Cap. 32

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*Laura on*

- Sábado, 08:19 -

Abro os olhos e tenho a plena certeza de que fiquei cega pela quantidade de luz.

Agora acostumada com a claridade percebo que esse não era o teto do quarto e me viro dando de cara com BN.

- Não, não, não... - repito incontáveis vezes enquanto ele abria os olhos ainda.

Me levanto procurando minhas roupas que estavam espalhadas por todo quarto.

- Cadê a minha calcinha?

- O que tá acontecendo? Ah Laura, deita aqui vai, ainda é cedo. - esse garoto só pode estar brincando comigo

- Não, olha aqui nem meu celular eu achei. Mas sabe o que mais vai ser achado, eu, meu pai vai me matar quando me vir com você.

Me sento na cama colocando minhas mãos sobre minha cabeça.

- A culpa é toda sua, recaída idiota. - falo quase chorando e o mesmo me puxa até ele.

Beija minha testa e diz que tudo vai ficar bem.

Do nada a porta se abre o que fez com que eu me escondesse debaixo da coberta.

- Cheiro de sexo, BN já disse para não trazer ninguém depois do baile! - ouço a voz de tia Isa.

Rio mas tapo minha boca, bom saber que ele fica trazendo outras.

- E da próxima vez não tenta matar a garota, entendeu? - melhor tia do mundo - E Laura, eu sei que é você querida.

Subo meus olhos e depois tiro o cobertor.

- Bom dia tia Isa! - falo indo abraçar ela.

- Sem abraços antes do banho.

Ela tem razão, eu preciso tomar um banho e tirar a roupa dele.

- Na minha idade não era a noite toda não, vocês precisam ter respeito e catem as roupas espalhadas pelo quarto.

Ela fala batendo a porta do quarto assim que sai.

Olho para o mesmo que ri e vou até seu colo, acho que posso tirar bom aproveito dessa recaída.

Seguro seu rosto e o beijo.

Faço minhas higienes matinais e volto para o quarto vendo ele mexer no celular.

Descemos juntos conversando coisas aleatórias para quem tinha parado de se falar por um bom tempo, vejo apenas meus tios na mesa.

Eu com certeza estou vermelha, meu Deus, eles me viram nascer e eu estava fazendo algo que pode fazer com que alguém nasça.

- Fica tranquila, seu pai já sabe se não teria invadido. - ele sussurra para mim.

- E você fala nessa calma? Eu vou tomar a maior surra do ano por ser tão trouxa de transar com você! - sussurro de volta.

- Relaxem, vamos fazer um churras aqui em casa e a família Soares sempre aparece. - meu tio fala.

- Tio, se meu pai vir me matar, o senhor me proteje? - pergunto aflita.

- Ele não vai te matar, no máximo uma surra que é o que eu faria se fosse seu pai.

- Pai, não piora as coisas. - Bernado fala me abraçando de lado.

Depois do café, fico com ele na sala vendo a série Scream.

Amo de montão ❤

Vejo que tem gente chegando e subo para seu quarto, não preciso que ninguém daqui me veja assim.

A filha do dono do morroWhere stories live. Discover now