Capítulo 20

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Jamie Dornan

- Ele ainda está com febre! - reclama Alex, quando tira o termômetro do bumbum do filho. - Nos já fizemos os exames possíveis e não achamos nada de anormal, porque esta febre não baixa?

- Amor, calma! Tudo vai se resolver. - a mulher dele o tenta acalmar.

Realmente é estranho a febre em vez de baixar só aumenta.

- Desculpem perguntar, mas alguém a quem ele era muito próximo, deixou de estar ao pe dele? - pergunto, pois pode ser febre emocional.

Ainda não tínhamos pensado nesta hipótese e até pode ser isso mesmo. Porque apesar de ele ter so sete meses, se a pessoa passou demasiado tempo com ele no início e depois foi embora, é óbvio que ele vai sentir falta.

- Sim. O Dog, o nosso cão. Ele faleceu à uma semana. Dog acolheu muito bem Miguel, nos primeiros dias eles nunca se separaram. Mas Dog acabou por adoecer e veio a falecer. - diz Dani.

- Pode ser isso. Vocês têm alguma coisa que faça lembrar o cão?

- Temos a mantinha que eu usava para cobrir Miguel e Dog ia se deitar ao seu lado.

- Então tragam, por favor. Pode ser febre emocional. Ele pode sentir que o amiguinho já não está presente e sentir falta dele. Algumas crianças reagem com febre, e isso pode ser o caso de Miguel.

- Eu vou já lá a casa buscar a mantinha. Não suporto ver o meu filho assim. Mas Jay e se não for?

- Se não for, Alex, nós vamos descobrir o que ele tem! - ele acena com a cabeça e olha para o seu filho, agora adormecido nos seus braços. - Já sabem, se precisarem de alguma não hesitem em me ligar. Vou indo, tenho uma peque a com gesso a brincar com crianças bagunceiras.

Eles riem e eu saio do quarto também a rir.

- Melissa, o soro do Miguel acabou, você se importa de ir lá trocar? - pergunto à pequena enfermeira que se encontra sentada no atrás balcão.

- Eu já lá vou. - responde na sua forma rude, como sempre.

- Você parece mais mal humorada que nos outros dias.

- Ah, não me encha! - ela reclama e se levanta da cadeira. Eu começo a rir.

- Você precisa de relaxar, Mel.

- Tá, que seja. - ela sai pisando duro.

Melissa é das enfermeiras mais velhas que trabalham aqui. Ela está cá desde que minha mãe era a dona do hospital. Ela deve de trabalhar aqui, aproximadamente, a trinta anos.

O hospital tem passado de geração em geração. Desde que ele foi construído, até agora, que está nas minhas mãos à 10 anos. E se Deus quiser, será para minha Elva. Já que Dulcie não se i Teresa nada por medicina.

Ela é como Dakota. Contas e livros, mas é melhor em contas. Meu Deus, elas nem se conheciam e já tinham tanto em comum.

Falar nelas, tenho que ir buscar a minha Elva. Está quase na hora do almoço e Dak pode aparecer aqui a qualquer momento, já que eu dei ordens aos seguranças para a deixarem entrar, alegando que ela é minha esposa.

- Papai... - sou recebido com um abraço da minha pequena, quando chego na sala onde ela estava a brincar com as demais crianças.

- Ei, pequena. Se divertiu?

- Sim. Eu quero vir mais vezes para aqui papai. Por favorzinho! - ela me olha com cara de anjinho.

- Papai depois vê. Agora vamos voltar para o quarto. As suas irmãs daqui a pouco estão aí para te verem.

For You (CONCLUÍDA)Donde viven las historias. Descúbrelo ahora