Chapter XXXII

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Saio da casa da Bruna bem confiante com tudo o que combinamos, será lindo e tenho certeza que a Júlia irá amar, até porque ela não tem opção.

Quando chego em casa dou de cara com a Júlia sentada no sofá de braços cruzados e com uma expressão de "vou te matar" me fazendo tremer de cima a baixo.

— Oi meu amor — digo sorrindo abertamente — você está bem? Parece chateada com alguma coisa — ela apenas se levanta e caminha em minha direção.

— O que você estava fazendo com a Bruna? — levanto as sobrancelhas, ih rapaz, tomei no cu.

— Nada de mais — sorrio nervosa — ela é uma grande amiga, estávamos só botando o papo em dia depois do que aconteceu na festa.

— Olha aqui, Camille — ela levanta o indicador para mim e se aproxima mais — eu espero mesmo que você não esteja me traindo porque eu juro que eu volto pro Rio e sumo da sua vida de vez.

Dou um tapa na sua mão tirando a mesma da frente do meu rosto e a puxo pela cintura para um beijo, ela leva sua mão para minha nuca colando mais o nosso corpo me fazendo sorrir. Termino distribuindo vários selinhos em seus lábios e sorrio enquanto coloco uma mecha de seu cabelo atrás da orelha.

— Por que eu te trairia se você é tudo pra mim? — quando ela vai responder lhe dou outro selinho — só relaxa e veja eu te dar o mundo.

Ela apenas me olha confusa.

1 mês depois

Havia passado várias datas comemorativas e eu não poderia estar mais distante da Júlia, estava tão preocupada com os preparativos e em escondê-los que esqueci de dar seu presente de Natal e cheguei às 22hrs na noite de ano novo. Júlia não reclamava, não brigava, apenas ficava em silêncio com uma expressão de decepção. Não quero magoá-la, só quero fazer com que tudo fique perfeito para o nosso casamento.

Esse afastamento tem um grande e ótimo motivo, eu e Bruna estávamos tendo a ajuda de Patrícia para fazer os vestidos de casamento, sim, minha "ex" estava nos ajudando de bom grado a costurar o vestido para o meu casamento. Na verdade não foi de tão bom grado, ela só quer provar pro Carlos que me superou.

Saio de meus devaneios e olho para minha noiva que dormia em meus braços e babava em todo meu pijama, sempre rio com essa cena pela manhã. Começo a distribuir vários beijos em seu rosto para tentar acordá-la com amor e carinho, mesmo sabendo que nunca funciona. Ela se vira e me empurra com a bunda, sorrio sacana e dou um tapa na mesma o que faz Júlia acordar assustada.

— Camille!!! — ela se senta e me olha brava — que porra? Será que você não pode me acordar como uma pessoa normal? — ela bufa e pega o celular vendo que estava bem cedo — Camille, amor — ela afina a voz claramente tentando controlar a raiva — me diz por que caralhos você me acordou às 8hrs da manhã num sábado?

Me sento ao seu lado segurando a risada, amo deixar ela louca de raiva.

— Bom, eu tinha planejado um piquenique pra reacender as chamas do nosso relacionamento — ela vai mudando a expressão de brava pra uma mais 'normal' — mas se você quiser manter tudo como está não tem problema.

Me levanto da cama e sinto Júlia puxando meu braço.

— Não amor — diz fazendo bico — eu sinto sua falta.

Nesse momento deu pra ouvir meu coração quebrar, quase joguei tudo pra cima enquanto tentava juntar as peças.

A beijo sem pensar duas vezes, entrelaço meus dedos no cabelo em sua nuca e a sinto me puxando pra cima dela na cama enquanto nos deitavámos, com meu corpo entre suas pernas levanto suas coxas até minha cintura e dou um tapa na coxa esquerda a fazendo gemer entre o beijo. Levo os beijos até seu pescoço e desço as alças de sua camisola para ter a visão de seus seios, os encaro por um tempo.

— Está com saudades amor? — deixo de encará-los e vejo Júlia mordendo o lábio inferior — eu sei que eles estão com saudade dos seus toques — ela dá um sorriso malicioso.

Suspiro e começo a chupá-los com força fazendo ela soltar um gemido de prazer e dor. Acho que Júlia esqueceu que não deve me provocar. Me levanto e pego os vibradores jogando os mesmos do lado da Júlia, vou até ela e puxo sua camisola para baixo e logo depois sua calcinha, a deixando exposta para mim.

— Ah Júlia — digo tirando meu shorts — eu vou te foder tanto.

Após tirar minha camisa que era a última peça de roupa que faltava vejo Júlia se masturbando e sorrio com isso.

— Não consegue esperar alguns segundos? — ela balança a cabeça negativamente ainda com olhos fechados — então vai me ajudar a te fazer gozar.

Me sento ao seu lado e penetro dois dedos enquanto ela brincava com seu clitóris, começo a movimentar rapidamente dentro dela levantando as pontas dos meus dedos para encostar em seu ponto G, e assim aconteceu a fazendo arquear suas costas enquanto geme alto.

— Fica de quatro — ela abre os olhos e me encara logo obedecendo.

Coloco a cinta peniana encaixando o vibrador na minha intimidade e sem delongas penetro em Júlia que solta um gemido alto em resposta. Seguro em sua cintura e aumento a velocidade do movimento, distribuo vários tapas em sua bunda e fecho os olhos chegando ao ápice.

Me jogo do lado da Júlia que sorri ofegante pra mim enquanto tiro a cinta.

Que saudades de fazer isso com ela, não que nesse tempo afastadas faltasse sexo, não faltava, mas também não era a mesma coisa. Caímos na rotina, Júlia aceitava meu jeito "afastado" e eu ficava mal demais por ver ela decepcionada comigo, no máximo o que fazíamos para passar a tensão era sexo, e era uma vez por semana, coisa nada normal para nós.

Volto a realidade quando a ouço falar:

— Pensei que íamos para um piquenique — rio e a beijo.

— Se arrependeu? — levanto uma sobrancelha e ela sorri balançando a cabeça negativamente.

— De ficar com você? — faz uma pausa — nunca! Você foi o meu melhor erro/acerto.

Sorrio boba e a beijo, amo uma mulher.



Guess who's back, back again? VOLTEI CARALHOOOOOOOO

Desculpa por ficar esse meio tempo sem postar, como avisei eu estava muito doente e sem condições de escrever algo bom, tá, esse capítulo tá só a ladeira a baixo de tão ruim mas dá um desconto kkkkkkk

Espero que tenham gostado, não esqueçam de votar, comentar e compartilhar a história para ajudar na divulgação. Obrigada por lerem, até mais.

The One That Got AwayOnde histórias criam vida. Descubra agora