Os dias se passaram e eu e a Luísa aproveitamos bastante. Fomos parar até no baile que tem dia de domingo, nos acabamos real. Conheci varias mocinhas da quebrada.
Fevereiro tá aí e aulas também tão de volta, mas eu vou mesmo só depois do carnaval. Mês que vem ia acontecer meu chá de bebê, já estava até olhando a decoração e tal, tava mega anciosa.
Peguei um pedaço de melancia e voltei pra rua, sentei na cadeira de plástico e mordi um pedaço daquela coisa gostosa.
Sandra: Vitorinha meu amor vai lá comprar outra caixa pra nós?
Vitória: Ih nem vem, folgada.
Flávia: Pode ir lá, Camila. — Ficaram tudo com cara de bunda, resmungando, mas foram o trio. — E você escapou né neguinha, da sorte. — Me olhou e eu só ri. —
Sandra: Da minha norinha ninguém explora em!!! — Me abraçou de lado e eu senti o cheiro do álcool. A gente tava no portão dela, mais minha mãe e a tia da Vitória, as três bebem pra porra que nem o bar da conta. — To doida pra ver essa minha netinha. — Consideração máxima e eu amo! —
Sheila: A dinda também só quer ver essa neném. — Eu tive uma aproximação tão grande e significativa com ela, que ela mesma se considerou madrinha da Melissa e eu deixei. — Já olhou qual a decoração? Eu tenho que acertar com a menina os negócios
Carolina: Eu to bem indecisa, é uma coisinha mais fofa do que a outra.
Flávia: Faz aquele tema chuva de amor, você não tinha gostado? — Assentiei. —
Sheila: Vai ser ele então, se gostou tabom. Eu também adorei!
Sandra: Aquelas pestes tão demorando. — Trocou de assunto e focaram nas meninas, ih falaram tanto, mas tanto e eu só rindo porque essas muier bêbadas são as melhores. Meu crush chegou e me chamou. Entrei logo atrás. —
X: Tá no portão desde cedo, né? Só na vida mansa. — Me puxou pela cintura e cheirou meu pescoço. —
Carolina: Tenho nada pra fazer. — Passei meus braços pelo seu pescoço. —
X: Vi que voltou a aula, nem ta indo né?
Carolina: Muita preguiça, vou só depois do carnaval.
X: Falo nada! — Demos um beijo e ele me largou, sentei na cama e fiz perninha de índio. — Vi sua irmã com aquele viado lá, a mina tá doidona.
Carolina: Ué mais ela nem bebeu. — Fiz uma careta. —
X: Tava bafando aquela droga de mendigo lá na praça.
Carolina: To nem reconhecendo as meninas mais.
X: Ih tão sendo assunto da tropa, o amigo que descabaçou sua irmã tá pilhado, afim de amassar ela e só não fez por causa do seu pai. — Ele procurava algo no guarda-roupa. —
Carolina: Eu só quero ver quando ele souber a merda que isso vai da. Ain amor tá procurando o que em? — Perguntei já balançando as pernas. —
X: Aquela minha peita do cruzeiro.
Carolina: Ta no varal, você comprou e já botou nas roupas limpas, eu peguei e coloquei pra lavar pra tirar cheiro.
X: Toda intrometida.
Carolina: Ihhhh. — Fiz logo cara de cu, ele se jogou com cuidado em cima de mim e me deu um beijo a força. —
X: Bora no shopping de role?
Carolina: Aneim to com tanta preguiça. — Alisei seu cabelo. —
X: Ih Carol sempre é a mesma coisa, bora? Vai!!! — Levantou e me puxou pela mão. — Vou te deixar na sua casa e venho me arrumar e passo lá pra te pegar.
Carolina: Vai me pegar de que forma em? — Falei maldosa, dando beijo no peito dele por cima da camisa mesmo. Ele agarrou minha bunda. —
X: Atiça mesmo diabinha, sabe que não pode. — Gemi frustada e me soltei dele. Saímos de mão dadas e demos de cara com as mulherada discutindo. —
Carolina: Mãe, vou no shopping. — Avisei e ela nem tchum, tava discutindo com a Camila. Sai andando com o crush de mãos dadas mesmo recebendo vários olhares. — Ih a gente tá que nem famoso, geral olhando.
X: É que eu sou muito bonito. — Se gabou e eu ri. —
Carolina: Admiro esse seu amor próprio. — Rimos. Ele passou o braço pelo meu pescoço me abraçando ainda mais, segurei em seu braço. — A gente vai de carro?
X: É uai, vou pegar o da minha mãe. — Ele tinha só uma moto e por isso que usava o carro da mãe. Demos um beijão assim que chegou no meu portão, entrei e ele foi embora.
Fui direto pro banho pra afastar a preguiça, fiquei muito tempo lá de baixo e nem molhei o cabelo. Quando sai quase que cai por não ter secado o corpo. Entrei no quarto e peguei a toalha me secando, botei as peças íntimas e passei meu creme cheirosinho. Passei óleo na barriga, bunda e coxa só pra não da estrias. Na verdade eu tinha bem pouquinho na bunda, só não queria que aumentasse.
Botei um cropped preto parecido com um sutiã, uma calça larga toda florida que ia até um pouco acima da canela, no pé coloquei uma sandalinha preta com um laço. Deixei o cabelo solto mesmo e cacheei somente as pontinhas, joguei pro lado e coloquei meu colar com um pingente redondo da barbie. Coloquei relógio e pulseira.
Mandei mensagem pro crush avisando que já estava pronta. Aproveitei o celular e tirei algumas fotos. Escutei a buzina, passei perfume correndo, peguei cem reais, identidade e a chave de casa. Bati o portão e entrei no carro.
X: Demorou isso tudo pra vim assim? — Me olhou de cima abaixo. Bati no braço dele e coloquei meus pertences no parabrisa —
Carolina: Quer vim falar de mim? Logo você que tá usando um pano de chão como blusa. — Zombei. —
X: A não!!!!! — Já comecei a rir porque ele falou muito engraçado. — Cê quer zoar meu time? Tem certeza?
Carolina: Eu não gosto dessas brincadeiras. — Falei parando de rir. —
X: Então não começa. — Falou putinho também. —
Carolina: A gente vai em qual shopping? — Mudei de assunto. —
X: Naquele tal de estação, tenho nem paciência pra ir naquele do centro.
Carolina: Mais esse que a gente vai é muito longe.
X: Ih ta mec. — Ele ligou o som e botou UM44K, passei a curtir por causa dele rs!
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- METADE DO FIM! - EM PAUSA.
General Fiction- Tudo que passamos em nossas vidas é questão de aprendizado, conhecimento, amadurecimento e superação. Passei por essas quatros etapas tanto na dor quanto no amor.
