trigésimo quarto

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- Porque não me deste uma segunda oportunidade?

- Porque eu sabia que tu não a merecias!

Harry levanta-se um pouco nervoso com a minha resposta.

- Diz-me o que achavas de mim! Diz-me o no que é que eu errei para além disso! Diz-me! - disse cada vez mais arrastando o seu corpo até mim.

- Em primeiro lugar - andava para trás cada vez mais depressa - tu traíste-me! Em segundo lugar, tu não prestas! Em treceiro lugar, nem o teu verdadeiro nome eu sabia, nem sei como pude confiar em ti, para além disso deste-me motivos para te odiar á pouco tempo quando entras-te bêbado em minha casa e por último, apesar de tudo eu sou capaz de te perdoar, mas mete na tua cabeça que eu nunca, mas nunca era capaz de voltar com a minha palavra atrás! - disse encostando-me à parede sem escapatória alguma.

Harry estava prestes a por-me as mãos em cima mas cerra os punhos e volta a chorar baixando a cabeça e voltando a soltar lágrimas dos olhos, acaba por mandar um murro á parede com força e olha-me.

- Eu posso ter sido tudo isso, mas eu prometi que não te is fazer mal, e eu agora não sou capaz de o fazer, nunca mais, e espero que me perdoes por tudo aquilo que eu te fiz, desculpa - retira os óculos e limpa os olhos.

- Obrigada por isso, obrigada mesmo - abraço-o - Eu sempre soube que no fundo tu era alguém bom, mas como conseguis-te seguir-me até cá? Como conseguis-te ficar na mesma escola? Como?

- Cada um sofre à sua maneira, eu escolhi sofrer por amor! E eu por isso sou capaz de tudo.

- Tu mereces alguém que te faça feliz mas promete que também a vais fazer feliz!

- Com todo o prazer, mas o que eu te queria perguntar mesmo era se tu realmente chegas-te a amar-me... - olhou-me com tristeza no olhar.

- em tempos amei-te, mais do que tudo, tenho pena que as coisas não tenham ficado bem nem tenham dado para mais mas a vida é assim, é cheia de altos e baixos e cheia de obstáculos e eu acredito que quando nos fecham uma porta, abrem-nos uma janela e a minha janela agora, é o Niall.

Harry abraçou-me e passou as suas mãos pelo meu cabelo.

- Espero sinceramente que sejam felizes juntos, espero que consigam aquilo que procuram e lamento a perda da irmã de Niall, ela era uma rapariga fantástica!

- Esse recado ser-lhe-á entrega - digo afastando o meu corpo do seu - Obrigada por tudo e por favor - limpo-lhe uma lágrima - procura ser feliz, tu és um guerreiro! Nunca te esqueças disso!

- Não te vou esquecer Missie, por favor, nunca te esqueças de mim, eu nunca me irei esquecer de ti.

- Prometo nunca me esquecer de ti e quando fizeres anos eu mando-te os parabéns.

Harry solta uma gargalhada e acompanha-me à saída de sua casa.

- Obrigada sobretudo por teres vindo.

- De nada e não te esqueças do que eu te disse está bem?

- Não esuqueço!

- Qualquer coisa, sabes onde moro e também sabes o meu numero!

- Obrigada mais uma vez!

- Sempre ás ordens!

Assim que termino de lhe responder, saio de sua casa e vou em direção ao carro onde Niall se encontra a dormir profundamente contra o vidro da janela do carro, babando-o.

Ri-me ao de leve e coloquei a chave na ignição arrancando, Niall nem se mexeu e surgiu-me uma outra forma de o acordar, buzinei com o carro e num salto Niall bate com a cabeça no teto do carro fazendo-me rir descontroladamente.

- Não teve piada Missie! - Niall resmunga.

- Olha para a janela!

Niall olha a sua baba escorrer pelo vidro da janela abaixo e limpa com um pano que tinha no meu carro.

- Foi tão giro! - rio e volto com o carro á estrada.

- Que bonito Missie! Eu magoei-me! - disse passando a mão na cabeça.

Eu continuava a rir-me cada vez mais, parecia que estava a ter um ataque de riso.

- Podes explicar-me onde é que está a puta da graça?

- Em princípio, se é puta deve ter ido dar o cú para o monte! - rio-me mais uma vez e Niall acompanha o meu riso.

- Pronto, essa foi divertida mas agora chega, temos de começar a organizar as coisas, amanhã temos aulas.

- Tens razão! Bem, o melhor é mesmo rever a matéria, na minha casa ou na tua?

- Não sei, qual preferes.

- Pode ser na minha e aproveitas para cumprimentar os meus queridos pais.

-Sim, os meus sogros!

- Ou isso! - rio-me.

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