CAPÍTULO 42

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Ele moveu um dedo, abrindo uma passagem na porta no alto das escadas para encontrar Ília de pé ao lado da lareira apagada e repleta de cinzas. Havia uma janela no lugar, mas Ília não era tola de tentar fugir. Ela era perigosa, mas estava sobre o poder de Ykner e mesmo ela não o enfrentaria enquanto ele tivesse sua essência presa em um frasco.

— Precisamos fazer isso hoje. — o macho rosna quando entra no espaço. Ela não se vira, nem é preciso. Ela sabia que ele viria antes mesmo que ele tomasse a decisão.

— Você está disposto a morrer para isso? — Ília questiona mesmo sabendo a resposta que o macho lhe daria. Ela viu seu sorriso predatório sem nem mesmo se virar para olhar.

— Você não vai tirar mais o que necessário para isso.

— Será necessário mais, agora que ela está sob a proteção do laço de parceria, e uma vez que você quer isso para o mais rápido possível.

Ykner cerrou os olhos para a fêmea próxima a lareira, quando ela finalmente se virou para ele.

- Quanto? — ele questiona. Ília quase não diz, mesmo quando ele aperta um pouco mais sobre ela apenas com o olhar escuro que ele lança sobre a fêmea. — Demorou bastante para que eu pudesse aprender a controlar isso... Mas sabe, você Ília deveria saber que no momento que eu apertar demais, nem mesmo a divindade do que seja lá o que você seja irá desaparecer... E eu não gostaria de perder isso.

— Você não gostaria de perder nada que signifique perder poder, meu Rei. — Ykner sorriu com a audácia do tom de sarcasmo presente na voz da fêmea.

Entretanto, ela estava certa. Ília valia muito para ser descartada se apertasse demais em sua essência, e Ília sabia que só havia uma coisa de mais valor para Ykner, e ele estaria disposto a dar toda a essência de Ília se isso significasse ter controle sobre o poder de Callyen.

Ília também não estava contente de estar compactuando com os planos do macho sádico sem escrúpulos, mas infelizmente, ela também sabia que não tinha escolha. E depois, se ambas sobrevivessem, e ela tinha fé em seu Deus que isso ocorreria, ela poderia implorar perdão de ambos. Depois. Agora, ela continuaria a atuar seu papel para sua liberdade.

— Um sacrifício maior será pedido. — a fêmea diz sobre o olhar do macho.

— De que tipo, bruxa?

— Um coração pelo controle de outro... — Ília diz.

O macho pondera por alguns segundos antes de atravessar na escuridão para aparecer segundos depois na companhia de uma de suas fêmeas. A pequena estava com os olhos vidrados a frente, enquanto Ykner mantinha seu poder sobre ela. Sem esperar pela ordem o macho puxa o dedo formado em uma garra em uma ponta negra e corta a palma da mão, fazendo o sangue negro fluir num linha fina, antes o mesmo enfiar a mão no peito da outra fêmea, tirando seu coração fora ainda pulsando em seu punho fechado.

Ília não tem tempo de acompanhar o movimento, ou demonstrar alguma reação antes que o macho erguer o órgão vermelho de sangue e a outra fêmea caísse morta. Os olhos ainda vidrados, agora, sem vida.

— Comece. — Ília ouve a ordem explícita, observando o macho apertando o coração entre os dedos. Permitindo que as gotas caiam sobre o pequeno altar que tinha no centro do espaço.

Ília entoa as palavras em seu idioma natal. Não se importando no momento, que o preço que ela pagaria por usar tais palavras seria algo que condenaria ainda mais sua essência. Ela não deveria estar usando o Leshon Hakodesh, a Língua Sagrada para tal ato... Era abominável, e, se ela já não tivesse sido expulsa, agora ela estaria condenada. Ela sabia que merecia sua condenação, entretanto.

Príncipe das SombrasTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang