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Pessoal, eu queria saber se estou colocando hot's demais, se vocês estão gostando que eu coloque para não ficar sempre nessa mesma pisadinha. Se gostarem votem ou comentem, por favor!!! Se não gostarem, a mesma coisa. Desculpa pelos xingamentos também. Obrigada pela atenção, até ❤ ______________________________________________

*Bernado off*
*Laura on*

Desligamos a TV assim que terminamos para tomar banho.

Apenas beijos, me arrumo com uma roupa de ficar em casa e desço penteando meus cabelos.

Abro a porta pesada do carro de Bê para pegar uma mochila com roupas segundo ele.

Na subida me esbarro com Luana e Karen fofocando de alguma coisa.

Sigo reto e entro no meu quarto, enquanto Bê se arruma eu limpo o quarto e abro as janelas para aliviar o cheiro de sexo.

Um menor da Vidigal fala que precisa resolver umas coisas com BN e que teria que ser agora. O mesmo pede desculpas e sai depois de ter beijado minha testa.

Desço as escadas sentando com as meninas.

Bato o olhar com Gabriel e vejo o mesmo com sangue nos olhos, nesse momento eu quero distância dele.

Menino idiota.

Vou no banheiro me olhar no espelho e tirar fotinhas zoadas só para mim mesma.

Saio do banheiro ajeitando minha roupa e vejo Gabriel vindo até mim.

- Me fala que você não transou com aquele cara. - ele pula encima de mim segurando meus pulsos me preensando contra parede.

- Qual o seu problema garoto? - pergunto tentando me desfazer de seus braços.

Já é a segunda vez que esse garoto me faz isso, é como se eu tivesse algo com ele e não esteja sabendo.

O pior de tudo é meu pai que está na sala ao lado, se ele pega Gabriel comigo de novo é capaz de matar ele.

Mas eu sei que no fundo o Gabriel não sabe o que está fazendo.

- Gabriel! - o chamo - Acorda Gabriel, olha vamos sentar ali para conversar. - mesmo sem querer ele assente.

Abro a porta dos fundos e fecho quando ele passa para não ser atrapalhada por um de seus colegas ou até Pedro.

Respiro fundo pensando no que falar para tentar resolver essa situação, que na minha opinião já passou dos limites.

- Por que você tá agindo assim? - pergunto mas ele continua calado - Me fala, Gaembo

- Porque eu gosto de você, caralho! E aí eu ouço você fodendo com aquele traficante de merda, o que ele têm que eu não tenho?

Abro a boca diversas vezes tentando falar mas não sai nada, ele estava praticamente se declarando.

Mas eu não posso fazer nada por ele, não poderia deixar o cara que amo por um moleque que eu nem gosto e nem sabe o que é amar ainda.

E você sabe?

Ao invés de me contrariar, me ajuda

Apenas abrace ele cabeção

Sigo meu próprio conselho o abraçando, acho que só passei por isso uma vez, quando gostei de um carinha e o cara nem me deu bola, foi doloroso mas pelo menos o Gabriel vai ter minha ajuda.

Eu meio que me sinto culpada.

Não por não gostar dele mas por ter deixado que isso acontecesse, eu poderia ter cortado a dele naquele dia do açaí.

Nos afastamos e eu beijo sua bochecha.

Só queria uma eu quando me iludisse.

- Chora não bebê! - canto a música de Pablo, odeio essa música no fundo do meu coração.

Ele ri e se levanta indo para dentro da minha casa, mais rápido que eu que fiquei meses deprimida por causa de macho.

19:40

Saio do banho escrevendo mensagens de texto para Gio, estava contando do ocorrido de hoje cedo.

Ah, e os meninos já foram para suas casas, graças ao bom Deus.

Desço as escadas vendo mamãe toda esparramada no colo de papai enquanto ele faz cafuné em sua cabeça.

Rio lembrando de mais cedo com Bernado.

- Aysha! Filha, vem aqui! - a coitadinha nem rebeceu minha atenção esses dias.

Abraço ela e afago seu pelo negro, tão linda.

Luana entra na cozinha e abre a geladeira procurando algo, eu acho.

- Aninha, quando eu subi para o quarto deu para ouvir alguma coisa?

- Uns gemidos, mas foi do filme né? - ele fala sarcasticamente.

- Claro que foi! Acho que aumentei demais na hora e nem percebi.

Saio da cozinha indo para a sala e sendo seguida por Aysha, sento no sofá e a mesma pula em meu colo deitando.

Nada folgada.

- Pai, vai ter baile sábado? - ele nega.

- Só no morro de Deus, sabe como é lá né? Por isso nem pense em ir. - ele fala e eu assinto.

Lá é realmente muito pesado, tem mais drogas do que traficantes e olhe que tem vários. Aliás o povo fica se comendo até na escada, é muito nojento.

Você e seu crush também se comem

Mas é na cama, sem ninguém olhando!

- Que dia a tal Aline vai vim? - acordo dos meus devaneios com a pergunta de papai.

- Acho que na segunda, depois da escola. - falo e ele assente.

O radinho toca e ele sai, mas como estou acostumada desde criança só me junto a mamãe que dormia de boca aberta.

Ainda roncando, gravo um vídeo dela e depois a cutuco tentando a acordar.

- Mas... O que é Laura? - ela grita do nada me assustando.

- Pois então durma de novo e acorde toda moída com o sofá duro, sua ingrata. - falo depois de me recuperar do susto.

- Desculpa, é que eu tava sonhando com seu pai e você me acorda na melhor hora. - emito um barulho com a boca e ligo a TV.

Continua...

A filha do dono do morroWhere stories live. Discover now