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Não me sinto inspirado,
Olho para o mar irado,
E vejo apenas o mar.
Não consigo sonhar!

Antes imaginava tudo,
A minha mente voava,
Parecia que onde eu estava,
As coisas eram mais que coisas!

Hoje não passam de memórias,
Memórias do que sonhava,
Memórias de quando ainda me inspirava.

Com a idade foi-se esta capacidade...
A inocência de ser criança o tempo levou,
Não passo de um corpo desalmado,
Que se sente desacreditado.

Como era bom ser criança...

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Às vezes, a minha veia escritora viaja por caminhos que nem eu conheço. Escrevi este poema de uma forma demasiado natural para ser explicada. Assim se define a inspiração, certo?

What I Learned With MeWhere stories live. Discover now