18. Point Of View Maven Calore

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Nada muito profundo... Acho que seria assim como eu poderia definir o que Mare e eu havíamos conversado em seu carro, afinal o assunto foi justamente o carro. Eu bem que estava interessado como ela havia se saído em seu teste para tirar carteira, em como ela estava agradecida por eu ter lhe ajudado, o que a expressão surpresa do seu pai dizia e terminar de ouvir a história de um dos seus irmãos, mas nós dois sabíamos onde queríamos chegar, e eu fui eu que pode tocar no assunto da noite de domingo nas desertas praia do norte da Califórnia.

- Me contaram que foram uma tarde e noite ridiculamente legais - eu comentei com Mare após o assunto ser distribuído e a vi balançar a cabeça, concordando. - Mas ande... Diga logo...

Ela soltou um riso mínimo.

- O que? - ela disse.

- Confesse que queria que eu estivesse lá - lhe respondi, a zuando.

Mare estalou a língua e firmou as mãos no volante.

- Estou dirigindo, Maven, não fale comigo.

Antes de disso, Mare não pode deixar de me questionar onde eu estava no dia anterior. Lhe respondi com sinceridade... As vezes você precisa dar atenção a seus pais.

Dei alguns segundos para o silêncio tomar alguns segundos do ambiente e falei:

- Evangeline gostou do você, sabia disso? - continuei a falar quando percebi que era isso que ela esperava. - Na hora do almoço, ela chegou até considerar você e Kilorn um casal em potencial. É... Pois é, não me responda, apenas continue dirigindo, preste atenção na estrada...

Ela sorriu.

- Ela mandou eu me ferrar - Mare disse.

- Ela não fez isso - eu retruquei.

Mare entrou no estacionamento do Novidos, se encaixando entre as vagas já ocupadas.

- Ela levantou o dedo do meio para mim. O que eu acho que é quase a mesma coisa.

- Não, não é. Acredite em mim.

Nós descemos do carro em sincronia.

- Péssima baliza - balancei a cabeça e franzi os lábios em falso desgosto.

Mare levantou as duas mãos, mostrando os dedos do meio.

Eu ri e lhe conduzi até uma das entradas. Era comum os alunos da NG irem até alí quando as aulas eram encerradas, por isso o lugar já começava a se encher de adolescentes vestidos com as cores do uniforme do colégio.

- Direto para o karaokê! - exclamou Mare.

- Ah! Qual é! - indignado, eu me manifestei. - Eu estou morrendo de fome desde o sexto período.

- Então você deveria ter comido mais na hora do almoço - ela deu de ombros e a segui admitindo para mim mesmo que não iria ter jeito que eu escapar dessa.

Andamos até o local onde acontecia as pequenas performances. Parcialmente vazio, era fácil enxergar o seu tamanho e espreitar o espaço. O modesto palco para os ousados participantes, um pequeno balcão de vendas a direita e as cadeiras e mesas altas espalhadas a uma boa distância uma das outras.

- Maven! - me virei para Mare ao ouvir seu chamado e percebi que ela já havia escolhido a música na extensa lista que analisava. - Laura Branigam!

Me aproximei dela raipidamente, descrente. Observei a nome da música na tela digital e em seguida o sorriso enorme no rosto de Mare.

- Não... - eu sorri, irônico.

- Covarde - ela retorquiu.

- Você está apelando.

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