Phantasm - Camila/you (Pt-br)

Chapter 24 [📱]

Volteiii! Como foram as festas de fim de ano bebês? Espero que bem! Eu ainda tenho que responder muitaaaa coisa, desculpa por não ter respondido antes, mas vou tirar um tempo para fazer isso, tudo bem?

Pergunta para interação: Qual a música favorita de vocês? A minha é everything I wanted, sim da Billie <3

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"Babe, eu não sei sobre isso. Talvez a gente possa remarcar ou—ai ai!"

Camila estava apertando minha bochecha enquanto eu checava meu reflexo no espelho. Eu tentei alcançar sua bochecha para apertar, mas ela continuou a desviar dos meus ataques. Assim que ela me deixou ir, eu estava resmungando enquanto via minha bochecha ficar dez tons mais vermelhos.

"Você não precisava fazer isso!" Eu chorei.

"Bem, você não precisa ser um bebêzão agora, precisa?" ela devolveu.

"Ah isso foi negativo, motoqueiro fantasma," Macy gracejou quando entrou em meu quarto. Revirei meus olhos quando as duas garotas se juntaram para fazer bullying comigo e olhei novamente para meu reflexo.

Uma semana depois do acidente, meu pé estava quase completamente sarado. Os analgésicos ajudaram muito e ser cuidada pela sua namorada também não era ruim. Entretanto, melhorar significa que você pode fazer coisas como uma pessoa normal novamente. Agora, eu não estava me opondo a isso—sem reclamações na real. Mas também significa que e a Camila pode me obrigar a fazer as coisas que ela quer.

E isso inclui conhecer seus pais.

"Olha," Eu disse quando me virei na direção da Camila. "não é que eu não queira. É só que... digo... eu já os conheci, sabe? P—por que eu preciso conhecer de novo?"

Ela cruzou os braços e levantou uma sobrancelha para minha péssima desculpa. "Mas não como minha namorada."

"Ela te pegou ali, mana," Macy gracejou.

"Macy, você deveria estar do meu lado."

Ela fingiu estar machucada e em choque. "S/n S/s, eu não estou no lado de ninguém... exceto o da Camila."

Camila me deu um olhar convencido enquanto eu enterrava meu rosto em minhas mãos. "Eu não consigo vencer com vocês, consigo meninas?"

"Não, não consegue," minha namorada disse, me dando um rápido selinho. "Agora vamos, não queremos estar atrasadas."

"Tá," resmunguei. Segui a Camila para fora do quarto mas não antes que a Macy falasse 'cadelinha' em um sussurro.

Minha mãe estava na sala de estar vendo TV enquanto um guarda estava sentado ao seu lado. Eu nem tenho certeza se ela estava vendo ou só encarando o nada novamente. Depois daquele dia, ela não falou ou fez algum movimento para indicar sinal de consciência. Era como se ela fosse uma concha vazia de si mesma. 

Senti o aperto da Camila ficar mais forte quando ela me viu encarando minha mãe. Eu dei um rápido beijo em sua cabeça antes de ir para a sala de estar. O guarda assentiu para mim quando eu me ajoelhei a sua frente. Seus olhos ainda estavam vazios e sem vida.

"Mãe, eu vou conhecer a família da Camila hoje." Eu pausei, mas não tive resposta. "Me deseje sorte para o que o Alejandro não me mate." Botei as mãos em sua bochecha e beijei sua testa. "Eu volto logo."

Rapidamente fiz o caminho de volta para a entrada. "Vamos lá," eu disse para a Camila. Entretanto, antes que eu pudesse abrir a porta, ela pegou meu braço e me virou. Ela me olhou e enxugou as lágrimas ameaçando a cair dos meus olhos.

"Salve suas lágrimas para quando meus pais te interrogarem."

Eu ri e notei que a Camila sabia exatamente o que fazer para me deixar melhor. Ela era minha bengala, meu anjo da guarda—pronta para me apoiar quando eu precisasse. Deus, eu estava tão apaixonada por essa garota.