CALLYEN


Mas que...?!

Encaro a parede de músculos a minha frente e me arrependo piamente quando o faço, está bem talvez não tão arrependida assim. O corpo bem desenhado a minha frente, era alto e esguio,e ainda assim extremamente forte, eu me xinguei mentalmente reparando por tempo demais nas linhas bem definidas, ou nos malditos músculos bem trabalhados e distribuídos pelo peito e abdômen e braços. E havia as tatuagens, que foi o que mais me chamou atenção. Porque eram lindas. Linhas runicas e espirais, seguindo um padrão a partir do ponto em uma espécie de v no centro do seu peito e seguindo pelos ombros até os cotovelos. Uma em especial chamou minha atenção, por ser extremamente parecida em linhas e formato com as minhas, estava entalhada em sua costela direita.

Me amaldiçoo quando reparo na porcaria da gota de água que escapa de ser pega pela toalha que ele tem nas mãos, e desliza pelo pescoço e então corre o peito bem desenhado

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Me amaldiçoo quando reparo na porcaria da gota de água que escapa de ser pega pela toalha que ele tem nas mãos, e desliza pelo pescoço e então corre o peito bem desenhado. Eu sinto o maldito arrepio como se a gota gélida de água deslisasse pela minha espinha e não nele.

Lembro novamente das palavras que eu, tão descaradamente, lhe disse enquanto estava embriagada. Deveria ser crime alguém ser tão bonito. Mesmo um macho illyriano que teve séculos para treinar sua beleza, não deveria ser tão bonito.

— Você está bem? — Azriel me questiona e então eu quebro o contato, percebendo que ele havia falado pela segunda vez.

— Sim... obrigada. — minha voz sai forçada e rouca, engulo a saliva, prendendo o lábio diante da situação. Ele desce a mão que estava ao redor do meu pulso, e passa por mim, não antes de me informar que eu deveria estar pronta o mais rápido possível para começar as instruções.

— Sim senhor. — sibilo baixo, mas o sorriso predatório que ele me lança antes que eu feche a porta do banheiro, me informa que ele ouviu.

Maldita boa audição feérica.

Minutos depois eu estava devidamente vestida, as mesmas roupas pretas e bota de antes, e novamente, meus cabelos estavam presos em duas tranças que vinham desde o alto até as pontas. Quando desço a cozinha há um prato com mingau e pão posto a frente de um dos assentos da mesa.

Azriel estava de costas diante da pequena pia, e só então reparei o quanto ele parecia enorme aqui dentro. As asas estavam elegantemente suspensas as costas, e devidamente vestido em couro negro illyriano, os cabelos escuros bagunçados e ainda molhados.

Engoli rapidamente o mingau e o pedaço de pão, que por sinal estavam muito bons, observando Azriel se alimentar rapidamente. Pouco tempo depois eu estava caminhando ao seu lado a mesma clareira de treino com ringues de antes.

Era incomodo estar passando por um campo de treino novamente, os mesmo olhares de julgamento, desdém e até mesmo ódio cru sendo lançados, mais precisamente, percebi, a Azriel. Os olhares direcionados a mim, eu entendia, era devido a uma fêmea e completa estranha ter derrotado de forma tão humilhante seu senhor, mas para ele... Os olhares distribuidos para Azriel era algo mais mortal, eu podia sentir o preconceito emanando da maioria alí, dentre fêmeas que eles supostamente ajudaram a alcançar o posto no campo de batalha, e principalmente dos machos, por ele — e Cassian, os bastardos reais da infantaria — terem assumido posto como os maiores e poderosos Illyrianos dentro de 500 anos, ao lado do grão senhor mais poderoso de toda a história de Prythian.

Príncipe das SombrasKde žijí příběhy. Začni objevovat