What I Learned With Me

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Escolha.
Uma simples palavra, um valor imenso. É verdade que existem outras como o Amor, o Bem. Mas esta, especialmente, adquire uma importância em mim, neste momento.
Estou na fase de escolhas. A faculdade que devo escolher, o curso que devo frequentar... tudo se resume a decisões. Aliás, penso que sempre foi, mesmo que nem pensasse muito nisso.
O ser humano vive escolhendo. Todos os dias, a toda a hora, sem dar por isso. Por exemplo, neste momento escolhi estar a escrever, em vez de estar a ler. Mas não pensei sobre isto. Escolhi e pronto. Assim se resume o quotidiano de uma pessoa.
Já pensaram na dificuldade em tomar determinadas decisões? Somos obrigados a fazer escolhas quando ainda nem escolhemos o que somos e o que queremos ser. Não me refiro a profissões nem carreiras, mas sim a caráter e princípios. Ainda não os temos definidos, e, mesmo assim, somos confrontados com questões que não estamos prontos a responder.
Às vezes dizem-me para não pensar muito. "Quanto mais pensas, menos certezas tens!", dizem eles. Como é que podemos optar por um caminho sem conhecer todas as hipóteses? Como é que querem que sejamos alguém se nos incentivam a ser ninguém? A agir sem pensar. A aceitar sem questionar. Eu não sou assim! Acho que já se notou, ou não estaria a escrever um livro em que me debato mentalmente. Tudo por causa de uma simples palavra. Poucos são os que pensariam nisto! Quem gastaria o seu tempo a pensar em algo que é aceite por todos? Ninguém ser pergunta porque é que somos obrigados a escolher caminhos. Tomar decisões. Apenas agem! Apenas sentem que têm controlo se o fizerem, mas, muitas vezes, não têm. As pessoas são induzidas a seguir determinada opção. Mas como não há quem se questione, elas apenas acham que comandam algo. Só existe uma coisa que cada um comanda: o pensamento. Mais nada. Não somos capazes disso. Achamos que lideramos quando impomos regras. Bem, nós não lideramos nada. As regras sim! Aquele conjunto de frases é que vai determinar os comportamentos do ser humano. Não quem o escreve.
Penso que este texto é confuso. Até para mim! Muitas mudanças repentinas. Eu escolhi que ele fosse assim. Mesmo que inconscientemente. Pensei e escrevi. Senti! Talvez deixe um picotado nesta página para quem a quiser arrancar. Afinal, somos livre para decidir!