•Trinta•

1.4K 78 24
                                    

Demetria passeia novamente em seu conversível branco com verniz brilhante pelas ruas. Aperta o volante com força, enquanto Selena canta em um tom alto e forte.

- It feels like you don't care, why don't you recognize? I'm so rare... - Ela batuca no ritmo da música, para aliviar a ansiedade que tomava conta de seu ser. - Nós já estamos chegando, amor?

- Sim, Sel. Inclusive, nós já chegamos, é logo ali. - Demetria estaciona em um apartamento cinza de vários andares, que tocava suavemente o céu azul que cobria os cabelos morenos de Selena. Ela segura timidamente a mão da maior, que fala com o porteiro calmamente, vendo que eram conhecidos. Ela aperta o número sete no elevador, que coincidentemente também era o número do apartamento no qual ambas adentram. Era um apartamento sem muita mobília, com um ar estagnado de que ninguém havia estado lá haviam meses. Demetria olha para Selena.

- Bom... Fique a vontade. - Demetria sorri, colocando suas coisas no sofá.

- Você tem duas casas?

- Bom... Esse apartamento é a herança do meu pai pra mim, junto do carro. Pelo visto ele sabia investir em ações.

- E porque nós estamos aqui?

- Bom... Pra cumprir o que te prometi.

- E o que você me prometeu?

Demetria chega por trás de Selena e a abraça, beijando seu pescoço.

- Prometi que ia te levar pra comer... - Demetria chega perto do ouvido da menor. - E depois ia te comer... Bem devagar.

Selena suspira pesadamente, sentindo sua boceta dar os primeiros sinais de que necessitava de alívio. Demetria cola seus corpos, beijando-a com desejo enquanto suas mãos passeavam delicadamente pelo corpo de Selena, que começava a ficar ofegante com os toques e provocações da mais velha, que a fazia ficar excitada, e com expectativa do que viria a seguir. Demetria finaliza o beijo com um selinho.

- Você é malvada, senhorita Lovato. - Selena suspira, decepcionada por terem terminado o beijo tão cedo.

- Você vai ver quem é malvada quando você estiver cavalgando nos meus dedos como uma vadiazinha necessitada. - Demetria aperta fortemente a bunda da menor, repetidas vezes, enquanto a mesma suspirava pesadamente, tendo sua calcinha tão molhada que incomodava. Selena começa a tirar sua camiseta, sentindo o calor inevitável tomar conta de seu corpo, assim como a sede pelo corpo de sua namorada e a vontade enorme de beijar seus lábios. Demetria faz o mesmo, tirando suas roupas e ficando completamente desnuda ao passo que volta a beijar Selena, jogando a mesma em seu sofá. Ela pega seu cinto do chão, e ordena a Selena que fique de quatro, coisa que ela prontamente obedece.

- Sua bunda é tão gostosa. - A mais velha pontua, enquanto prende as mãos de Selena em suas costas, não tão forte, mas o suficiente para que a mesma não conseguisse mover os braços. Um tapa forte é desferido em sua bunda, fazendo com que a mesma não sentisse tanto a dor que aquilo lhe causava, mas sim o prazer.

- Eu vou te foder tanto. - Outro tapa é desferido em suas nádegas, e então outro, e outro, enquanto a outra mão de Demetria provocava a entrada de Selena, colocando apenas a ponta de seu dedo e retirando logo em seguida, o que fazia com que a boceta da mesma se fechasse contra o nada.

- Por favor, Demetria... Eu faço o que você quiser... Mas me fode. - Selena suplica, segurando ao máximo os gemidos que lutavam para sair de sua garganta.

- O que a minha vadiazinha disse que quer que eu faça? - Demetria pergunta, com um sorriso lascivo marcando seus lábios, em falsa desinformação, enquanto seus dedos fazem pressão no clitóris de Selena.

- Que você... Me foda... Eu imploro... - A garota suplica, em seu último apelo, enquanto Demetria penetra dois de seus dedos em sua boceta, estocando com força enquanto Selena mordia seu próprio braço.

- Vai, amor... Geme pra mim, bem alto. - Ela volta a bater na bunda da mais nova, a qual adquiria um tom vermelho escuro. - Deixa todos escutarem o quão bem você está sendo fodida. - A mais velha penetra mais um dedo, fazendo com que Selena gritasse, sem se importar se os vizinhos ouviriam ou não. Demetria continua estocando até que a mesma comece a contrair as pernas, fazendo com que a mesma vá mais fundo e mais forte, encontrando seu ponto sensível, que é acertado várias vezes, até que a mesma se derrame nos dedos de Demetria, que ficam encharcados com o gozo de Selena. Selena respira fundo, relaxando ao receber o tão esperado alívio. Demetria desata as mãos de Selena, que tem seus punhos marcados pelas tentativas em vão da mesma de se mexer. Ela realmente não ligava se ia ficar ali ou não. Ambas vão tomar banho, ou tentam, terminando algum tempo depois. Elas deitam na cama de lençóis brancos.

- Amor...

- Diga, princesa.

- Eu tô com fome...

- Vamos pedir algo?

- Eu queria tanto comer tacos.

Selena levanta e vai até a cozinha, ligando para a taqueria mais próxima e pedindo dois tacos com tudo o que tem direito, ouvindo sons na sala de estar.

- O que você tá fazendo, amor?

- Bom... Estava vendo os vinis do meu pai.

- E o que você achou?

- Um disco do Paul Anka... meu pai adorava ele.

- Eu adorei essa música, é tão... vibrante.

Você me permite, senhorita?

- O que?

- A honra desta dança.

- Com certeza, senhorita.

Put your head on my shoulder

Hold me in your arms.

Coloque sua cabeça no meu ombro

Me segure em seus braços

Demetria puxa Selena, colando os corpos de ambas. Uma valsa lenta se inicia, seguindo o ritmo da música.

Babe, squeeze me, oh, so tight

Show me, that you love me too

Querida, me abrace, oh, tão apertado

Me mostre que você me ama também

Elas giram na sala, com os pés descalços, sentindo as cócegas do tapete abaixo dela em seus dedos.

Put your lips next to mine, dear

Wont you kiss me once?

Ponha seus lábios perto dos meus, querida

Você não vai me beijar?

Selena levanta seu olhar para Demetria, que a gira sobre ela mesma, sorrindo.

Babe, Just a kiss, good night

Maybe, you and i will fall in love

Amor, apenas um beijo, boa noite

Talvez, eu e você nos apaixonemos

Selena cola seus lábios aos de Demetria, sem aprofundar, permanecendo assim, apreciando a companhia uma da outra, até que a música acabe e a campainha toque, anunciando que os tacos chegaram. Ambas começam a comer, até que o telefone de Demetria toca.

- DEMETRIA? ONDE VOCÊ ESTÁ? - Era Amanda. A mesma grita.

- Uh... Amanda? Eh...

Date: Me, Please. | Semi (reescrevendo)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora