Hopeless

16° O todo

Derek estava nervoso e parecia que Stiles estava se divertindo com isso no mínimo levemente, normalmente se irritaria profundamento com isso, mas olhar para aquele sorriso sapeca agarrava-o por inteiro e se sentia o maior bobo do mundo com toda a felicidade se sentia tão sortudo quanto possível.

-E então Derek no que você trabalha? - Noah havia começado o interrogatório assim que se sentaram na mesa e o barbado sorriu e falava firme sem deixar o nervosismo afetar a si, anos no tribunal o deixaram bem afinal.

-Sou dono de uma empresa de advocacia. - a resposta que nem Stiles sabia na verdade, quer dizer sabia que era importante quando trabalhou como garçom naquela festa a meses atrás, só não sabia o porquê. -Apesar de estar ajudando pequenas empresas agora para que dêem lucro no futuro. - deu de ombros -Stiles contou que é xerife.

-Sim, normalmente não nos damos bem com advogados. - comentou e Derek riu por fora e xingou por dentro.

-Estou fora dos tribunais a anos, não pude ficar ou acabaria ficar grisalho aos 30 anos. - brincou

-Você era bom? - Stiles perguntou curioso.

-Acho que sim. - deu de ombros -Ganhei certa fama por isso aquela festa em que nos conhecemos, um cliente poderoso queria me agradecer, quando o ajudei não era nada.

-Você gosta de arte? - o xerife continuou apontando para o quadro que Stiles havia pintado.

-Foi um presente de Stiles antes de começarmos a sair, acho que não estaríamos juntos hoje se não fosse por ele. - a última frase saiu mais para si mesmo.

-Verdade se não tivesse chego naquela hora eu.. - o pintor parou de falar desconfortável e Derek não conseguiu não se irritar com a lembrança logo pegando a sua mão e a apertando firmente.

-Que hora? - o barbado olhou para Stiles como se perguntasse se poderia dizer ou ele mesmo faria isso.

-Seu filho estava trabalhando de garçom quando o conheci e ele acabou caindo com um monte de champanhe em cima de mim, quando nos vimos pela segunda vez me disse que queria agradecer por protege-lo de sua chefe e como agradecimento me disse que poderia escolhar um quadro que ele havia pintado. Quando finalmente fui a casa dele a porta estava aberta e Jackson estava lá havia destruído um bucado de coisa, gritava com Stiles e segurava pelos cabelos. - sua mão se fechou em punho -Lhe dei um bom soco e se não fosse por seu filho acho que teria dado mais, a polícia chegou e o levou e foi como eu soube de toda a situação.

-Obrigado por salva-ló. Você é um bom homem. - o barbado sorriu e negou

-Não sou um bom homem, eu diria, porém eu amo seu filho senhor e faria tudo por ele.

-Você o ama ein? - Stiles estava mais que corado quando ambos os homens o encaravam.

-Acho que vou poder voltar pra casa despreocupado então. - o jantar acabou bem e Derek os levou para casa antes das onze, se pudesse queria dormir com o pintor, porém, não poderia faze-lo naquela noite o que era uma lástima sentiria a sua falta.

-Vou vê-lo amanhã? - o menor pergunta manhaso junto a seu corpo nas escadas que descem para seu pequeno apartamento -Papai recebeu uma ligação e terá que voltar mais cedo.

-Preciso ir para Europa amanhã. - respondeu suspirando o abraçando mais forte em seus braços.

-Porque não falou antes. - Derek sorriu para o biquinho bravo e chateado de seu namorado beijando o mesmo de leve.

-Eu soube um pouco antes de traze-los pra cá quando precisei ir ao escritório atender aquela ligação. Desculpe.

-Então quando volta? - o olhar meio tristinho pegava o barbado de jeito, não queria deixa-lo, nunca.

-Porque não vem comigo? Vou voltar um dia antes de você começar seu trabalho na cafeteria se tudo der certo.

-O que?

-Seu passaporte ta em dia?

-Ta, mas...

-Vamos sair amanhã depois que eu sair da empresa. - resolveu lhe dando mais um beijo em seu namorado desacreditado.

-Mas...

-Não quero ficar longe de você. - o barbado disse finalmente -Se não quiser ir, tudo bem eu faço o que preciso fazer e volto o mais depressa que seja fisicamente possível.

-Não vou atrapalhar? - o pintor perguntou com aquele olhar bobo apaixonado os lábios um pouco separados que fazia o mais velho ficar duro.

-Nunca. - iria beija-lo se Noah não tivesse fingido uma tosse fraca os lembrando que ainda estava ali o que o fez praguejar, realmente o havia esquecido por um momento, e era tudo culpa do ser a sua frente. -Vou leva-los em casa. Vamos?