・*:.。. sete .。.:*・

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Taehyung tentava fazer Woo-Tak arrotar depois de tomar leite, mas seus olhos insistiam em se fechar sozinhos. As noites mal dormidas se acumulavam e ele sentia a cabeça pesar. Tinha que deixar o bebê de pezinho no colo para que arrotasse e não engasgasse se soltasse leite, mas Woo-Tak estava nervoso.

Ele resmungava e mexia o corpinho mole demais sem conseguir se ajeitar, e parecia desesperado para encontrar um jeito que ficasse mais confortável no colo do pai.

— O que foi, filho? — Taehyung perguntava sem entender a irritação de Woo-Tak. — O que foi? — perguntou e logo ouviu um barulhinho (ou um barulhão) que lhe mostrou que precisava trocar a fralda.

E então o neném começou a chorar. Taehyung suspirou e o colocou no berço. Woo-Tak gritava enquanto se remexia bravo, esperneando-se e mexendo os bracinhos para todos os lados. Taehyung tentava trocar a fralda, mas o bebê se mexia tanto que estava difícil.

— Ei, carinha, me ajuda a te ajudar — disse franzindo as sobrancelhas em expressão de pena. Só não sabia se era pena de Woo-Tak ou de si mesmo.

Woo-Tak estava tão bravo que mexeu os bracinhos para cima e encontrou o próprio cabelo. Uma de suas mãozinhas se fechou e puxou os próprios fiozinhos pretos. Foi quando o choro ficou mais intenso, porque o puxão de cabelo doía e ele não conseguia abrir os dedinhos.

— Woo-Tak! — Taehyung exclamou, rapidamente fechando a fralda e tirando a mãozinha do neném da própria cabeça. — Não! Assim você vai se machucar! Você tá doidinho? — falou enquanto terminava de vestir a roupinha e o pegava no colo.

Taehyung começou a niná-lo suavemente, cantando uma música qualquer, e Woo-Tak finalmente se acalmou.

— Você deve sentir falta de ter uma mamãe... — ele disse de repente, suspirando. As lembranças de Yeeun doíam. Taehyung se sentou no sofá e colocou o filho em uma posição que o bebê pudesse olhar seu rosto. Woo-Tak permaneceu olhando-o, como se quisesse decorar a fisionomia do pai.

Taehyung sorriu para o filho e ouviu o celular vibrar em cima da mesa de jantar. Levantou-se e se surpreendeu ao ler o nome de Jeongguk.

Engoliu em seco antes de atender.

— Alô? — disse prendendo o celular entre a orelha e o ombro enquanto ajeitava Woo-Tak no colo.

— Taehyung? É o Jeongguk — a voz do outro lado soou levemente tímida.

— Ah. Oi, Jeongguk — Taehyung estava sem jeito também. Sentou-se de volta no sofá.

— Você está bem? O Woo-Tak está bem?

— Sim, estamos bem. Você está bem?

— Que bom. Estou bem sim.

— Taehyung, eu... conversei com as pessoas da sala. A Lisa me ajudou. A maioria disse que está tudo bem você levar o Woo-Tak para nossas aulas por um tempo. Mas ainda temos que mandar aos profess—

— Jeongguk! — Taehyung engasgou. — Você—! Você fez isso, mesmo?!

— Sim...

— Meu Deus! Eu... eu te devo uma vida!

— Está tudo bem — Jeongguk riu. — Você não me deve nada: estou te ajudando porque acho que é o que eu devia fazer. Desculpe ser intrometido, mas... eu soube que você faz uma aula optativa que eu não faço. Então posso ficar com o Woo-Tak para você durante essa aula. Se preferir, fico com ele na faculdade ou... na sua casa, não sei.

— Ah! Seria bom! Aliás! Seria bom que você viesse antes para o Woo-Tak te conhecer — Taehyung riu de leve, as mãos ajeitando o filho no colo. — E também... para eu te conhecer.

— Claro! — Jeongguk praticamente gritou. — Céus, onde estou com a cabeça, não é? Nem nos conhecemos direito... sinto muito, Taehyung! Se você acha tudo isso demais, eu—

— Não! Você está sendo muito gentil! Eu realmente preciso de ajuda. Fico muito grato por toda sua gentileza.

— Ah... ok — Taehyung pôde ouvir o leve suspiro de alívio de Jeongguk.

— Então... você está livre amanhã? Se quiser vir em casa...

— Pode ser — Jeongguk respondeu prontamente. — O que acha de eu aparecer pela tarde? Podemos tomar café da tarde...

— É uma ideia legal — Taehyung sorriu.

— Ótimo! Eu levo a comida!

— Não, não precisa, Jeongg—

— Até amanhã! — Jeongguk desligou.

Taehyung fitou a tela do celular e Woo-Tak resmungou.

— Acho que fizemos um amigo, filho — Taehyung sussurrou, o dedo encostando de leve a bochecha do neném.

Uli ; kth+jjkWhere stories live. Discover now