21. Batman

5.8K 612 1.5K
                                    

SEM REVISÃO

se esse cap flopar eu desisto pqp

sigam lá no tt: @nicollescr

ah gente, só pra explicar q a culpa da demora de att é toda da minha namorada q fica reclamando q eu troco ela por fic

bjs, boa leitura ksks

***

— Acho que nós precisamos conversar. — Lauren murmurou, entrando cuidadosamente no quarto, fechando a porta.

— É... Nós precisamos. — Camila respondeu, brincando com seus dedos. Caminhou até a cama e sentou-se no canto dela. — Precisamos e muito.

— Eu sinto muito por seus amigos. — foi a primeira coisa que ela disse, sua voz pesarosa, aproximando-se rapidamente.

Camila riu sem humor, encarando-a.

— Sentir muito não vai fazê-los ressuscitar, Lauren. Eu estou bem com isso. — ela falou, tão fria que Lauren sentiu-se congelar um pouco.

Só haviam se passado algumas horas, e lá estava ela. Imponente. Lauren ainda tinha dúvidas da força daquela garota?

— Sei que não está sendo fácil para você-

— Não, você não sabe! Você não é perseguida desde criança por ser filha de um homem que sequer se importa com você! Você não tem pesadelos à noite com todas as promessasque seu pai quebrou e você muito menos viu as pessoas mais importantes para você morrerem um por um, apenas por você ser quem é! — ela berrou, levantando-se da cama, o indicador apontado no rosto da maior.

— Eu sei que você está sofrendo. — Lauren murmurou com cuidado.

Camila riu sem humor e balançou a cabeça, acomodando as mãos na cintura.

— Você não sabe de nada, Lauren Quinzel. — resmungou, apática. — Que irônica do destino unir o bem com o mau. — comentou, seus olhos tão negros que sequer os castanhos podiam ser vistos. Lauren não à reconhecia. — Sinceramente, eu não poderia esperar menos. Como você consegue dormir à noite sendo filha daquele homem asqueroso e... e.. tóxico!

Lauren franziu o cenho imediatamente, seu maxilar ficando trincando. Deu alguns passos até estar próxima demais de Camila, falando entre dentes:

— Você pode falar o que quiser de mim, mas não ouse, nem por um segundo, insultar meu pai!

Camila sorriu.

— Como eu poderia não insultar?! Ele mata pessoas por diversão! Em um piscar de olhos! Ele é imundo!

— Ah, é?! Quer falar de pessoas imundas? Então que tal falarmos do seu pai?! — ao ouvir isso, Camila perdeu a compostura e baixou a cabeça.

— Ao menos o meu pai salva vidas, Lauren.

— Do que adianta salvar vidas sendo que ele mata você por dentro todos os dias?! — Quinzel segurou seus ombros, os balançando. — Você não consegue ver isso? O único vilão na história é ele, Camila. Todos nós já sabemos.

— Mas ele não matou meus amigos... Muito menos quer me matar. — sussurrou.

— Você já morreu por dentro há muito tempo, e você sabe quem te causou isso. — murmurou, soltando-a. — Eu não vou te obrigar a confiar em mim, tão pouco vou te forçar a sentir algo que eu quero que você sinta. Eu só peço que você me deixe cuidar de você, tudo bem?

Silêncio.

Por longos minutos, o silêncio.

Camila se afastou, virando-se de costas para a mais velha.

PerversaDonde viven las historias. Descúbrelo ahora