Capítulo 35: POV Beatriz Biersack

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 Eu não poderia estar mais feliz

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 Eu não poderia estar mais feliz. Tudo tinha sido perfeito. Nada da festa tinha dado errado, os macacos ainda não tinham atacado ninguém, o elefante ainda não tinha sentado em ninguém e todos pareciam estar se divertindo. Quando era dez da noite, a festa começou a deixar de ser tão formal e as músicas começaram a animar.

Eu estava conversando com Enny e seu irmão, Duck quando Charles me convidou de novo para dançar.

"Você está gostando?" Me perguntou quando dançávamos, eu me deixando levar pela música.

"E tem como não estar?" Abri meus braços, sem perder o ritmo.

Ele riu com o meu jeito, dando um passo dançante em minha direção, colocando as mãos na minha cintura. Apoiei meus braços nos seus ombros e senti todas as meninas do salão me mirando. Mas não me importei. Continuamos dançando, suas mãos seguindo o balançado do meu quadril, seus lábios sorrindo mais do que os meus, seus olhos presos em mim.

Por maravilhosos minutos, me esqueci completamente de quem era, do que estava fazendo ali, quem estava competindo comigo. Eu não tinha passado, não tinha ex-noivo, mal lembrava meu nome. Não tinha mais nada no mundo que pudesse se ocupar da minha mente além daquela proximidade do rosto dele do meu.

Eu não estava preparada para deixá-lo quando a música acabou, então tive uma ideia. Ainda não sabia se alguém a tinha descoberto, mas estava rezando para que não. Peguei Charles pela mão e, ainda dançando, o puxei para fora da tenda. Sabia que algumas meninas ainda tinham seus olhos na gente, mas duvidava que elas se arriscariam em seguir-nos.

Quando passamos pelas cortinas da sala de espelho, ouvi alguém andando lá dentro. Mas eu não me importei, só puxei Charles para dentro. Ele ficou maravilhado e até meio tonto com tantas luzes refletidas em cada superfície lá dentro. Agradeci por não termos ido em frente com a ideia de colocar espelhos no chão, satisfeita que não daria para ver por baixo da minha sala.

"Isso daqui é incrível," ele falou, olhando para os lados. "Alguém já mostrou isso para o meu irmão?"

Dei de ombros. "É para ser uma surpresa, só quem a descobrir pode usá-la," falei, o observando.

A música lá dentro era outra e estava alta, mal dava para a gente se ouvir. Ele deu um passo à frente, seus olhos finalmente caindo em mim. Não sei se era o escuro da sala ou o brilho pequeno das luzes no teto, ou até mesmo a minha própria felicidade, mas eu me inclinei para ele, apoiando meus braços no seu ombro de novo.

"Gostou?" Perguntei, esperando que ele entendesse que não estava só me referindo à sala de espelhos.

Ele sorriu, colocando suas mãos na minha cintura de novo.

"Gostei," disse, e eu senti uma de suas mãos indo até as minhas costas, me puxando para ele.

Quando a Chuva Encontra o Mar [Completo]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora