Falei que ela não gostava mais da filha dela e que eu iria embora de casa, nunca mais ia me ver em sua vida, aí ela comprou.

Visto o biquíni colocando um short e uma blusa. Gio sai do quarto já que eu expulso ela, não aguento mais ouvir as narrações do sexo deles.

Penteio meu cabelo borrifando perfume em mim e desodorante também.

Guardo meu celular no bolso do short e saio do quarto encontrando a porta de Pedro fechada.

Não é possível que ele ainda esteja dormindo, minha mãe com certeza teria o acordado cedo.

Abro a porta vendo o quarto vazio.

Que tal fuçar o quarto do seu
irmãozinho?

Coisa de quem não tem o que fazer

Você não tem nada para fazer

Ok, Jussara ok

Entro no quarto fechando a porta devagar para não fazer barulho mas acaba que fez do mesmo jeito.

Abro seu guarda-roupa não vendo nada demais, só as roupas dele mesmo.

Vou até a sua mesa de estudos que ele não usa para isso e sim para as suas baixarias na tela do computador.

Sento na cadeira abrindo as gavetas até que eu encontro um pacote de camisinhas, pelo menos ele usa.

Fecho a mesma abrindo a última, encontro um livro de matemática mas assim que eu o pego consigo ver várias revistas pornôs.

Balanço a cabeça em negação rindo, levanto para sair do quarto dele mas tropeço em alguma coisa.

Vejo que é um pote de vidro cheio de fotos, me abaixo o pegando, tiro a tampa do pote jogando as fotos sobre a cama.

- Meu Deus! - falo chocada ao ver fotos dos amigos dele pelados, algumas com meninas.

Guardo tudo colocando no mesmo lugar que encontrei, do nada a porta abre e ele entra olhando para mim.

- Está fazendo o que aqui, Laura? - ele fala ofegante, está com o uniforme.

Deduzo que estava jogando futebol no campinho com os meninos.

- Nada não. - levanto saindo do quarto - Pê, me diz uma coisa que estou com dúvida.

- Fala aí.

- Você por acaso é gay? Porque se for não tem problema ok? É só falar, se quiser desabar vou estar sempre aqui mano.

- De onde você tirou essa idéia garota? Saí logo do meu quarto! - ele fala confuso mas estressado.

Bato a porta forte, menino grosso.

Desço as escadas ouvindo a musiquinha estressante da galinha pintadinha, o único problema é que não tem nenhuma criança  morando nessa casa e eu tenho certeza que meus irmãos não estariam assistindo esse desenho.

Olho direito vendo Samuca tomando um kapo, coisa mais fofa. Corro até ele o abraçando, pergunto onde está o pai dele e ele aponta para o escritório do meu pai.

Deixo um beijo na testa do pequeno indo para a cozinha, encontro minha mãe preparando arroz numa panela maior que minha cabeça.

- Mãe, quem vai vim aqui hoje?

- Talvez suas tias venham, a cacau, a Mel, Isa e as irmãs dela, Karlinha, Lucca e Rafael, acho que não esqueci de ninguém.

- Pelo menos o tio Lucca e o tio Rafa vão vim aqui, conversar comigo ao invés de mostrar a bunda que nem suas amigas.

A filha do dono do morroWhere stories live. Discover now