A filha do dono do morro

Cap. 24

*Laura on*

- Sábado, 07:08 -

Acordo com beijos quentes pelo meu rosto intercalados com chupões no meu pescoço.

- Isso faz cócegas! - ri escondendo meu rosto no seu pescoço.

- Por isso eu fiz, bom dia! - disse me dando um beijo na testa.

- Bom dia, Henri. - selei nossos lábios.

Me levanto com o mesmo indo ao banheiro, olho meu estado no espelho e eu estou acabada.

Principalmente meu pescoço que está cheio de chupões e minha boca que está vermelha e um pouco machucada.

Fiz minhas higienes e peguei uma camisa larga dele que servia como um vestido para mim.

Ele se arrumou junto comigo e depois nós dois descemos para comer porque eu estava morta de fome.

- O que você quer comer?

- Sei lá, qualquer coisa eu tô comendo! - ele riu e balançou a cabeça negando algo - Quê?

- Nada não, senta aí que eu vou preparar alguma coisa.

Sentei no balcão olhando o mesmo fazer panquecas de banana que pareciam estar maravilhosas.

Ele pôs elas nos pratos e as cobriu com mel enquanto eu batia algumas polpa de frutas vermelhas.

Sentamos no balcão mesmo conversando sobre coisas aleatórias.

- Arruma suas coisas enquanto eu faço uma ligação, pode ser? - ele me perguntou.

- Pode! - respondi.

Lavei os pratos e subi para pegar minhas coisas, decidi ir com sua camisa mesmo e desci com minha roupa e meus saltos nas mãos.

...Chegamos na barreira e já vimos meu pai conversando com aquele menor de ontem a tarde, aquele lindo.

Ele acenou para que Henrique parasse o carro e eu já fui pensando na surra que ele ia me dar.

- Oi paizinho, tudo bem? - sorri cínica.

- Laura sobe nessa moto e vai com Kauê.

- Tchauzinho Henrique, obrigada por me distrair ontem.

- Não foi nada. - dei um selinho no mesmo recebendo reprovação do meu pai e saí do carro.

Sorri para o menor e subi na moto com ajuda dele já que eu estava só com a camisa.

*Laura off*
*Henrique on*

Vi Laura subir na moto e empinar aquela raba gostosa dela, ri e olhei para cara de Terror que me olhava seriamente.

- Obrigado por trazer ela em segurança.

- Por nada, sogrinho.

- Sabe que eu posso te matar né? Eu não sei o que minhas filhas viram nos Nunes, ainda mais naquele pau no cú do BN, que fica iludindo minha princesinha.

- Por isso a levei ontem, ela precisava distrair um pouco. Aliás, liguei para Letícia hoje e avisei que levaria Laura para minha casa em Angra e eu queria sua confirmação.