar traumatizada se for ruim, palavras clichês mas que são verdadeiras.

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