Capítulo XXXV

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(n/t: *cantando* FELIZ LUKE DAYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY *pra quem não sabe, é um dia especial em que eu estou mais legal e atualizo todas as minhas fanfics*)

Harry acordou com um aperto em sua cintura.

Ele pensou por um instante.

Ele não tem um animal de estimação, Gemma não dorme com ele desde… sempre, e ele não se lembra de ter ido para a cama dos pais.

Sendo a pessoa sensata que ele é, ele fez o que qualquer pessoa sensata sendo — basicamente — esmagada: começou a estapear a pessoa. De olhos fechados. Porque Harry Styles é muito sensato.

“OUTCH,” alguém gemeu ao seu lado.

Alguém está gemendo ao lado de Harry, e ele, em seu estado sensato e sonolento de ser, começou a pensar coisas do tipo: “ai meu hércules, eu fiz sexo!”, e então o mini Harry de seu ombro respondia com “você ainda é BV, idiota”, logo a seguir o outro retrucava com “você não sente dor na porta dos fundos, sendo assim, você não está grávido,”.

Harry enlouqueceu. Se sentou de abrupto e começou a gritar, apontando para Louis, que coçava os olhos.

“VOCÊ ESTÁ GRÁVIDO, VOCÊ ESTÁ GRÁVIDO! AI MEU SANTO ROSA, MINHA MÃE VAI ME MATAR, NÃO— A GEMMA VAI ME MATAR, SOCORRO, EU NÃO CONSIGO NEM FAZER MIOJO SOZINHO—” O cacheado divagou, os olhos marejando.

“Eu estou o que?” Louis perguntou com a voz rouca, e Harry preferiu ignorar o arrepio que subiu por seu corpo.

“GRÁVIDO, Louis! EU NEM AO MENOS SEI SEU NOME DO MEIO, EU SEREI UM PAI TÃO IRRESPONSÁVEL— ESPERA, EU VOU SER O PAI, NÃO VOU? EU SOU MUITO MÁSCULO PRA SER A MAMÃE,” Harry chorava com vontade, soluçava e seus ombros subiam a desciam conforme ele o fazia.

“Tudo bem, eu posso ser a mamãe, eu sou o menor, de qualquer jeito. Não chore, Haz.” Louis se levantou, depositando um beijo no nariz de Harry, descendo os lábios lentamente e os escovando contra os do cacheado.

Styles arregalou os olhos, gritando. E então, sua visão ficou branca e ele se levantou da cama rapidamente, suando e com os cachos molhados grudados em sua testa e nuca.

“AI MEUS DEUSES,” Harry gritou, acordando os outros dois garotos do quarto.

“Você está bem, Harreh?” um Niall preocupado e descabelado se levantou do chão apressado, parando ao lado de Harry.

“Melhor agora que sei que Louis não vai ser mãe dos meus filhos,” Harry murmurou.

“Ugh— calem a boca, seus filhos da pu— espere, o que? Eu não vou ser o que?” Louis se sentou rapidamente, o rosto amassado e seu cabelo parecendo um ninho de passarinho.

“Você está grávido, e eu sou o pai, e eu sei que meu pau é grande e faz milagres mas eu não conseguiria engravidar um homem e—” Harry chorava, os ombros subindo e abaixando conforme ele suspirava em busca de ar.

Niall olhou para Louis, para Harry, para Louis de novo e então teve um acesso de risos. Ele estava vermelho, lágrimas saíam de seus olhos, que estavam apertados com força, e ele estava curvado e com as mãos segurando a barriga.

“Você—” tentou respirar. “Sonhou—” tentou respirar de novo. “Que comeu o—” suspira, enxuga as lágrimas. “Louis?”

Niall não conseguia falar, de tanto que ria. Harry parara de chorar e olhava o menino infantilmente, o lábio inferior tremendo e os olhos brilhando com lágrimas.

“Você sonhou que estava me comendo?” Louis perguntou depois de alguns segundos de silêncio. Harry abriu a boca, sem saber o que dizer, enquanto Niall estalava os dedos e fazia um pote de pipoca aparecer em sua mão, comendo com vontade e olhando como se assistisse a uma peça. Harry desviou o olhar do moreno, dando de ombros e corando.

“Eu tenho cara de bottom?!” Louis perguntou, girando os olhos, mas não conseguiu evitar o sorrisinho de lado ao que Harry estava se transformando no possível ganhador do Garoto Tomate Século XXI.

-x-

Passado a vergonha alheia — para a felicidade de Harry e infelicidadede de um telespectador feliz, vulgo Niall —, eles se arrumaram e caminharam lentamente para a escola. Ao que eles entraram na mesma, tudo parecia normal, tirando os olhares atrevidos que atiravam para Louis, que vestia uma calça que marcava até demais partes que não deviam, segundo Harry.

Eles se sentaram no fundo da sala de aula enquanto o professor maluco de Harry divagava sobre fadas.

“—e elas são assassinas! Eu vi uma correndo atrás de mim com uma faca! Tentaram me matar!” ele jurava, afobado.

“Se me permite dizer, professor,” Louis começara, e enquanto a turma toda se virava para ouvir o que ele diria, Niall e Harry empalideceram. “Não é preciso ser uma fada pra querer correr com uma faca atrás de você.”

A turma toda caiu em gargalhada, enquanto Louis mordia uma caneta — do Harry — e sorria de lado para o professor, que tinha as bochechas extremamente vermelhas.

“Para fora, agora!”

“Me obrigue.” Louis disse calmamente, passando a mão em seu cabelo (Niall jurara ter ouvido suspiros na classe).

“Ora, seu bastardo—” o professor começara, mas Niall se levantara.

“Vamos Louis, não se misture com essa gentalha.” O loiro falso disse e fingiu jogar o cabelo enquanto se retirava — sozinho — da sala e batia a porta com força. A turma toda fora liberada, porque o professor estava tão constrangido, e as risadas eram tantas, que ele não conseguiria dar aula hoje.

Louis se levantara e andara — rebolando — para fora dali.

“Porra, tomlinson.” Harry murmurou, recolhendo seu material e saindo dali.

Fairly Oddparents (Portuguese Version)Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt