06 | Primeira Lição

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    Lana por fim me emprestou, para passar o restante do dia, um vestido branco com listras beges que deveria ficar justo em meu corpo, mas, por eu ser mais magra do que ela, ficou folgado o suficiente para que eu não me sentisse claustrofóbica ou...

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    Lana por fim me emprestou, para passar o restante do dia, um vestido branco com listras beges que deveria ficar justo em meu corpo, mas, por eu ser mais magra do que ela, ficou folgado o suficiente para que eu não me sentisse claustrofóbica ou incomodada. Aproveitei para prender o meu cabelo em um coque no topo da cabeça por conta do calor.

Eu, sinceramente, odeio vestidos. Principalmente os que nos apertam até a alma.

   Depois que me troquei, Karla informou que o almoço estava pronto, o que nos fez descer para o térreo.

Quando cheguei à mesa, Antony já estava sentado em uma ponta e Karla na outra.

— Onde está o seu irmão? — perguntou para Kailana assim que nos sentamos.

— A senhora sabe como ele é. Ficou de mal humor depois da briga com a franciscate. Não sei como ele ajudou de bom agrado a Mel na hora de subir com a mala.

— Agora foi que deu! Vê se pode uma coisa dessas, Antony? — a mulher olhou para o marido — Se esse menino inventar de ficar sem comer a cada vez que brigar com a namorada, ele vai conseguir entrar numa garrafa.

— Eu vou chamá-lo — foi tudo o que Koni a respondeu, antes de sair da mesa e subir para o primeiro andar.

Franciscate? — eu sussurrei de lado para Lana que estava a se servir da lasanha em nossa frente.

— É. Franciele junto com Biscate. — respondeu no mesmo tom, soltando um risinho, o que me fez arregalar levemente os olhos.

— Kailana! Espere o seu irmão! — Karla repreendeu a menina que estava prestes a devorar a comida em seu prato.

— Pronto, era só o que me faltava! — Lana reclamou baixinho, revirando os olhos e cruzando os braços — KAIKE, DESCE LOGO! — gritou impaciente.

— Kailana Rodge, olhe os modos! — Karla repreendeu novamente, desta vez com os olhos semicerrados.

— Eu estou com fome — a menina se defendeu, apontando para o prato em sua frente como se fosse uma tentação.

— Já estou aqui, inferno — o irmão respondeu ao aparecer no corredor acompanhado pelo pai.

— Olha a boca, Kaike! — Karla repreendeu pela milésima vez — Meu deus do céu, foi essa a educação que eu dei à vocês?

— Foi — responderam em uníssono.

  Precisei morder o meu lábio inferior para não gargalhar da expressão horrorizada que tomou conta do rosto da mãe deles.

— Amor, deixa eles — Antony beijou o topo da cabeça da esposa, que suspirou, enquanto passava por trás dela para ir em direção a sua cadeira.

— Agora sim, podem se servir — Karla disse — Bom apetite.

  O Antony me serviu primeiro e, logo depois, todos se serviram. Nos primeiros minutos, tudo o que se ouvia era o bater dos talheres nos pratos.

De Sol a SolOnde as histórias ganham vida. Descobre agora