2 - A DECISÃO

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- É que eu estava morrendo de saudades de você - Falei fazendo biquinho Você ficou mais tempo fora do que o normal, aconteceu alguma coisa? - A percepção do longo período em que esteve fora só me atingira agora.

Agnes respirou fundo e me informou de forma casual:

- Tivemos que nos esforçar mais para encontrar comida dessa vez. Encontramos uns animais mortos pelo caminho, os outros pareciam estar se escondendo. Mas o mais engraçado é que não havia marcas de mordida, só corpo petrificados no chão - Ela disse mantendo o tom casual.

- Você acha que isso pode se tornar um problema? - Perguntei franzindo o cenho.

- Não, Não. Provavelmente alguma coisa doença decorrente da mudança de estação. O importante é que eu consegui trazer comida para casa. - Ela disse com um sorriso maroto nos lábios.

- Por favor me diga que você encontrou aquelas frutinhas incríveis - meu biquinho de súplica retornara.

- Por que você acha que eu quis vir aqui primeiro? - Ela disse tirando uma quantidade generosa das minhas frutinhas favoritas de sua bolsa de couro.

Agnes se levantou da cama, se dirigiu a saída da tenda e disse sem olhar para mim:

- Se existe alguém que pode chutar a bunda daqueles machos e fazer com que paguem por tudo o que fizeram, esse alguém com certeza é você. Te vejo em duas horas na reunião - Então ela saiu.

Não permitiria que o silêncio de minha tenda drenasse minha coragem mais uma vez. Vesti meu couro Illyrianos enquanto comia umas frutinhas e sai. "Você não se rende", eu ouvira certa vez. Então não me renderia. Sai para o emaranhado de gente que me esperava do lado de fora.

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Nosso acampamento era um arco-íris reluzente, o sol já havia chegado ao seu ápice e iluminava todo o lugar. Nossas montanhas sempre foram lindas, mas aquele carnaval de cores produzido pelas diferentes colorações das barracas, as deixavam exuberantes.

Enquanto caminhava fazendo hora até a reunião pude ver a felicidade de meu povo por sua liberdade, pelo poder de escolher ser o que eles quisessem, a alegria que emanavam ao cumprir simples tarefas. Aqui não existiam tarefas de macho ou fêmea. As tarefas eram divididas de acordo com as habilidades. Tínhamos machos nas cozinhas e fêmeas em nossa pequena armada.

Vivíamos em harmonia. Tanto machos como fêmeas, nos tratávamos como iguais. Sim, havia machos também. Alguns machos estavam aqui porque amavam outros machos e isso não lhes eram permitido nos acampamentos e outros porque amavam demais suas esposas e filhas e não concordavam com a forma na qual eram tratadas. Todos eles encontraram refúgio aqui.

- Bom Dia, Maleah - Uma voz doce me cumprimentara.

- Bom Dia, Zoe - Falei abrindo um sorriso para a menina.

Zoe brincava com um entalhe de madeira. Ela me dissera que ganhara a pequena escultura de um senhor muito gentil. Ele dissera a ela que tinha três filhas e que sentia muita falta delas no tamanho de Zoe.

Ela e sua mãe foram as últimas que nossos batedores encontraram. Estavam abaixo da muralha, já haviam estado em muitos outros territórios. As asas mutiladas e as orelhas redondas permitiram que elas se misturassem entre os humanos. Mas com a queda da muralha, a mãe de Zoe decidiu rumar para Prythian. Eles as encontraram e lhes ofereceram um lar aqui.

- Café da manhã - A mãe de Zoe estendeu o braço oferecendo um pedaço de pão para mim - Não temos um forno decente no acampamento, mas fiz o melhor que pude com os poucos recursos que temos.

CORTE DE SOMBRAS DA LUATempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang