Capítulo 10: Doente

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Falando nela, acho que nem eu e nem as meninas vimos ela hoje durante o dia. Eu fiquei no quarto o dia todo e as meninas me mandaram mensagem dizendo que estavam conhecendo a cidade, mas que Normani não estava junto. Talvez a gente esteja sendo dura demais com ela, mas todas estamos magoadas, Normani também já as tratou mal, infelizmente ela é assim, imprevisível e lerda, acaba não percebendo quando faz merda.

- Não está não! Ela quer me ver! - Ergui as sobrancelhas.

- Te ver, é?

Bea riu e eu fiz cócegas em sua barriguinha.

- O que você está aprontando, peste?

- Nada, mommy! Nada! - Ela ria desesperadamente e isso me fez parar com as coceguinhas.

- Por que você quer que ela venha aqui?

- Porque ela é legal comigo! E porque ela canta bem.

Acabei rindo do que ela disse, sua inocência é engraçada.

- Ela canta muito bem mesmo.

- Você vai deixar! Deixa, deixa, deixa! - Me pediu com aqueles olhinhos azuis brilhando e um bico nos lábios, óbvio que não tinha como resistir. Se ela fizer isso todas as vezes que quiser algo, provavelmente vou ceder. - Deixa?

- Deixo. Mas com uma condição!

- Qual?

- Ela não pode dormir aqui!

Ela cruzou os braços e fez uma cara brava.

- Então eu durmo lá com ela.

Desceu do meu colo me deixando com um olhar indignado.

- Garota! Venha aqui, Bea!

Antes que eu pudesse me levantar, Bea foi mais rápida e passou a porta.

Eu vou ter problemas.

P.O.V Normani

- VOCÊ PECISA IR COMIGO!

Bea estava há uns 5 minutos me dizendo o que fazer e ela é mandona, muito mandona, até parece Dinah.

- Não, Bea!

- Por favooor, tia Mani!

Suspirei me dando por vencida, sabendo que com essa garotinha, nada iria contra as suas palavras. Me agachei para pega-la no colo e logo percebi o quanto ela estava quente. Abracei seu corpinho e ela fez o mesmo agarrando-se a mim como um bebê coala.

- Você nem deveria estar aqui, mocinha. Você está ardendo em febre.

Fechei a porta do meu quarto.

- Eu sei... Mas eu sinto sua falta e mamãe também.

Parei no corredor e olhei para ela. Como assim Dinah sente a minha falta?

- Sente?

- Clalo que sente. Ela disse que a sua voz é linda.

Sorri. Mas o sorriso que eu dei foi muito grande e então quase saí correndo para o quarto ao lado que era o de Dinah, mas fui bem devagar e abri a porta com calma, a encontrando em um pijama fofo de panda, sentada na ponta da cama. Ela olhou para trás e sorriu para mim. Meu Deus, espero não estar sonhando.

- Bea! - Tá bom, ela não estava sorrindo pra mim.

Fiz questão de esperar o meu coração parar de bater rápido para então me sentar na cama também.

Bea, por outro lado não queria me soltar, até cogitei a ser algodão doce, ela ama isso.

- Ela está ardendo em febre.

- É, eu sei. Já dei remédio a ela, mas é aquela tal de febre emocional.

Balancei a cabeça e continuei com Bea em meu colo.

Já sentiram aquela vontade enorme se se jogar nos braços de alguém? Pois é, eu preciso disso agora mas é mais fácil eu levar um tapa de Dinah. Então me contentei com o silêncio e fiquei com a pequena Cinderela no meu colo.

Ao contrário de mim, Dinah andou pelo quarto, arrumou as malas, dela e de Bea, arrumou o quarto todo sem fazer nenhum barulho e sem falar comigo.

Isso tudo vai ser bem mais difícil do que eu pensei.

Depois que ela terminou tudo, se deitou do meu lado e de Bea consigo trouxe um cobertor mais grosso, eu sei que ela vai por o ar condicionado para ficar mais forte.

Sem dizer nada, deitei a Bea ao seu lado na cama e a menina esticou os braços como se procurasse alguma coisa.

- Bea... Você está bem? O que você quer? - Dinah lhe perguntou.

- A tia Mani.

Dinah me olhou e eu lhe lancei um sorriso amarelo. Agora sim eu estou muito fodida.

- Pode ficar. - Dinah disse e minha expressão de tornou séria. - É sério, pode ficar. Se ela vai ficar melhor com você aqui, eu não me importo.

Tá okay.

O que eu faço?

- Vamos, Normani! Pode ficar aí.

A luz já estava desligada, então apenas me deitei ao lado de Bea. A menina deitou a cabeça no meu ombro e Dinah ficou abraçada a ela. Estávamos muito próximas. Senhor, me ajuda!

- Obrigada por vir e fazer ela ficar melhor. A sua febre está mais baixa.

- De nada... V-você sabe que eu... Faço qualquer coisa por ela.

- Por ela... Eu sei que você faz.

Ela ficou em silêncio e meu olhar estava no teto. Acho que devo ficar em silêncio, não vou ficar incomodando ela, se ela quisesse conversar ela falaria comigo... Então... Acho melhor ficar quieta.

Minutos depois...

Tá bom. Eu não consigo ficar aqui. Não consigo dormir. Não consigo, simplesmente não dá.

Me arrastei para fora da cama com cuidado, sem acordar Bea que dormia tranquilamente. Elas duas estavam lindas, eu amaria chegar tarde em casa e encontra-las assim na minha cama. Eu não sou trouxa, tá legal? Só queria elas... Mais perto de mim.

Neguei com a cabeça e tratei de esquecer isso tudo, saí do quarto com o maior cuidado para não acorda-las e voltei para o meu.

Preciso da minha casa e dos meus pais!

Our Little Girl - NorminahOpowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz