— Disponha — os dois levantaram para ir, minha mente ainda estava uma confusão, mas não confusa o suficiente para esquecer um detalhe estúpido — Chan?

— Sim.

— É... podemos conversar? Depois? — Os dois pararam na porta, aguardando que eu falasse o assunto, foi a primeira vez que vi utilidade no fato dele ler mentes. "É meio particular." Chanyeol sorriu largo.

— Claro. Mas é comigo ou com...

"Você!"

— Ok. Peça a Sehun para te levar ao meu escritório — assenti.

— Odeio conversas mentais — Baek resmungou, deixando a sala primeiro, Chanyeol saiu em seguida, me dando um aceno antes de fechar a porta, escondi o rosto entre as mãos sentindo uma frustração gigantesca. Não haviam câmeras então não tinha provas gravadas, não havia como saber quem estava no hotel, não sabia quem estava mentindo ou quem teve a memória adulterada. Era um beco sem saída.

— Como vai o pior detetive de Seul? — Olhei pelos espaços entre meus dedos vendo um Hansol sorridente parado ao meu lado, nós não éramos exatamente melhores amigos, mas assim que o vi, me levantei e o abracei, Hansol pareceu surpreso com a reação, mas devolveu o aperto — Senti sua falta, criança.

— Eu também — disse sinceramente — Por que está aqui? — Hansol demorou um pouco antes de afastar e segurar meus ombros.

— O universo tem uma mensagem a passar.

— Que mensagem?

— Eu também não sei, ele não disse ainda — deu sua melhor expressão de "Não há nada que possa fazer." — O único que sempre sabe tudo é Kairós, mas ele nunca diz nada. O tempo é terrivelmente paranoico.

— Com o que?

— Se soubesse o futuro, se seu futuro fosse terrível, tentaria mudá-lo?

— Eu acho que sim... não sei bem.

— Mas e se tentar mudar e acabar confirmando seu futuro? O tempo é perigoso — ele tinha razão, e isso me fez lembrar imediatamente dos meus sonhos. E se esse era um aviso? Que eu não deveria fazer nada a respeito disso? Que tentar mudar acabaria por confirmar?

Fomos seguindo juntos até a saída, porém tive de perguntar mais uma coisa.

— Oráculos realmente...

— Não! O futuro não importa, criança — saiu primeiro, batendo a porta com força, eu nem precisei me apressar em ver que ele tinha desaparecido, suspirei alto tentando decidir o que fazer a seguir quando ouvi algo. O som era do andar abaixo. Não. Ainda era muito perto. Caminhei até as escadas de emergência, as vozes se tornando mais altas conforme eu me aproximava, deuses quase nunca gritavam, seu alcance era muito maior que de um humano, lembrava que em Jeju, Taehyung não precisou de muito para chamar por deuses que estava a quilômetros dali. Imaginava quem mais no hotel poderia estar ouvindo o que eu tentava escutar.

— Não diga o você não sabe, Seokjin — reconheci a voz de Jongin — Pare de apontar dedos acusando pessoas baseado em nada!

— Você falou mais do que deveria, não me culpe! — Seokjin respondeu e travei, com o rosto encostado na porta de emergência.

— O que eu disse não é um segredo. Não é novidade para ninguém que eu morreria e mataria por Hoseok. Ele é meu irmão! Mas eu não matei Zeus. Porém confie nisso, eu estaria satisfeito em ter feito isso!

— Seu desgraçado! — prendi a respiração quando ouvi um barulho mais forte, como algo pesado se quebrando.

— Zeus era um monstro, Seokjin! Ele não te amava! Namjoon amava você, mas Zeus.... Você sabe que é verdade, amor estava além da capacidade dele. Pare de apontar um culpado motivado somente pela raiva e siga sua vida! Você precisa procurar Baekhyun, a loucura...

God Killer - PRIMEIRA VERSÃOUnde poveștirile trăiesc. Descoperă acum