Capítulo 28 - Medos e distância

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Disclaimer: Todos os personagens pertencem a JK Rowling, com exceção de Caroline Tonks, Hollie Carter, Susan Jones, Julia Simmons e Nicole Green, que pertencem a everard21. Esta fanfic é uma tradução autorizada de "Hasta el destino necesita ayuda" postada em 2014 no Potterfics por everard21.

Capítulo 28 - Medos e distância.

O projeto para o novo centro cultural patrocinado pela organização Centaurus aparentava ser algo grande, James e Sirius não tiveram problemas e pessoalmente o último estava feliz porque finalmente poderia destruir o edifício daquela mulher e como o planejado. Dentre as coisas que fazia para a construtora, demolir edifícios era a sua parte favorita, sempre planejava minuciosamente, mas principalmente gostava de ver tudo cair. Tinha até uma coleção que ele mesmo gravou de algumas demolições.

Já Charity e Nymphadora estiveram planejando e discutindo a melhor forma de organizar o edifício, propuseram algumas mudanças e inclusive Burbage contatou alguns colegas — designers de interiores — que poderiam propor ideias para os jardins e dar um toque especial.

Assim continuaram até três dias antes da nova reunião com Alastor, foi então quando as mulheres uniram-se com Remus para desenhar concretamente os planos do lugar. Durante os três dias estiveram discutindo bastante, procurando um meio termo, já que algumas das propostas das artistas não eram tão viáveis quanto a estrutura permitia.

Quando finalmente chegaram a um acordo, apresentaram a proposta para Moody quanto para James e Sirius, que também estariam envolvidos no projeto.

Faltava pouco para terminar as reformas do centro esportivo e a limpeza da zona recém demolida, então quase ao mesmo tempo poderiam começar a trabalhar no novo centro cultural. Era segunda-feira pela tarde, e como Charity estava muito ocupada e tinha pedido aos seus alunos destacados apoio em alguns assuntos menores a respeito da construção, onde conseguiu expor algumas de suas novas obras, decidiu dá-los e dar a si mesma uma tarde livre para relaxar. Consequentemente, Dora estava em sua casa completamente despreocupada, revisando algumas coisas de suas atuais obras de arte.

Estava tão concentrada nisso que não percebeu que um carro estacionava na frente da casa, pouco depois Remus entrava com uma expressão curiosa no rosto. Começou a procurar sua esposa e a encontrou sentada no chão do seu estúdio, observando alguns esboços que ela mesma tinha rabiscado.

— Olá, Dora — a cumprimentou.

— Ah, oi. Nem vi você chegar — ela respondeu.

— Aconteceu uma coisa no trabalho, mas vamos falar disso depois — ele comentou — Antes queria falar sobre outro assunto.

— Bom, tudo bem... Fizeram mais alguma coisa no centro artístico? Porque na verdade eu...

— Dora, escuta — a interrompeu — Eu quero falar contigo.

— Sim, tá bem, mas não entendo porque tá tão sério, se falamos o tempo todo — ela ficou de pé.

— Isso é importante. Dora, temos que falar sobre nós, sobre nossa relação.

— Temos? — disse com um toque de nervosismo na voz enquanto passava ao seu lado para descer as escadas — Mas nossa relação não é ruim, na maior parte do tempo — acrescentou o último em um tom mais baixo.

— Acho que sabe do que eu tô falando — disse Remus, seguindo-a — Por alguma razão, adiamos muito essa conversa.

— Bom, tivemos muito trabalho ultimamente, e eu pessoalmente desenvolvi minha carreira de forma...

— São só desculpas e você sabe disso — interrompeu o seu monólogo — Olha, vamos nos sentar.

— Sim, mas, bom, não, não acho que seja preciso, desde o começo nossa relação foi muito clara.

Até o destino precisa de ajudaWhere stories live. Discover now