— Ficou mais bonito em você. – Falou e eu senti minhas bochechas ruborizarem.

 – Falou e eu senti minhas bochechas ruborizarem

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(N/A: Deus,sou eu de novo...)

— Obrigada. – Sorri.

(...)

— Já teve algum animal de estimação? – Seulgi perguntou aleatoriamente enquanto andávamos juntas pela calçada.

— Hmm,não..Mas gostaria de ter. – Falei e então notei um sorriso estranho em seu rosto,mas apenas dei de ombros.

(N/A: A Irene tem uma cadela,eu.)

— Já tem ideia de qual celular vai comprar? – Perguntou e eu neguei.

— Não me importo com a marca,contanto que ele funcione. – Falei e ela riu.

— Apenas veja,e escolha o que você quer que eu vou comprar. – Falou e eu suspirei.

— Vou ver o mais barato então.

— Não precisa,não é como se eu fosse cobrar ou algo do tipo.Estou fazendo isso porque gosto de você e quero apenas dar um presentinho. – Sorriu.

— Um presentinho caro,por sinal. – Falei e respirei fundo — Não sou de querer presentes que valem mais do que eu posso pagar,tipo o guarda-chuva que você me deu,é um presente não muito caro mas que me deixou extremamente feliz por ter ganhado. – Reforcei e ela apenas sorriu.

— Por isso que gosto tanto de você. – Falou e eu a encarei confusa — Sobre o celular,eu apenas quero dar porque sei que eventualmente você vai querer falar com as meninas..E com certeza vai usar para outras coisas também,e por mais que ele possa ser caro ou não eu quero que saiba que estarei dando de coração tanto quanto no dia em que te dei o guarda-chuva. – Falou e eu apenas sorri.

— Obrigada. – Falei baixo.

— Apenas falei a verdade. – Respondeu e eu segurei sua mão entrelaçando nossos dedos.

— Acostume-se com isso. – Falei dando um sorriso maléfico ao ver sua feição tímida.

— Eu vou acabar tendo um infarto. – Murmurou divertida.

— Não exagere. – Falei e ela apenas deu de ombros.

Seguimos o resto do caminho em silêncio,que por sinal era bem agradável.Mas,assim que chegamos em frente à um shopping tivemos que desfazer nosso contato.

— É logo em frente. – Falou apontando para uma das lojas e eu apenas concordei e começamos a andar até ela.

Porém,fui surpreendida quando de repente alguém literalmente pulou em cima da maior a apertando em um abraço.

— Seulgi!!! – A mulher falou e eu apenas observei a cena em silêncio.

— Sunmi!? – Perguntou e logo deu um sorriso — Faz tempo que não vejo você!

— Sim,e vejo que você está ótima. – Perguntou analisando Seulgi de forma descarada e eu apenas decidi entrar logo na tal loja.

Olhei vitrine por vitrine vendo os aparelhos.

Cruzei meus braços e suspirei,não saberia escolher sozinha.

— Olá,precisa de ajuda? – Me assustei com uma voz masculina ao meu lado — Oh,JooHyun? – Indagou e eu franzi o cenho.

— Como me conhece? – Perguntei confusa.Não me lembro de ter visto seu rosto em toda a minha vida.

— Eu vou na igreja do seu pai em todos os cultos.

E foi só aquela mísera palavra,que conseguiu estragar todo o meu humor.

— Ele disse que você estava doente e por isso não apareceu esses dias..Está se sentindo melhor? – Perguntou e eu comprimi meus lábios.

— Por quê quer saber?

— Oras,você é a atração principal daquele lugar..Aliás,todos ficaram preocupados com a notícia. – Falou e eu neguei com a cabeça.

— Eu só peço que..por favor,não diga para ele que me viu aqui. – Pedi em desespero,sentindo o frio do nervosismo em meu corpo e só então notei o que havia dito quando ele me encarou confuso — P-Porque ele não pode saber que saí de casa. – Complementei minha frase e ele apenas sorriu.

— Sim,entendi.Pode deixar. – Falou,mas não senti muita sinceridade em suas palavras.

— Ei,JooHyun.. – Me assustei quando senti alguém segurar em meu ombro e rapidamente me afastei da pessoa,mas senti um pingo de culpa quando vi a expressão confusa e um pouco triste de Seulgi — O que houve?

— Quem é você? – O atendente perguntou em um tom firme para a maior.

— É minha..amiga,não precisa se preocupar. – Falei e Seulgi me encarou.

— V-Você já escolheu? – Perguntou envergonhada.

— Não,eu..não consigo escolher. – Falei respirando com dificuldade.

— Irene..Você está bem? – Perguntou preocupada e eu olhei para o atendente.

— Irene,eu sei que você pediu para não falar com seu pai..Mas eu acho melhor ligar para ele,você está passando mal. – Falou e eu arregalei os olhos.

— Não!Por favor,não faz isso. – Pedi sentindo meu corpo fraquejar e logo um trovão ecoou no lado de fora — Não o chame,é só isso que eu te peço.. – Pedi sentindo as lágrimas se formarem em meus olhos.

— Mas..por quê?Você está mais pálida que o normal. – Perguntou — Precisa de cuidados.

— Eu cuido dela quando levá-la para casa. – Seulgi falou e abraçou meu corpo.

— Olha,está bem!Apenas façam o que vieram fazer,e você – Olhou para Seulgi — Cuide bem dela,ela está doente e realmente precisa de cuidados. – Alertou e a maior apenas assentiu,e então ele deu às costas e entrou em uma sala apenas para funcionários.

— Ei,o que você tem? – Seulgi perguntou segurando meu rosto.

— Não gosto que falem do meu pai.. – Murmurei chorosa — Eu só quero esquecer dele,esquecer de tudo o que ele fez..Mas parece que nunca vou conseguir já que literalmente todas as pessoas aqui falam dele.

— Fica calma,ok?Não precisa chorar.. – Falou passando o polegar em meu rosto — Apenas vamos comprar o celular,e então vamos para casa,certo? – Sorriu.

— Certo.. – Falei retribuindo ao sorriso.

Mas algo estava estranho.

Sentia que estava sendo observada.

Olhei rapidamente para a sala onde o atendente havia adentrado,e vi a porta com uma brecha e uma silhueta na mesma.

— Seulgi.. – A chamei — Melhor comprarmos logo o celular e sair o mais rápido possível. – Alertei.

— Hum?Por quê? – Perguntou.

— Esse lugar está me deixando desconfortável. – Falei e ela deu e ombros.

Porém,uma dúvida ainda persistia em minha mente..

Por quê o atendente estava nos olhando?





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