Capítulo 61

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Dakota Johnson

Dois meses depois...

Dois meses se passaram desde que Zoe e Jack vieram para a minha casa. Eu, confesso, que nunca fui tão feliz como estou agora.

Zoe acabou por tirar a sonda ao final de três semanas. Sempre que ia fazer a manutenção, os enfermeiros faziam com que ela tentasse comer alguma coisa, até que ela conseguiu comer, um dia. Eles não tiraram totalmente a sonda, nesse dia, mas disseram para eu começar a inserir comidas leves nas suas refeições.

Olho para os dois dormindo agarrados na cama de casal e sorrio.

Eles têm dormido nesta posição, desde que vieram para casa

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Eles têm dormido nesta posição, desde que vieram para casa. Não parece ser nada confortável, mas se eles gostam, não posso reclamar.

De uns tempos para cá, tenho me sentido meio enjoada. Eu só espero que não seja uma gravidez. Com a entrada de Zoe e Jack na nossa família, isso veio mais despesas e menos tempo para cuidar de nós próprios.

Jamie deixou de fazer turnos e eu tranquei a minha faculdade. Jack, Matilde e Harriet dependem muito de mim. Zoe já vai para a escola. Desde que ficou totalmente sem a sonda que tem ido o tempo inteiro.

Harriet ficou com ciúmes deles os dois e não desgrudou mais em mim. Eu sei que foi tudo muito rápido, mas ela tem que saber partilhar.

Fecho a porta com cuidado e sigo para o meu quarto. Encontro Jamie sentado na cama com o Laptop apoiado nas suas coxas.

- Você como médico devia de saber que estar nessa posição, com o Laptop assim, faz mal.

- Eu acabei de o ligar. Vou ver se tenho algum mail de Jimmy.

Maneio a cabeça e sigo ao banheiro. Tranco a porta. Jamie vai achar estranho, mas eu preciso de privacidade, neste momento.

Pego os Três teste de farmácia que comprei esta manhã e faço xixi para eles. Espero aqueles horríveis cinco minutos e quando olho, quase caio.

POSITIVO.

Eu queria que isto fosse mentira, mas todos os sintomas são frequentes numa gravidez. Tonturas, vômitos, mais apetite, mais sono. Só minha menstruação é que não está atrasada.

Ou será que está?

Pego meu celular no bolso de trás dos jeans e verifico o dia.

Merda. Está atrasada sim.

Eu começo a me desesperar. Como vou dizer ao Jamie? Já temos oito crianças, não posso ter mais nenhuma. Eu vou dar em maluca.

- Dak? Está tudo bem? - ele tenta abrir a porta. - Porque você trancou a porta? Dakota? Está me ouvindo? Eu vou derrubar esta merda!

Solto um soluço alto.

- Você está chorando? Amor, abre a porta.

- Me desculpa, Jamie.

- Desculpa de quê?

- De ser irresponsável.

- Do que você está falando? Dakota, por amor de Deus, abre esta merda de porta!

Ele se altera. Eu abro a porta, antes que ele acorde as crianças.

- Dak... - ele me abraça. - O que se passa? Fala comigo.

Eu agarro sua camisa com força. De repente sinto ele ficar tenso. Com certeza, ele viu os testes em cima da bancada.

Ele me afasta e caminha até eles, pega um e começa a chorar.

- O quê significa isto? - eu só consigo chorar. - Você está grávida?

Eu vou de joelhos no chão. Não vou conseguir ser rejeitada por Jamie, por não me ter prevenido.

- Dak.

Ele se ajoelha à minha frente, chorando.

- Você está mesmo grávida?

Maneio a cabeça, sem conseguir formar uma frase.

- Porque está chorando?

Ele limpa minha lágrimas.

- Me desculpa...

- Pelo quê?

- Eu devia... devia me ter prevenido.

- Amor, você não tem culpa.

Olho para ele, que está com um sorrisinho na boca.

- Você não fez essa criança sozinha. E se ele veio agora, é porque Deus achou correto.

- Mas é muita coisa, Jamie. Eu não vou dar conta.

- Vai dar conta sim. Você é a mulher mais forte que eu conheço. Não vou falar sobre o que você fez no passado, para conseguir sobreviver e manter seus irmãos vivos também. Foram tempos difíceis, porque você estava sozinha. Você me tem a mim agora.

Continuo chorando. O que seria de mim, sem ele?!

- Bem, vamos tomar banho e depois descansar. Amanhã, conversamos.

Ele beija  minha testa e me ajuda a tirar a roupa. Ele abre a torneira da banheiro e coloca alguns sais lá para dentro. Quando a banheira está cheia, eu entro lá para dentro.

Jamie tira as suas roupas também e entra, ficando por trás de mim. Ele me dá banho, em silêncio. O único barulho presente é o som das nossas respirações, pesadas, por conta do choro.

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