41. Another fainting

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Segurei a cintura do loiro na intenção de aproximar mais ainda nossos corpos, enquanto nossas línguas se entrelaçavam de forma quente e intensa. O ar gradativamente se tornava mais abafado, e meu corpo excitava-se cada vez mais, não demorando muito para que uma reação de tudo isso começasse a surgirem mim, o que de certa forma, me deixou envergonhado, fazendo-me perder um pouco do ritmo.

Felix movimentou-se ousadamente ao se arrastar para perto, se sentando em meu colo e mantendo uma perna de cada lado de meu corpo. Conforme o ósculo continuava, o garoto começou a rebolar lentamente sobre mim, o que me deixava sem saber o que fazer, mesmo que meu corpo respondesse perfeitamente "bem" a tudo. Sua ação me desconsertou por completo, um lado de mim queria muito que ele continuasse e que o clima apenas esquentasse mais, enquanto o outro sentia-se extremamente tímido e receoso, pensava demais na situação e em possibilidades.

Assim que senti uma de suas mãos caminhar até a barra de minha camiseta, a parte da timidez falou bem mais alto, minha mente atraiu pensamentos como "sua irmã está no quarto ao lado", ou "seria uma falta de respeito fazer isso na casa de sua mãe", além é claro do fato de eu não me sentir nem um pouco preparado para isso.

— Ei, Lix. – pronunciei baixo contra seus lábios, cortando o beijo e encostando minha testa na sua, abrindo meus olhos por conseguinte.

— O que foi? Você não tá gostando? – deu alguns beijos em meu maxilar e pescoço, sendo parado por mim, que o afastei minimamente pelos ombros.

— Eu gosto, gosto sim... mas será que poderíamos ir um pouco mais devagar com as coisas? – questionei, passando a olhar dentro de seus olhos, que pareciam me compreender.

— É claro que podemos anjo, me desculpa por ser apressado demais. – levou sua direita até minha nuca, acariciando o cabelo dali enquanto mantinha um olhar preocupado de certa forma.

— Tá tudo bem, não é como se não tivéssemos feito isso antes. – dei de ombros, soltando um riso em seguida. — É só que... aquela foi minha primeira vez e eu mal me lembro, não quero ir muito rápido e acabar por estragar o que a gente tem, tudo bem por você?

Ele deu um sorriso e assentiu, deixando um selar delicado em meus lábios e saindo de meu colo por conseguinte, passando a estar sentado do meu lado. Deitou a cabeça em meu ombro e permanecemos trocando carícias por um tempo até que nossos corpos se acalmassem, e isso foi o suficiente para que o sono tomasse conta de ambos, logo, decidimos apagar as luzes e nos deitar. Felix me deu um beijo de boa noite e dormimos abraçados, com sua cabeça em meu peitoral, e minha mão em seus fios.

[...]

Despertei com o Sol batendo em meus olhos, desviando meu campo de visão para a lateral, onde encontrei um certo loiro dormindo tranquilamente com um expressão serena. Não consegui evitar um sorriso com a imagem, levei uma de minhas mãos até sua face, acariciando a bochecha delicadamente com o polegar. Notei que ele abriu seus olhos com lentidão, curvando levemente seus lábios assim que conseguiu enxergar-me.

— Bom dia. – ele disse em tom baixo, com a voz rouca e manhosa.

— Bom dia, neném, dormiu bem? – aproximei meu rosto do seu, deixando um beijinho em sua testa enquanto o garoto assentiu em resposta.

— Que horas são? – questionou, esfregando os olhos e levantando um pouco seu tronco.

Estiquei meu corpo, alcançando o celular na mesa de cabeceira, desbloqueando a tela por conseguinte.

— 11:27 a.m.

— Oh céus. – sentou-se na cama, arregalando os olhos e tirando parte de suas cobertas. — Você atualizou pro fuso horário daqui?

— Uhum, fiz isso assim que chegamos. – concordei com a cabeça, podendo escutar um suspiro aliviado do menor.

— Menos mal, mas mesmo assim, estamos um pouco atrasados não é? – indagou, por fim saindo de baixo das cobertas e se levantando.

— Atrasados pra quê? – questionei franzindo o cenho, igualmente saindo da cama.

— Mamãe não te contou? – pronunciou o loiro, fazendo-me franzir o cenho e negar com a cabeça. — Nós vamos visitar minha irmã hoje.

Dito isto, Felix deu um sorriso e seguiu para o banheiro. Ambos tomamos banhos e descemos, encontrando-nos com Oli, que já estava pronta, e Emma, que estava na cozinha terminando de preparar o prato que iria levar. Assim que todos nos aprontamos propriamente, a mais velha dirigiu até a casa de Rachel — a irmã mais velha do loiro — que não ficava muito longe dali, então, não demoramos para chegar.

O apartamento de Rachel era uma graça, nem tão grande e nem tão pequeno, já que moram apenas ela e o namorado. Ambos são pessoas bem dóceis e me trataram muito bem, o almoço foi tranquilo e ocorreu mais conversa do que eu esperava, fizeram várias perguntas sobre mim e eu sobre eles, no geral, a família toda de Lix é extremamente gentil e agradável.

Depois de um tempo nos despedimos do casal, Emma e Olivia voltaram para casa, e Lix me levou para sair, disse que queria me mostrar todos os lugares legais da cidade. Andamos de teleférico por um conjunto de montanhas, um lugar bem legal o qual eu realmente gostei de admirar e principalmente de fotografar, depois disso passeamos no shopping e compramos roupas combinando, pode parecer clichê mas eu achei realmente fofo, Lix me levou até mesmo na famosa Harbour Bridge, um ponto turístico bem famoso de Sydney. O mais incrível foi, com certeza foi o jardim botânico que ele me levou, ele me disse que é seu lugar favorito e que nunca foi lá com mais ninguém, o que me fez senti extremamente especial.

O dia virou noite, a noite virou madrugada, e lá estávamos nós, chegando na residência Lee depois de tantas horas de passeio. As garotas já estavam dormindo, então nós apenas tomamos banho e nos deitamos, afinal, eu estava exausto e no outro dia viajaríamos logo após o café da manhã.

Na manhã seguinte eu e Lix acordamos cedo, tomamos café e passamos mais um tempinho com Emma e Olivia (que, inclusive, ficou bem triste com a minha partida), e quando menos esperávamos, já estava na hora de ir embora. Fizemos nossas malas rapidamente e logo fomos para o aeroporto, e eu confesso que fiquei tristonho, pois me apeguei muito à irmã Oli, e não tinha ideia de quando a veria novamente.

Dormi bastante no voo, logo, não pareceram tantas horas até o avião chegar em terra firme, e quando olhei pela janela e avistei Seoul, vi que estávamos prestes a pousar. Eu não estava pronto para voltar à faculdade, mas esta não é uma opção, então apenas aceitei o fato de que estava na Coréia novamente e que amanhã eu teria aula. Quando finalmente botei meus pés no chão, eu senti um mal estar tomar conta de meu corpo, não sei se por conta da viagem ou da doença, mas pouco importa, já que, independente do que for, logo será resolvido.

Liguei para Jeongin, que estranhamente (ou não) estava junto de Hyunjin, e aparentemente já estavam a caminho do aeroporto, quase chegando. Alguns minutos depois ele retornou minha ligação, afirmando que já estavam no local à procura de nós. Caminhamos por lá, o que sinceramente estava me deixando mais e mais cansado, mas que também não durou muito tempo, pois Felix e eu logo os encontramos com o olhar.

Logo quando estávamos indo de encontro a nossos amigos, minha tontura aumentou gradativa e rapidamente, fazendo com que meu corpo amolecesse e meus passos começassem a diminuir. Eu me senti fraco e minha visão ficou borrada, e não levou muito tempo até que minhas pernas fraquejaram, eu caí no chão e, mais uma vez de tantas nessa semana, apaguei.

Olha só quem apareceu kk

Eu sei que ia postar capítulo todos os dias, mas eu tinha duas provas para fazer ontem e acabou não dando tempo de postar, foi mal.

Anyways, desculpa pelo horário e pelo final desse cap, also, prometo que amanhã eu volto ok?

Beijinhos de luz, amo muito vocês. 😔💖

Straight  ༄ changlixOnde as histórias ganham vida. Descobre agora