Cap. 29

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*Laura on*

Nós três estamos tentando fazer algo para comer mas como tudo tem seu porém, nós não sabemos fazer exatamente nada.

Eu não sei fazer um ovo, ele fica meio cru.

A bruxa da Luana até sabe fazer algumas coisas mas ela está na casa da Vitória e o Pedro está lá também com Matheus e o Leo.

- Já sei, vamos comer pizza! - Gio fala.

- Boa idéia, vamos falar com meu pai.

- Só vai lá pra ver teu macho - Guga fala me fazendo revirar os olhos.

Bato na porta um milhão de vezes, parece que são surdos.

Abro a porta irritada assustando eles que conversavam sobre algo.

Sento na mesa em frente a papai e ele já me olha com aquele olhar sério dele.

- Sabe que eu te amo muito? - falo sorrindo enquanto vejo ele cruzar os braços - A mãe não está aqui e eu não sei fazer comida, pode me dar dinheiro para comprar pizza?

- Sabia que tinha que pagar algo, tu só me dá prejuízo mas toma logo esse dinheiro. - o mesmo fala me dando 50 reais.

- Nossa, não te amo mais.

- E me traga um pedaço se não corto sua mesada. - ele fala - Eu nem tenho mesada pai - falo já saindo do escritório vendo ele me olhar com deboche.

Ligamos para a pizzaria e a moça disse que em quarenta minutos a pizza estaria pronta.

Coloco meu celular no bolso e chamo meus amiguinhos para ir na pracinha, que é longe para cacete.

Aysha também veio, mais ousada não têm, quer ficar saindo para todos os lugares sem ninguém ter chamado ela.

Outra coincidência né

Você cansa minha beleza, sub

Que beleza?

Ih, vou parar de conversar com você
tô sendo vista como louca já

Rio de mim mesma e percebo que Guga não está do meu lado só Giovanna que conversa sozinha, parece que é doida.

Olho direito e reconheço o carro que pelo que eu me lembre é igualzinho ao de BN, até placa.

Chego perto o bastante e vejo que era ele mesmo.

- O que você faz aqui? - pergunto.

- Chegou quem não devia. - BN fala.

- Eu moro aqui se você não lembra lindinho.

- Laura, para de ser criança! Eu só estou aqui porque seu pai me chamou, então vê se cala a boca.

- Bacaca!

Sento emburrada no banco sentido o vento gélido no meu rosto e várias lembranças ao vê-lo.

A filha do dono do morroWhere stories live. Discover now