- METADE DO FIM! - EM PAUSA.

51.

Flávia Narrando.

Ver a felicidade das minhas filhas é o meu bem maior, eu sou feliz através delas e dos meus netinhos, meus amores amo muito! Já tinha uma semana que meu genro ganhou a liberdade e te falar que o pessoal comemora até hoje. Ele é um menino muito querido por todos, muito prestativo, gente boa, não sei porque alguns ainda insistem em falar mal dele sendo que ele tá sempre mostrando ser um bom garoto; tá que o erro dele é tá na vida do crime mais se a mãe aceita quem somos nós pra julgar não é mesmo?

Hoje é sexta e vai rolar o baile, patrão mandou avisar que é paz na comunidade kkkkkkk. Minha filha quer ir, acontece que todo mundo quer ir então dei a ideia de deixar as crianças com a dona Regina e tal.

Peguei minha bolsa e meu carro e fui atrás do meu boy, né, o cara some do nada não da uma satisfação eu em me preocupo logo. Descobri um endereço e estou indo na cara e na coragem atrás dele, espero que encontro. O bom que era no Belvedere, oia bairro bom de gente chique ainda bem que é 157 esperto!

Estacionei em frente a garagem da casa que é enorme por fora, pensa só por dentro. Desci do carro e travei o mesmo, caminhei em direção ao portão e apertei o interfone.

X: Quem é?
Flávia: Boa tarde, é Flávia, o André mora aqui?
X: Sim, quem é?
Flávia: Namorada dele. — O interfone ficou mudo e eu estranhei, cheguei a apertar mais vezes só que sem resposta ué to nem entendendo. Quando tava prestes a desistir o portão se abre e por ele passa uma mulher, porrrrra que mulher. Me garanto muito mais o rosto angelical dela, parece uma boneca de porcelanato. — Quem é você? — Perguntei já com um nó na garganta.—
X: Esposa do André. — Engoli a seco com os olhos arregalados. —
Flávia: Que? Como assim? — Senti uma tontura. —
X: Daiane, esposa do André. — A voz falhou. —
Flávia: Não acredito. — Sussurrei balançando a cabeça. —
Daiane: Vejo que tá surpresa é porque não sabia mesmo, né? — Sorriu de lado. — Entra aí pra gente conversar. — Entrei né, ela me guiou até a sala e que sala, chocada real. — Senta. - Assim fiz. —
Flávia: Ele é casado com você?
Daiane: Há vinte anos e também tem outra mulher que é casado há dezessete.
Flávia: Triângulo?
Daiane: Com você é quarteto amoroso. — Diz naturalmente. —
Flávia: Não, eu não quero fazer parte! — Neguei espantada. — Caralho o viado me enganou.
Daiane: Ele tem esse poder de persuadir as pessoas mesmos. — Deu um sorriso torto. — Quando começamos eramos bem novinhos, mas ele já era da pista e eu criada por vó, bem recatada sabe? Mas decidimos ficar juntos e tal, ele com quinze já tinha até um filho. — Assentiei atenta. — E essa segunda esposa é a mãe das crianças, mas ele me assumiu primeiro. Eu amo e ela ama, então nos permitimos a viver nesse triângulo pelo nosso bem e o bem das crianças. Eu tenho dois filhos com ele e a Alessandra tem três. — Resumiu. —
Flávia: Ele conseguiu me enganar, porrrrra não acredito. — Estava no veneno, ódio real. —
Daiane: O André é um homão da porra vei, ele não é de jogar sujo com ninguém, é muito verdadeiro. E se ele chegou ao ponto de mentir pra você é porque ele gostou de ti, já tive outras aqui em minha porta, mas elas sabiam e viam pra fazer barraco coisa que não me sujeito. Enfim, se ele escondeu a verdade de você é porque gosta de ti e quer ter você ao lado dele e sabe que se contasse tudo você não aceitaria porque é mulher de verdade.
Flávia: E você não se considera uma mulher de verdade?
Daiane: Não, eu sou uma mulher fraca, que aceita dividir o amor da minha vida com outras. Porque só quero seguir aquela família tradicional, a qual se vive com o homem que casou pro resto da vida.
Flávia: Isso é passado, você sabe que não precisa.
Daiane: Mas me acostumei. — Soltou um suspiro. — Sempre tive boas condições, mas era muito imatura. O André me fez crescer, me incentivou nos estudos, em cursos, em trabalhar, em ser alguém sabe e eu sinto que sou melhor assim só com ele. Sozinha eu não consigo.
Flávia: Jesus é muita informação....
Daiane: Quer água?
Flávia: Não, eu quero ir embora! Não comenta que eu estive aqui, por favor.
Daiane: Na verdade ele já sabe! — Olhei confusa. — No celular dele mostra as imagens da câmera e se ele tá sempre me monitorando como diz, ele sabe que você está aqui.
Flávia: Muito sujo!
Daiane: Eu não digo nada se você confirmar que eu falei que sou irmã dele.
Flávia: Por que isso?
Daiane: Pelo meu bem. — Soltou um suspiro. — Se você se afastar alegando que eu disse que sou mulher dele e tenho filhos ainda, eu vou sofrer as consequências.
Flávia: O André não é homem disso.
Daiane: É sim, você que não o conhece direito. — Prendi a respiração pensativa, depois de velha sendo enganada. Como pode?!

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8/8

Ufa enfim eu conseguir, pretendo voltar em breve, manas.

Comentem pra eu poder saber o que estão achando! 🤗