Halo da Lua [Concluída]

Capítulo 10: Conversas Noturnas

~Olá, meus amores! A atualização demorou um pouco mais essa semana, devido as traduções que estou terminando e atualizações das outras histórias.

O capítulo é bem bonito e com toda certeza vai deixar muitos felizes.

O capítulo não está revisado ainda, perdoe possíveis erros.

Nos vemos no final! Boa leitura!

❤

O ardor em seus pés os deixaram de joelhos por um longo tempo.

Song Lan desembainhou a espada na esperança de afastar a pessoa que os atacava entre a camada espessa de neblina.

Apesar de seus movimentos ágeis, sem poder ver, ele não encontrou ninguém à sua frente.

-Wang Mengying! -o grito estridente de MeiJiu ecoou ao vento.

-MeiJiu? -a voz dentro da neblina soou doce.

A mestre taoísta suspirou em alívio. Bai Feng a encarou incrédulo.

-Por que não a chamou antes de nossos pés serem rasgados? -ele questionou irritado.

-Aquiete-se e continue de joelhos. -a mestre taoísta proferiu, fazendo o outro revirar os olhos em descontentamento.

-Acredito que eu deva desculpas.

Uma mão pálida apareceu na neblina, levantando primeiro a senhora da montanha. Song Lan permaneceu em silêncio digerindo com dificuldade as cenas que se passaram.

Bai Feng então levantou-se, apoiando o melhor amigo nos ombros.

Uma figura alta surgiu da neblina e ao seu lado estava MeiJiu SanRen. Sua pele era muito pálida e seus cabelos acinzentados, mas não aparentava possuir muitos anos.

Ela apenas sorriu brilhante, fazendo uma rápida reverência.

-Eu sou Wang Mengying. É um prazer conhecê-los.

Song Lan a reverenciou primeiro e Bai Feng analisou por um momento se deveria mesmo fazê-lo.

Após relutância e um olhar severo de Song Lan, ele a reverenciou em resposta.

-Acompanhem-me, por favor. E perdoe-me por seus pés, mas não costumamos receber visitas aqui.

A medida que Mengying falava, Bai Feng enojava-se mais. Ele estava irritado e seu pé dolorido.

Eles seguiram a senhora, que caminhava a frente com MeiJiu. Bai Feng continuou apoiado em Song Lan por todo o trajeto até uma cabana grande e velha.

Para um local tão distante e quase imperceptível, haviam muitas pessoas morando ali. Os olhos curiosos os seguiram até o momento em que adentraram a cabana.

-Está é nossa casa. Somos todos cultivadores errantes.

Ela moveu as mãos no ar, mostrando alguns poucos rostos que estavam ali. Não pareciam, entretanto, terem muitos anos de vida.