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Patrick me abraça e me equilibra.

- Você está muito ruim mesmo! - ele diz rindo. Assinto e me afasto gargalhando.

- Droga! Era minha tática de conquista! - ele me abraça novamente.

- Você já me conquistou antes. - me afasto e balanço a cabeça em afirmação.

- Ótimo! - digo rindo. Patrick namorou Pâmela antes que me conhecesse. Sabe essas histórias de apostas para ver quem tem coragem de ficar com a garota e no final humilham ela? Eu fui apostada. Patrick ganhou a aposta, mas acabou se separando de Pâmela e me pedindo perdão. Nunca tivemos nada além de uma noite e Pâmela me odeia, mesmo sendo ela que fez a brincadeira para me humilhar. Quase pedi transferência do colégio e acabei virando alvo de bullying. Patrick não saiu do meu lado, e se tornou um dos meus melhores amigos do ensino médio. Ele me ajudou a ser reintegrada nos grupos e agradeço por isso.

Voltamos a dançar e um garçom passa com outros copos de bebida, tento pegar um e ele não deixa.

- Chega de beber. - ele diz. - Que tal outra água? - assinto. Ele assente. - Fique aqui. Vou buscar. - assinto. Começo a dançar novamente e sinto mãos em minha cintura. Olho para trás e vejo Elliot. Danço com ele e sinto seu rosto perto do meu pescoço. Afasto Elliot.

- Cuidado aonde você vai colocando esse rosto rapazinho. - ele revira os olhos.

- Continua a mesma. - ele diz. Assinto e sorrio. Elliot é um dos melhores amigos de Patrick e é um canalha. Muito bonito aliás, mas não deixa de ser um canalha.

Depois de certo tempo Patrick retorna e me entrega a água. Bebo metade e ele bebe a outra metade. Continuamos dançando e aos poucos começo a sentir um calor insuportável. Ignoro e continuo dançando. Erick se junta a nós e me cutuca.

- Vejo que está se divertindo. - assinto.

- Essa noite irei esquecer que sou Ayla Silver e apenas serei uma jovem vivendo o melhor da juventude. - ele ri.

- Adoro! Assim que se fala. - ele fica durante um tempo dançando conosco e acaba saindo depois acompanhado com um garoto. Provavelmente vai subir para algum quarto. De alguma forma as festas na casa de Pâmela sempre são polêmicas, e as melhores na visão de todos, porque eles podem usar a casa como se fossem deles. É quase uma American Pie da vida real. "Não que isso seja bom!" Mas ela é rica, e despreocupada, e pouco se importa que usem sua casa à vontade.

As luzes são apagadas do nada e os jogos de luzes apenas continuam acesos. Um DJ sobe na parte que fica o equipamento de som e todos entram em êxtase. Ele começa a coordenar as músicas e continuo dançando. Sinto vontade ir no banheiro e coloco as mãos sobre os ombros de Patrick.

- Vou no banheiro e já volto. - ele assente.

- Consegue chegar lá? - assinto. Saio em direção a parte de dentro da casa e desvio de alguns. Assim que o garçom passa me sirvo de uma bebida. Começo a tomar ela e uma mão toca a minha. Helena sorri.

- Oi! Você veio! Eu não acredito que veio! - ela parece eufórica. Ela olha para o copo na minha mão e gentilmente toma ele de mim, bebe o resto de minha bebida. Pisco confusa.

- Vim... - digo um pouco indignada com ela. - Erick nos trouxe. - ela arregala os olhos e sorri maliciosamente.

- Então foi ele que trouxe você. - assinto e sorrio.

- A festa está ótima! - ela assente e parece criar um plano diabólico em sua mente.

- Está mesmo! Onde você está? - aponto para fora.

- Perto do Dj, estou com Patrick. - Ela abre a boca e volta a fechar, sorrindo alegremente.

- Com Patrick?! O garoto que te humilhou no colegial e depois se apaixonou por você? - Assinto. Helena sabe bastante sobre mim. Acabamos conversando bastante. Outras coisas ela diz que ficou sabendo por passarinhos. Deve ser Erick contando minha vida cheia de vários nadas. Erick é bem próximo de Helena e Tony. Conheci ele através de Helena e desde então ele nunca mais se afastou. Minha bexiga aperta.

- Preciso ir! Estou precisando usar o banheiro. - ela assente.

- Quer que eu te acompanhe? Parece bem tonta e meio bêbada... - nego.

- Não precisa. Pode voltar para o Tony. Ele deve estar preocupado e odiaria ver você falando comigo. - digo e me sinto horrível. Realmente queria ter um tipo de relacionamento saudável com ele. Ela revira os olhos.

- Só moramos juntos. Sua mente que chegou a essa conclusão de que somos praticamente casados. - assinto e me afasto acenando. Trombo em uma menina e ela me olha com cara feia.

- Desculpe. - digo em voz alta para que ela escute e continuo caminhando para o banheiro. Assim que chego no banheiro fecho a porta e puxo a meia para baixo. Alívio minha bexiga e me visto. Dou descarga e lavo as mãos. Assim que vou abrir a porta, quase me desequilibro e caio dentro do banheiro. "Opa! Cuidado Ayla!" Forço minhas vistas e destranco a porta. Volto para a área de piscina e me aproximo de Patrick. Ele parece aliviado.

- Achei que teria que te buscar. - ele diz perto do meu ouvido. Ignoro. Voltamos a dançar e vejo Helena se aproximar. Ela para ao lado e o pessoal de Tony se aproxima. Vejo Tony e ele me olha de relance apertando o maxilar. Me sinto triste. Camille acena timidamente e sorrio. Volto a dançar e me sinto mal. "Vim para esquecer meus problemas! "

O garçom passa e pego outra bebida. Antes que Patrick tome ela de mim, bebo apressada. Ele balança a cabeça me repreendendo. Sorrio e seguro seu queixo. Coloco o outro braço por cima de seus ombros e me equilibro nele. Me aproximo de seu ouvido.

- Qual é! Relaxa. - digo. Ele se afasta um pouco e parece tenso.

Dançamos durante um tempão e a música começa a me envolver. Sorrio para Patrick e coloco as mãos em seu abdômen, enfio por baixo da camiseta, e acaricio seu abdômen. Ele segura minha nuca e a dança começa a ficar realmente muito quente.

O brilho do jogo de luz produz variações e me distraio. Seguro seu rosto com as mãos e acabo beijando Patrick. Ele apoia as mãos em minha cintura e se afasta.

- Você está bêbada... - nego.

- Eu estou ótima! Vim para me divertir. Acho que mereço isso não é? - faço cara de cachorrinho que caiu da mudança. Ele sorri e olha para o lado mordendo o lábio. - Ei! - grito. Ele volta a olhar para mim. - Patrick... - faço minha expressão mais inocente. Ele me beija e me puxa para mais perto. Mordo seu lábio e jogo os braços por cima de seus ombros.

O beijo se aprofunda e me aproximo o máximo possível de seu corpo. Desço uma mão e aperto suas partes baixas discretamente. Ele segura meu pulso e afasta minha mão mordendo meu lábio. Ele para o beijo e se aproxima do meu ouvido.

- Quer sair daqui? - assinto. Ele se afasta e me gira segurando minha cintura, me guiando. Entramos na casa e acabo sorrindo. "Somos amigos afinal! E ele já foi mais que um amigo no passado!" Subimos as escadas e tropeço. Começo a rir. Patrick me equilibra. - Cuidado Ayla. - assinto e olho para ele logo atrás. Ele sorri. - Se cair vai derrubar nós dois.

- Tá bom, prometo não cair. - digo e continuamos subindo. Assim que chegamos no andar de cima caminhamos até uma das portas que está com a chave para o lado de fora. Ele destranca a porta e entramos. Ele fecha a porta e tranca ela. Me jogo na cama e olho para Patrick. Ele puxa a camiseta para cima e sobe sobre mim. Sorrio. Ele beija meu pescoço e fecho os olhos gemendo baixinho. Ele sai no segundo seguinte de cima de mim e abro os olhos, minha visão está embaçada, mas tenho certeza do que vejo. - Tony?

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Deixa a menina se divertiiiiiir

Imagina se um meio irmão, que nem se aproxima de você, te impede de aproveitar a vida.

Qual o problema em Anthony?!

O conto do Lobo MauМесто, где живут истории. Откройте их для себя