EPÍLOGO.

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O Japão era um país vivo, cheio de luzes neons e maravilhas tecnológicas. Também era o lar de Taehyung, onde ele amava morar e amava que fosse com o homem da sua vida. O brilho dourado no anelar de Jungkook, no dedo que coçava o pescoço despreocupadamente, refletia a noite inteira naquele lugar. Inclusive os olhos apaixonados de Tae, tão vivos quanto a cidade.

Amar Jungkook era a lição que ele estava aprendendo todos os dias, tão fácil quanto respirar. Criar dois filhos com ele era um prazer, uma dádiva. Não havia nada sobre eles que não se encaixava, que não dava certo.

Era apenas perfeito, mesmo quando não era. Mesmo quando eles discutiam, ou quando estavam de mau humor, ou quando estavam bravos com outra coisa... Sempre funcionava.

- O Hanu tá acordado? - Taehyung viu a boca de Gu se mexer antes de ouvir o que ele tinha a dizer.

- Te amo. - Taehyung respondeu simplesmente, porque ele precisava reforçar esse fato.

Eles estavam casados há um mês, e a pequena Jinjoo no colo de Taehyung era o completo oposto do seu irmão calmo e tranquilo. Uma geminiana.

- Eu também, meu lindo. Te amo muito.

- Acha que a Naná vai gostar?

- Sinceramente, amor? - Jungkook riu. - Ela vai amar. Quem não gostaria de ter uma festa no meio de Tókio, com três quiosques com as comidas preferidas?

- Tio Gu - Miguel chamou, bochechas furiosamente coradas. - Quando a Naná chega?

Taehyung sorriu, beijando a bochecha da filha carinhosamente. Jinjoo riu alegre, cheirando os cabelos do pai. Miguel e Naná eram adoráveis juntos.

- Chegou. - Jungkook murmurou para Miguel, apontando para uma Naná de olhos arregalados, correndo na direção deles. Seo Joon, correu na direção dela também, abandonando os dois adultos.

Taehyung viu os dois se abraçarem - Mi e Ná, depois os três se abraçarem de novo - Mi, Ná e Joon, e sentiu Jungkook cheirando o topo de sua cabeça. Jimin e Yoon apareciam no horizonte da rua movimentada, os letreiros iluminando seus sorrisos de pais cansados e satisfeitos, e os gêmeos no carrinho estavam vestidos de robozinhos.

- Era tudo que eu sempre quis. - Sussurrou, sua voz suave e sempre doce e quentinha, sua aliança fria se juntando nos dedos de Taehyung quando eles deram as mãos - essas também sempre quentes.

- Era tudo que eu sempre sonhei. - O castanho respondeu, olhando para o céu por um instante, se perguntando se hoje Sori está olhando por eles, se está ali, abençoando-os como sempre abençoou desde que se foi. Se ele nunca os deixou, mesmo que não pudesse mais estar ali.





(TEM CAPÍTULOS EXTRAS. NÃO VÁ EMBORA!)

Begin -- jjk+kthOnde as histórias ganham vida. Descobre agora