・*:.。. vinte .。.:*・

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desculpem pelos 4 meses de sumiço, espero não decepcionar, boa leitura, beijos

Com Woo-Tak no colo, Taehyung se aproximou da sala do berçário, acompanhado de uma professora de crianças um pouco mais velhas que se oferecera para lhe mostrar o caminho, já que aquele papai estava visivelmente perdido no que devia fazer.

Assim que a professora se distanciou, ele espiou dentro do berçário com receio, sentindo o coração apertado. Viu as câmeras de segurança nas paredes de cores fracas decoradas com nuvens e bichinhos, tapetes de borracha por todo o chão e brinquedos espalhados. De repente, não sabia mais se estava pronto para deixar o filho tão novinho ali... parecia que a cada passo, mais uma parte do seu coração se partia. Como ia conseguir fazer aquilo? Parecia tanta maldade! E se Woo-Tak se sentisse abandonado?

Havia uma moça na sala, de curtos cabelos loiros e um macacão confortável, mas, como estava dando atenção a dois bebês, não o viu parado à porta. Taehyung continuou olhando ao redor, sem saber se devia chamar por ela. Procurava também pelo outro jovem, aquele que conhecera no outro dia, mas não o encontrava.

— Woo-Tak! — uma voz o assustou e ele se virou. O sorriso no rosto à sua frente era altamente gentil e alegre. — Oi, Kim Taehyung, né?

— Ah... é. Oi.

O jovem sorriu para o bebê.

— Vem com o tio Jimin, Woo-Tak! — ele bateu palmas de leve e esticou os braços para pegá-lo.

Taehyung sorriu e passou o filho para seu colo. Segurou a alça da mochila, relutando em entregá-la e ir embora. Park Jimin o encarou, esperando, e depois de um segundo, riu com calma.

— Você não quer deixá-lo, não é?

— Não...

— Não fique com medo, ele vai se divertir com os outros bebês. Vamos mamar, cochilar e brincar bastante, não é verdade, Woo-Tak? — disse, encostando o dedo no narizinho do neném. — Vamos cuidar bem do seu filho. E se tivermos qualquer problema, te ligaremos na mesma hora.

— Mas não se preocupe! Não teremos nenhum problema — a jovem falou relativamente alto de onde estava, olhando para a porta e segurando um bebê com um ursinho de pelúcia na mão. Também cuidava de alguns bebês que engatinhavam sobre o tapete de borracha. — Sou a Kim Yongsun.

— Muito prazer — Taehyung sorriu e a garota se abaixou para brincar com os bebês.

Park Jimin continuou a olhá-lo, sorrindo, o que o fez entregar a mochila e se acanhar:

— Ah, certo... — Taehyung assentiu e deu um passo atrás. — Bom, então...

— Alguns pais costumam chorar — Jimin disse em voz calma. — Tudo bem se você também quiser chorar, papai.

— Não quero chorar — Taehyung riu, mais nervoso do que gostaria de ter soado. Limpou a garganta rapidamente. — Então... até mais tarde.

— Até!

— Tchau, filho... — Taehyung sorriu, segurando sua mãozinha uma última vez e dizendo a si mesmo que não ia chorar.

— Até mais tarde, papai! — Jimin balançou a mãozinha de Woo-Tak para se despedirem.

Taehyung se afastou, saiu da escolinha...

E chorou por todo o caminho até a faculdade.

{...}

Já havia semanas que Hongbin e Jeongguk não passavam um tempo juntos, então reservaram aquele horário de almoço para colocarem as "novidades em dia", como lhe dissera Hongbin.

Uli ; kth+jjkWhere stories live. Discover now