Capítulo 33

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E vai começar! 💃🏻💃🏻💃🏻A partir de hoje, até sexta, teremos capítulo! Tanto de FOR YOU, como do restante das fanfics, da foto acima! 🤩❤

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E vai começar! 💃🏻💃🏻💃🏻
A partir de hoje, até sexta, teremos capítulo!
Tanto de FOR YOU, como do restante das fanfics, da foto acima! 🤩❤

Dakota Johnson

- Isso mesmo! Eles não são meu filhos! Sua mãe andou a me trair com o médico dela.

- E será que eu sou sua filha? - pergunto me levantando.

- Você é! - fala com convicção.

- Como pode ter tanta a certeza?

- Sua mãe era uma vadia, quando a conheci, mas eu me apaixonei por ela. Ao fim de cinco meses de namoro ela me pediu em casamento e eu aceitei, porque eu era louco por ela. Eu sabia que o seu passado não era o melhor, mas mesmo assim eu a amava, e ainda amo. Demorou um pouco até a sua mãe dizer que me amava, mas quando ela disse foi o melhor dia da minha vida. Nessa altura já estávamos casados. Ao fim de três anos, ela engravidou de você. Nós éramos um casal de apaixonados. Os nossos olhares eram mesmo de apaixonados. Quando você fez 11 anos, sua mãe já estava doente. Ela não dormia, só sabia brigar comigo. Ela não era a mesma. Ela começou a consultar com um psicólogo. Ia todas as semanas ao seu consultório. Ao fim de três meses de consultas, ela apareceu grávida. Eu soube que a crinaca não era minha, pois nesse tempo, eu e ela não havíamos tido relações sexuais.

Fiz uma careta. Apesar do assunto ser sério, pé dar nos meus pais a transarem é demais. Minha avó vê e ri.

Gostava de saber onde ela entra nesse história...

- Eu aceitei a criança, mas claro que nunca ia ser tratada como você seria. Mas quando ela nasceu, eu mudei esse pensamento. Anastásia era só a coisa mais fofa neste mundo.

- Matilde, quando nasceu, era igual a ela. - minha avó interrompe meu pai.

Olho para, com uma sobrancelha levantada.

- Matilde é a minha cara. Como é que ela era igual a Ana?

- Me deixe continuar e você irá perceber. - meu pai diz e eu faço sinal para ele continuar. - Eu cai de joelhos por aquele neném, mas mesmo assim queria conhecer o pai dessa criança. Fui até ao consultório onde a sua mãe ia, marcando uma consulta em nome dela. Quando entrei na sua sala, ele ficou estático. Eu não briguei com ele, falei civilmente com ele. Disse-lhe que ele tinha uma filha, muito linda por sinal e até lhe mostrei algumas fotos dela. Ele não mostrou nenhum contentamento por essa criança e disse que não a queria ver na sua frente. Disse que era casado e bem casado. Eu bobo como sou, cai nessa pegadinha. Sua mãe retomou às consultas e até parecia muito feliz, sempre que vinha de lá, mas quando chegava a casa e Ana começava a chorar, ela entrava em pânico e chorava também. Isso acontecia quase todos os dias. Eu, preocupado com ela, fui outra vez me encontrar com esse médico e relatei o que se passava. Sua mãe passou a se consultar com ele duas vezes por semana.

Ele respira fundo. Tudo bem, não deve ser fácil estar a contar isto, mas eu preciso de entender.

- Quando Anastásia já tinha um ano, sua mãe apareceu grávida, novamente. Mas desta vez, eu acreditei que era meu, pois com as consultas, duas vezes por semana e com a quantidade de medicação que ela tomava, ela parecia realmente bem e tínhamos alguns momentos nossos. Sua mãe não ficou muito contente com a gravidez e eu, não querendo que ela tivesse que tomar mais medicação, mudei ela de médico. Esse médico retirou a medicação que ela tomava e passou outra, mais leve, porque a que andava a tomar podia matar a criança. Ainda me lembro da sua mãe dizer 'Era uma favor que fazia ao mundo'. - ele passa a mão pelo rosto.

- Você, se não quiser contar, não conta... - eu digo, encolhendo os ombros. Ele balança a cabeça, negando.

Eu realmente quero saber o que o levou a nos abandonar.

Ouço meu celular a tocar dentro da bolsa, mas não o vou atender. Mais tarde retomo a ligação.

- Pode atender se quiser.

- Não é nada de grave. Deve ser Jamie, preocupado. Depois falo com ele.

Quando menciono o nome de Jamie, meu pai prende a respiração...

- Então vou continuar. Sua mãe não estava muito feliz com essa gravidez e todos os dias passa mal. Das outras duas gravidezes que ela teve eu nunca a vi assim. Ela vomitava tudo, recusava tomar a medicação porque dizia que era isso que a estava a deixar mal. Mais uma vez voltamos ao médico e ele mudou a medicação. Os novos comprimidos não faziam nada. Sua mãe chorava o dia todo. Sempre que te via gritava com você e com Ana era igual. Ela nunca chegou a vos bater, ela tentou, mas eu não deixei.

Fico em choque com essa revelação. Mesmo sabendo que mamãe nessa altura não estava bem, nunca cheguei a imaginar nela a nos querer bater.

- Sua mãe sempre repetia que queria voltar para o Jerry, seu médico antigo. Eu não deixava. Por sua mão ter passado por muito estresse, aos seis meses começou a ter contrações e eu a levei para o hospital. Você se lembra de ter ficado uns meses com Dona Dolores?

Balanço a cabeça. Eu estava quase com 12 anos. Eu quase nunca eatava em casa, por conta do meu "namorado", mas lembro-me que houve uns meses que eu tive que dormir em casa de Dona Dolores.

- Sua mae ficou internada para conseguir levar a gravidez até ao fim. Ela não aceitou isso. Para conseguirem que ela tivesse sempre calma, hora a hora, injetavam algo e ela se acalmava. Foi doloroso ver assim a sua mãe. Quase aos nove meses, sua bolsa estourou. Ela foi levada para a sala de partos. Seu irmão nasceu bem. Ele era saudável. Ele parecia muito com você em pequena, o que me fez acreditar que ele era meu filho. Quando sua mãe veio para casa, o que eu mais temia aconteceu. Ela se recusava a voltar para o psicólogo. Gritava com vocês, chorava. Você deve-se lembrar.

- Sim.

Minha avó entrega um copo de água a meu pai. Ele bebé um pouquinho e coloca o copo ao seu lado. Ele já se sentou no sofá.

- Mesmo eu não querendo, ela voltou a se consultar com o tal Jerry. Mas nada ajudou. Ela piorou e o que achamos melhor foi interna-la.

- Sim. Entendi. Mas não faz sentido você ter nos abandonado.

- Quando sua mãe foi internada, o médico veio falar comigo e disse que queria ter contacto com os filhos. Eu disse-lhe que só Ana era filha dele, mas ele insistiu em fazer um teste de DNA em Christian e ele era realmente filho dele. Então foi aí que tomei a decisão de vos abandonar.

Levanto irritada.

- Ah então, eu que estou junta com Jamie, que tem três filhas doutro casamento, vou também as abandonar.

- Isso é diferente.

- Diferente como?

- As meninas te amam.

- Meus irmãos também te amavam! Até um cego conseguia enxergar! Você deve ter feito alguma lavagem cerebral, pois não se deve de lembrar que a priemira palavra de Ana foi Papai, que Christian só queria você para o alimentar. Você era o salvador deles, mas perdeu o cargo, quando os abandonou. Você achou que ia ser uma carta que ia mudar isso? Eu li e reli a carta para eles umas dez vezes, mas mesmo assim eles não queriam saber de ti. Mas, com esta conversa toda, eu ainda não entendeu onde a senhora entra?

Indago, olhando para a minha avó.

- Se a senhora sabia que eu era sua neta, quando cuidou de mim, no hospital, porque não me ajudou? - limpo a lágrima teimosa, que começou a correr no meu rosto.

For You (CONCLUÍDA)Where stories live. Discover now