eu demorei mais quatro meses, mas j-u-r-o que este capítulo vai compensar e provocar mini infartos — acho, porque talvez não seja tão uau assim... mas ao menos tenho duas surpresas para vocês :)
Jeongguk chegou cedo ao apartamento de Taehyung, carregando uma sacola com potes de comida que sua mãe havia mandado para o mais novo amigo de seu filho. Ele tocou a campainha desajeitadamente e esperou por alguns segundos antes de a porta se abrir.
Taehyung estava com o cabelo bagunçado, espetado para cima, e embora a visão devesse ser engraçada ou desleixada (ou qualquer coisa do tipo), na verdade causou em Jeongguk um rebuliço no coração. Ele temeu que suas bochechas tivessem corado e se obrigou a não pensar em como coisas ridiculamente idiotas o faziam se sentir atraído.
— Oi, Jeongguk, bom dia — Taehyung abriu um enorme sorriso, deixando-o entrar.
— Oi, Taehyung — ele tirou os sapatos e estendeu a sacola. O amigo sorriu sem jeito e outra vez não soube como agradecer. — Bem, minha mãe disse que você pode agradecer indo almoçar em casa algum dia. Ela gostaria de conhecer o Woo-tak.
— Ah! — Taehyung arqueou as sobrancelhas, rindo e corando, ainda mais sem jeito. Jeongguk riu baixinho. — Combinado, então, quando sua mãe quiser.
Assentindo, Jeongguk perguntou por Woo-tak. O pai respondeu que o filho ainda estava dormindo e que ele aproveitava para arrumar a mochila do bebê para o passeio.
Jeongguk prontamente se ofereceu para ajudar, então os dois se ocuparam em dobrar roupinhas, juntar fraldas, pomada de assadura, mamadeira, algum brinquedinho, e o que mais Taehyung achasse necessário levar. Depois de prontos, e tendo tomado o café da manhã mandado pela mãe de Jeongguk, os dois acordaram Woo-tak, trocaram sua fralda, deram-lhe leite, esperaram que ele arrotasse e o arrumaram para sair.
Assim, os três saíram para o dia ensolarado que os separava. O carrinho escondia Woo-tak do sol, mas mesmo assim Taehyung colocou um chapeuzinho no filho. Os dois adultos conversaram sobre a creche, o caminho, os cuidadores e as lojas ao redor durante o trajeto. Para Jeongguk, pareceu rápido demais.
— É um lugar bonito, deve ser bom — ele comentou quando pararam na frente.
— Eu te mandei o endereço, não é? — Taehyung perguntou.
— Sim — Jeongguk assentiu —, eu anotei na minha agenda e também salvei no celular.
Taehyung sorriu sem graça e eles continuaram a caminhar, dessa vez em direção ao parque. Aquela era a segunda e última coisa que haviam combinado de fazer no dia. Depois de visitarem a creche, passariam algum tempo no parque.
Na mochila de Jeongguk estava uma lençol grande que sua mãe havia emprestado para sentarem na grama e colocarem o Woo-tak. Eles sentaram sob o sol morno da manhã, ajeitaram o chapeuzinho do bebê, e ficaram vendo-o brincar com seu Anpanman de pelúcia.
Woo-tak espirrou e Jeongguk riu com a fofura.
— Bebês espirrando são tão fofos — disse e Taehyung sorriu em uma resposta silenciosa.
Ah, aquele momento era quase uma propaganda de televisão com a família feliz e perfeita. Só era uma pena não serem uma família...
O celular de Jeongguk vibrou e ele o retirou do bolso. Uma mensagem de Minju dizia "mande oi ao woo-tak e ao taehyung oppa". Oppa. Jeongguk estreitou os olhos para o celular. Taehyung não devia ser um oppa de Minju. Para ele, Minju deveria ter Taehyung como um ahjussi — um homem de 40 ou 50 anos que estava fora de cogitação.
Qual era o problema de Jeongguk? Por que tinha tanto ciúmes de sua própria irmã? Afinal, se Taehyung fosse hétero e se apaixonasse por Minju, Jeongguk deveria torcer por eles e seguir em frente. Sua irmã era uma garota incrível, e seria ainda mais conforme amadurecesse, e Jeongguk sabia muito bem que Taehyung a trataria como ela merecia. Ainda, se Taehyung gostasse de mulheres, Jeongguk deveria torcer por sua felicidade com qualquer companheira que ele decidisse ter. Seu ciúmes morreria ali, naquele momento.
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Uli ; kth+jjk
Fanfic[우리 (uli), nós.] [concluída] Kim Taehyung é pai solo de primeira viagem. Quando a mãe do neném morreu no parto, Taehyung se viu sozinho e amaldiçoado pela família da garota. Agora, aos 23 anos, ele precisa se desdobrar para cuidar do neném e continu...