capítulo 39

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Lawrence esfregou com delicadeza a ardente carne do traseiro com as mãos e logo, para seu alívio, tirou-lhe devagar o dilatador. Depois sentiu que tirava também o vibrador. E então não houve nada. A ausência dos objetos, e de seus golpes, foi quase chocante para seu corpo. Sentia muito ar a seu redor e uma palpitante necessidade de que a tocasse de algum modo.

Lawrence liberou as mãos e os pés. Podia mover-se, mas curiosamente seu corpo não estava disposto a fazê-lo. Ficou totalmente imóvel sobre a mesa, com a esperança de que se não fazia nada, ele respondesse de algum modo à necessidade de seu corpo.

— Fique de barriga para cima — disse-lhe com suavidade. Devagar, virou-se. A visão do rosto do Lawrence foi um bálsamo para sua mente e seu corpo ofegantes. Seus olhos percorrendo-a eram um consolo, mas só seu contato poderia curá-la. Sem dúvida, ele sabia e por isso não importava que disfarce levasse ou que fotos tomasse, ao final, ela sempre se submeteria a ele.

— Fecha os olhos. E mantenha-os fechados ou terei que tapa- los— advertiu-lhe.

"Oh, não", pensou.

Não sabia quanto mais poderia suportar. Acreditava que já tinha acabado.

Mesmo assim, obedeceu e fechou os olhos com força. Ouviu que Lawrence se afastava uns passos e lutou com toda sua força de vontade contra o impulso de olhar.

Sentiu que se aproximava e então algo suave como uma pluma roçou a clavícula. Percorreu-lhe os seios, fez-lhe cócegas nos mamilos, logo deslizou sem pressa pelo umbigo até que lhe acariciou a coxa.

— Abre as pernas — ordenou-lhe Lawrence.

Quando esteve aberta para ele, aquela suavidade revoou sobre seu sexo e lhe fez cócegas no clitóris até que sentiu que a pélvis arqueava para cima. Então notou a cálida carícia de sua língua que a levou quase ao clímax.

Camila gemeu, esticou os braços, puxou-o para pô-lo em cima dela, para que fizessem sexo. Mas Lawrence ignorou sua frenética demanda e se centrou só em seguir o rastro da língua com o dedo, até que o deslizou no seu interior.

Camila se contorceu contra ele. Sentiu o orgasmo perto e se surpreendeu baixando a mão para acariciar o clitóris e assim poder alcança-lo, mas Lawrence a desviou.

— Se levante — indicou-lhe. — Te apóie em mim e mantenha os olhos fechados.

Tremiam-lhe as pernas e rodeou a cintura com um braço quando seus pés descalços tocaram o chão frio. Guiou-a pela quarto até que soube que estava no corredor.

— Agora já pode abri-los — disse-lhe.

Camila abriu os olhos e o viu nu, seu membro duro e mais que preparado para ela. Lawrence pegou a sua mão e a colocou sobre a ereção enquanto tirava uma camisinha. Camila moveu a mão devagar e o sentiu palpitar sob os dedos. Surpreendeu-a descobrir quanto desejava o ter na sua boca. Ajoelhou-se, esticou um braço por atrás dele e o atraiu para si. Lawrence gemeu e empurrou para frente, enchendo a boca mais rápido do que tinha esperado. Virou-se um pouco para trás, passou a língua por toda a longitude e logo voltou a inclinar-se para frente para abrange-lo inteiro.

Lawrence gemeu e o som de seu prazer fez que encolhesse o estômago de excitação. Acariciou-lhe a mandíbula com a mão e começou a entrar e sair de sua boca a um ritmo enlevado, até que saiu de tudo e pôs a camisinha. Atraiu-a para ele, tomando seus seios entre as mãos e beijando-a com força. Camila sentiu seu membro contra o estômago e se prendeu a ele. Então, com um rápido movimento, Lawrence a pegou nos braços e a levou até ao quarto. Deitou-a na cama, onde sentiu o edredom frio nas costas. Mal teve tempo de abrir as pernas antes de que ele se colocasse em cima e a enchesse tão repentinamente que a fez gritar.

Sua mente se deslizou a aquele espaço que só encontrava com ele, uma suspensão do pensamento que a convertia em puro nervo, tremente de prazer e avançando para a liberação. Lawrence entrava e saía de seu interior, reduziu o ritmo e ajustou o ângulo para lhe roçar o clitóris com o membro numa investida. Camila ofegou e cravou as unhas no traseiro, mantendo-o no seu interior enquanto o orgasmo chegava em ondas que fizeram que todo seu corpo se estremecesse.

— Goze — murmurou a Lawrence de uma vez que deslizava as mãos para cima para lhe acariciar as costas.

Ele o fez, com o rosto enterrado no seu cabelo e umas investidas mais rápidas e duras, até que seu corpo estremeceu contra o seu e ficou imóvel.

A Bibliotecária Where stories live. Discover now