Mana: ei
ei
ei
ei
ei
ei
sou linda dms né

Você: feia demais
Você: vai estudar vagaba

Mana: me respeite, subordinada

📱 Whatsapp off 📱

Guardo o celular antes que o professor veja, volto a escrever e assim que termino fecho o caderno, pego o dinheiro e coloco no bolso do moletom.

O sinal toca e eu levanto saindo da sala sem nem esperar o professor falar algo, mais que insuportável essa aula.

Vou até a cantina e peço uma Coca, assim que pego vou para a quadra de futebol. Subo as arquibancadas vendo João entretido no celular, o mesmo deixa de lado assim que me vê.

Coloco a Coca na arquibancada voltando a minha atenção para ele, o puxo para mim beijando sua boca com desejo, já faz tempo que não vejo ele.

Viu ele na sexta

Xispa coisa ruim

Paro de beijar ele quando sinto falta de ar, me ajeito entre suas pernas olhando o jogo de futebol lá embaixo.

- Deveria se alimentar melhor. - fala vendo eu tomar o refrigerante. - Não quer que eu pague um lanche a você?

- Amor, não precisa se preocupar, eu nem estou com tanta fome e eu tenho dinheiro na bolsa. Agora você pode, por favor, voltar a me beijar? - ele nega segurando meu rosto e dando selinhos só para provocar.

Por fim inicia um beijo lento e apaixonado, sua mão percorre minha cintura em direção a minha bunda onde ele aperta forte me fazendo arfar.

Ele ri descendo os beijos para meu pescoço e começando a morder a área.

- Filho da mãe, para de provocar. - exclamo assim que coloca a mão entre minhas coxas apertando.

Me assusto quando ele me puxa de repente, logo vejo que a bola iria me acertar por isso me puxou.

- Desculpa aí! - um dos meninos que estão jogando fala pegando a bola e corre de volta em direção ao campo.

Bebo a Coca assistindo o jogo enquanto Jão conversa com a mãe pelo celular, abraço sua cintura sentindo o mesmo fazer um cafuné perfeito.

O sinal toca e eu respiro fundo revirando os olhos, porque bate tão rápido o intervalo e as aulas não? Só para tirar minha paz.

Pego a latinha e saio de mãos dadas com João, enquanto caminhamos para dentro da escola ele beija meu pescoço, ou pelo menos tenta.

Jogo no lixo a latinha e vou até a cantina, compro dois reais de pirulito dando a ele e guardando o resto.

Ele me deixa na porta da minha sala e beija o topo da minha cabeça, entro indo direto para minha cadeira.

12:57

Agradeço a Deus por finalmente meu pai ter saído da sala da diretora, vamos todos para o carro e ele nada fala. Liga o carro saindo do estacionamento da escola.

Em quase meia hora chegamos ao Alemão, ele deixa a gente em casa e vai embora, deve ter acontecido algo na boca.

Entro em casa já colocando a mochila no sofá indo até a cozinha, tiro as tampas das panelas vendo carne de carneiro, feijoada, arroz e batata-frita.

A filha do dono do morroOnde histórias criam vida. Descubra agora