Ela o ensinado anteriormente, e mesmo que ele odiasse lutar, lutaria para manter seu povo a salvo mais uma vez. Eris observou a fêmea mais uma vez, e a forma como o Mestre Espião de Rhysand pairava como um satélite ao seu redor, lançando-lhe dardos de ódio quando ele se aproximou. Ele a observa novamente, vendo seu poder borbulhando sobre a pele marcada pelos símbolos da língua morta. Sim, Eris conhecia muito bem aquela língua sangrada. Ele lia e recitava poemas em tempos antigos, então ele sabia que, o que quer que aquela fosse, aqueles símbolos deixavam a criatura presa dentro de seus ossos. E que era melhor assim.

Diga-me, quem é você....

O sussurro saiu tão doce quanto a brisa morna que entrava pela janela de parede ingeria do salão da Diurna. E Eris esperou, que a insinuação corresse seu caminho pela mente da fêmea e ela lhe dissesse seu pedido.

A fêmea piscou algumas vezes, antes de lançar um olhar brutal em sua direção, e mais uma vez, Eris sentiu o poder antigo e conhecido borbulhando abaixo do negro de seus olhos.

— Eu não faria isso se fosse você, Senhor das Quedas. — ela lança e foi a vezes do próprio senhor olha-la de olhos um poucos abertos.

Como essa fêmea sabia?! Eris a observa um mais atentamente, o zumbido de suas palavras sendo levados ao Mestre Espião ao seu lado, mantendo-o sob a coleira enquanto ele estuda um pouco mais a fêmea a sua frente buscando uma pequena rachadura em sua faixada bem construída. Sim, essa fêmea, Callyen, o lembrava dela tanto pela força de suas palavras quanto pela forma como ela sustentava seu olhar como um desafio, Callyen o encarava de volta.

Eles poderiam ser amigos, se não fosse dadas as circunstâncias e se Eris estivesse particularmente disposto. Ou Callyen.

— Eu ouço seus sussurros, e ainda me pergunto, se ela também os ouve. —  Callyen digo antes de sair dos aposentos, e o deixar estagnado para trás.

Eris quase não entendeu o significado das palavras da fêmea quando ela as disse. E, se ele não soubesse a respeito do que Callyen estivesse falando anteriormente, talvez ele não entendesse. Quase mecanicamente ele leva a mão ao cordão de couro que carregava em seu pescoço, agora sem a pedra que prendia. Sim, Eris sabia exatamente a respeito do que a fêmea de Azriel estava falando, e que ela não o escutasse pensar dessa forma sobre uma mulher, ou ele estaria encrencado.

O olhar que Callyen o dera antes de sair o fez acreditar que ela sabia, e pela forma como as gavinhas de poder se moveram quase imperceptívelmente abaixo do branco pálido de sua pele, Eris perceberá que talvez, de fato a fêmea soubesse.

O macho se moveu pelo grande salão para mesa de bebidas de Hélion, e encheu um copo com uma das bebidas fortes do senhor da Diurna, tão pouco se importando sobre não lhe ter sido oferecido. Ele estava no segundo gole do líquido âmbar de gosto familiar quando Hellion entra novamente, um sorriso devasso estampado no rosto.

— Algum deles aceitou dessa vez, Hell? — Eris questiona, observando o líquido girando no copo antes tomar mais um gole.
O macho o observa antes de seguir para a mesa de bebidas e encher o próprio copo com algo parecendo seu vinho caro.

— Quando eles não aceitam? — Helion lhe sorri de volta fazendo com que Eris role os olhos de forma exagerada.

— De fato, quem não iria querer a chama da geleira infernal aquecendo seus lençóis não é? — Eris questiona sarcasticamente antes de beber o último gole de sua bebida e encher seu copo novamente.

Príncipe das SombrasWhere stories live. Discover now