DARE YOU : nh

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- Mas podes acreditar porque é verdade... - digo a minha mãe, nem mesmo eu queria acreditar.

A minha mãe encolheu os ombros e abanou negativamente a cabeça depois dirigiu-se à cozinha, foi fazer o almoço de certeza.

- Harry, porque me vieste visitar?

- Porque... eu queria saber o que sentes por mim.

Pensando bem, eu não consigo estar mais com o Niall! Ele acabou de me mostrar o que ele realmente é... eu ainda gosto dele, mas a minha vida não será a mesma ao pé dele.

Vou me declarar ao Harry, ao menos ele é o rapaz mais simpático e querido que eu conheço... pode ser que ele cure esta ferida interior que o Niall me proporcionou...

- Harry, eu beijei-te porque eu gosto muito de ti. - disse meia convicta - beijei-te porque sinto algo por ti, algo forte...

- Oh Missie... - disse abraçando-me.

- Ainda achas que podemos... namorar?

- Seria uma honra! - sorriu-me.

Harry chegou-se ao pé de mim e beijou-me. Tenho de admitir que lhe transmiti algum sentimento de carinho... Carinho esse que ele também me demonstrou a alguns minutos atrás. Assim que nos afastámos ouvi algo cair ao chão.

Virei-me e vi um cesto cheio de roupa no chão e a minha mãe com as mãos a cobrir a boca que se tinha aberto num perfeito "O".

- Estou muito feliz por ti filha.

- Obrigada mãe... - levanto uma sobrancelha, que cusca.

Minha mãe agarrou o cesto da roupa que há pouco tinha deixado cair e dirigiu-se para o exterior. Ela hoje deixa cair tudo...

- Juízo meninos! - disse virando costas.

Harry olhou para mim enquanto eu acabava o curativo. Assim que o terminei Harry levantou-se e agradeceu-me.

- Queres ir dar uma volta?

- Deixa-me só ir vestir algo confortável e venho já. - disse beijando a sua bochecha.

Subia as escadas em direção ao meu quarto e escolhi uma roupa fresca pois hoje estava bastante calor. Optei por uns shorts de ganga e uma t-shirt azul bebé. Combinei a roupa com umas Air max azul e branco e dei um jeito ao cabelo descendo de seguida pelas escadas até a sala onde se encontrava Harry pegando no telemóvel...

- Harry, onde vamos? - rio.

- Em primeiro lugar? - ele pensa - Ao mecânico... - riu.

- Vamos no meu. - sorri.

- Posso conduzir? - pede.

- Claro.

***

Entrámos no meu carro e o Harry dirigiu até uma casa um pouco longe do centro da cidade.

Saímos do carro e fomos até áquela casa onde Harry tocou à campainha e vieram abrir a porta.

OK.... DEIXA CÁ VER SE EU SEI RESPIRAR...

Harry tentou acalmar-me, mas sem sucesso. Aquilo para mim era irreal...

- Querem entrar?