Hóspede.

116 11 1
                                    

•Soap- Melanie Martinez •

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Soap- Melanie Martinez •

As meninas se juntaram a nós, com uma garrafa de vodka, nós estávamos dançando todas juntas, e garrafa ia passando de mão em mão, apesar de ter um gosto terrivelmente horrível eu estava tomando, só queria continuar nessa vibe boa.

–Sam, é melhor você parar de beber– Nanda disse tirando a garrafa da minha mão, eu a olhei brava, mas não relutei, ela tinha razão, eu já estava no nível de ver tudo apenas como um borrão.
O grupo deu uma pausa, então ligaram uma caixa de som, onde começou a tocar funk, fazendo as pessoas comemorarem, inclusive nós. Começamos a dançar conforme o ritmo, e quando me dei conta, nós 5 fizemos uma fila, e começamos a descer juntas até o chão, e é claro que isso não deu bom para mim. Estava atrás de Raquel, e quando nós fomos subir de novo, Nanda esbarrou sua perna na parte de trás do meu joelho, e eu joguei todo meu corpo em cima de Raquel, Nanda tentou me segurar sem sucesso, e Quel também já não tinha forças para aguentar meu peso, não sei como não caímos totalmente no chão, ela ficou de quatro e eu caí por cima dela de uma forma muito estranha. Quando nos levantamos com dificuldade as garotas estavam rindo descaradamente, e algumas pessoas que estavam perto nos olhavam estranho, que vergonha.
Me senti aliviada quando olhei para mesa onde Rafael estava e não o vi, pelo menos ele não tinha presenciado aquilo.

–Amiga, a gente precisa sentar– eu disse para Raquel, que me ignorou e voltou a dançar como se nada tivesse acontecido, e eu decidi acompanhá-la.
Senti uma mão no meu ombro, e pensei ser algum cara querendo dar em cima de mim, ou algo assim, mas quando me virei, era o Rafael.

–Você se machucou?– ótimo, ele tinha sim visto o tombo.

–Não, não foi nada, não se preocupe.

–Eu estou preocupado– ele segurou meu braço– você mal consegue ficar de pé.

–Não é verdade– discordei, e segundos depois torci o pé e teria caído do chão se ele não estivesse me segurando.

–Está vendo? Vem, vamos sentar ali um pouco– ele tentou me guiar, mas Raquel segurou minha mão de novo, querendo dançar.

–Eu estou bem aqui– disse à ele é puxei meu braço de volta.

–Vamos, Sam, você não devia beber assim– ele insistiu– me sinto na obrigação de ficar perto de você.

–Então fica perto aqui comigo– segurei sua mão e comecei a mexê-la junto comigo, querendo que ele dançasse.
Por algum tempo, ele ficou parado, como se não soubesse o que fazer, então eu decidi dar outro empurrãozinho, levei a mão dele até minha cintura e comecei a mexê-la, ele me olhou meio surpreso, e depois olhou para sua mão no meu corpo, ele fez um movimento como se fosse colocar a outra, mas desistiu no meio do caminho.

A Irmã ExemplarOnde histórias criam vida. Descubra agora