Samantha sempre quis experimentar o amor verdadeiro, encontrar um garoto no qual ela ame e que a ame também, aquele amor maravilhoso que se podia sair gritando pelo mundo que está apaixonada, que é a pessoa mais feliz do mundo e nada mudaria isso.
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–Eu não acredito que você vai dar um fora no meu amigo para ficar com esse branquelo com cara de noia– Raquel exclamou irritada depois de eu ter mostrado uma foto do gatinho da loja, que agora eu sabia que se chamava Nicolas– garoto todo torto, Samantha– eu comecei a rir do jeito que ela havia falado, ela sempre criticava meus crushs, a Quel era muito bonita então dependendo da situação, ela costumava ser exigente com a aparência dos garotos, inclusive dos meus.
–Amiga, para, eu achei ele bonito– disse entre risos. Eu não sabia se tinha mesmo achado ele bonito ou só tinha gostado do estilo dele, o importante era que o conjunto da obra me atraiu.
–Só não é mais feio que aquele baixinho do 2° ano– ela disse me fazendo lembrar do garoto horrível que eu tinha ficado ano passado, a gente estava em uma social do pessoal da escola e eu estava sem beijar há 5 meses, em minha defesa.
–Ele não é feio, é conceitual– Raquel fez cara de tédio para mim ao ouvir aquilo.
–Olha esse sorriso frouxo, não se compara ao sorriso certinho e brilhante do meu amigo– eu revirei os olhos, ela não achava ele tão horrendo, só queria que eu ficasse com o Luan– os seus filhos nem iam ser tão brancos, cara– ela lamentou e eu dei um tapa em seu braço, eu e o Luan não tínhamos nada e ela já pensava nos filhos.
–Não enche Raquel, não quer dizer que eu nunca mais vou ficar com ele, só não vou no sábado– Luan tinha me chamado para ir à casa dele no sábado à tarde porque ele estaria sozinho. Mas sábado à tarde eu tinha outro compromisso, e também não estava afim de ficar sozinha com ele.
–Libera logo essa joinha para ele– ela disse se referindo à minha vagina, e eu abri a boca surpresa com a safadeza dela.
–Cala a boca– dei um tapa em seu ombro, e me levantei da cama onde estávamos deitadas.
–Pelo jeito você quer ver ele implorar, o garoto tá doidinho por você, coitado– eu não dei bola para ela, sabia que aquilo não era verdade, ele só queria aquilo comigo. Fui até a tomada perto da porta, me abaixei para colocar meu celular para carregar, e quando me levantei, Sarah passou pela porta do meu quarto, sendo acompanhada por Rafael. Meu coração errou as batidas, quando ele parou rapidamente na porta, me lançou um sorriso e um aceno com a mão.
–Oi Rafa– respondi baixo e tímida, toda vez que nos encontrávamos assim de repente era como tomar um soco no estômago, não sabia como me comportar na frente dele.
–Oi Rafa– Raquel disse alto para ele ouvir do corredor, me imitando com um leve tom de ironia e brincadeira.
Eu fechei a porta, e me virei para minha amiga que me olhava rindo.
–Viado, ele é muito gato mesmo.
–Eu sei disso– respondi empolgada, me deitando de novo ao lado dela.
(...) No portão da minha casa, Raquel esperava nervosa e ansiosa a mensagem de Augusto, que avisaria quando estivesse por perto, onde combinaram de se encontrarem.
