CAPÍTULO 34

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Oi, tudo bem? Olha ela com capítulo novo, depois desse ao segunda viu? Espero que gostem, e por favor, preparem os surtos muahahaha.
No mais já sabem, deixa o voto maroto, comenta muito aí, e Nati ama vocês.

AZRIEL
🦇

Observo enquanto o dia surge através das frestas pela madeira da cabana, eu não havia dormido direito. Não quando as sombras iam e vinham junto a meus pensamentos para o quarto a frente, insinuando que eu poderia — que eu deveria voltar para lá.

Eu odiava ter que admitir que Cassian e Rhysand estavam certos. Que eu deveria acabar logo com isso, mas ainda assim, ainda assim eu me questionava sobre as consequências. Ainda tinha o fator Mor. Eu vivi em função do que eu sentia por ela, mas... vendo agora o que eu realmente sentia por Morrigan? Sentido de proteção, eu ansiava por estar por perto, para que conseguisse um mínimo de sua atenção, independente do que ela poderia achar a meu respeito. Eu sempre fui insuficiente, tão rebaixado ao ponto dela se quer se interessar por mim? O que inferno eu tinha de diferente de Cassian para que ela o escolhesse, enquanto eu praticamente me jogava aos seus pés?

Então eu apenas permaneci ao seu lado, por quinhentos anos esperando uma chance de... Uma chance de quê? Xingo novamente quando percebo que estou pensando demais, novamente, a respeito. Levanto-me e caminho em direção ao final do corredor, não olho em direção a porta a frente, puxo uma toalha do roupeiro ao lado da porta e entro no banheiro. O cheiro dela ainda está aqui, junto ao vapor que sai da água magicamente morna da banheira.

Eu estava cansado, visivelmente cansado. Tomo o banho de forma rápida, colocando de volta as calças e então saio, passando o pano no cabelo. Então uma coisa pequena se esbarra em mim, os cabelos negros estão levemente bagunçados, e agora, seu rosto apresenta uma tonalidade avermelhada bonita, visível mesmo que ela mantenha o rosto baixo.

— Merda... — ela diz num fio de voz.

— Você está bem? — questiono, segurando em seu braço para evitar que ela caísse.

Callyen ergue os olhos, maldito seja o olhar que ela me lança por baixo da cortina de seus cílios. Ela sobe o olhar por meu torso o suficiente para que eu o sinta, e eu tento evitar o rosnado de satisfação quando ela morde a ponta do lábio inferior, demonstrando ter gostado do que via.

Inferno mulher, não me olhe assim.

— Você está bem? — questiono novamente, fazendo-a estremecer com o tom de voz, e finalmente que ela erga os olhos para os meus. Não foi uma boa ideia, não quando eu vejo a sombra de desejo no olhos enegrecidos dela.

— Sim... Obrigada. — ela pisca algumas vezes e diz, a maldita voz soando baixa e rouca.. Porra, mulher.

— Temos alguns minutos antes do início do treinamento. — eu digo, soltando o braço que percebo ainda estar segurando e passando por ela no corredor. — Esteja pronta rápido.

Saio de perto dela, não antes que ouça um "sim, senhor" sibilado em minha direção. Sorrio com a forma que ela abruptamente entra pela porta do banheiro e a bate, protegendo-se. Algo em meu olhar, provavelmente a instruiu a ter medo.

E estranhamente, eu também apareceu aquilo.

E estranhamente, eu também apareceu aquilo

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Príncipe das SombrasWhere stories live. Discover now