Capítulo 30 - Devastada

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Fui morrendo por dentro, sem deixar que ninguém percebesse, usava a maquiagem para disfarçar as agressões já o âmago não fora exposto. Seguindo, sem ponto de partida ou chegada, regras e escuridão por todo lado. Algumas vezes fui escoltada por focos de luzes, pessoas transparentes iluminavam minha passagem.

Thor Telles apareceu magicamente quase como um presente divino, entreguei a ele com tanta facilidade a confiança a qual guardei de tantos antes. A mágoa já não fica mais guardada escorre pelo olhar inconsciente. O que alivia muito e vai se esvaindo daqui.

O pai dessa criança? Dá para comprar com aquela canção que tanto escutei, dancei, dublei, sorri, escrevi a mão numa folha de papel com caneta hidrocolor, hoje não faz sentido, está fora das rádios e do meu peito.

Como poderia ser mãe? O exemplo a qual tive em casa não me aprecia correto, um amor condicionado a trocas. Diferente disso, o misto de vibrações gritante por essa coisinha pequena e frágil crescente aqui dentro parecia livre, espontâneo e gratuito. Talvez em breve descobrisse o significado de eterno.

Abro os olhos ao som de vozes misturadas e desconexas.

– Thor você tem ideia do estrago que causou? – Reconheço a voz de Ana Vicente.

– Queria que fizesse o que? Você não tem ideia de como ela estava devastada.

– Eu sei que devia ter dado mais atenção aos exames, mas tinha tanta coisa...

– Você tem a sua vida e estava vivendo, a minha já estava toda na dela.

– O sentimento de vocês é tão forte assim?

– O meu é, o de Layla não sei muda constantemente, se é que depois disso ainda vou ter alguma chance.

– Ela não é orgulhosa, tem um bom coração, tenho certeza que gosta de você, acredito nessa história mesmo com esse bebê, ainda a uma chance pra vocês, talvez agora até maior do que antes. Se você gostar de pestinhas correndo pela casa. Claro.

– Poderia me acostumar com a ideia.

– Eu acho que essa história já está dramática demais, pelo menos você contou! Agora esse showzinho está demais. – Julia entra na conversa.

– Pelo que eu entendi ele não contou por opção, sim por pressão. Showzinho? Você quer ver uma showzinho garota? Se falar com desdém mais uma vez...

Movo-me no que parece ser um sofá e na verdade é uma maca de hospital, escutando as vozes sem vontade, mesmo baixas são altas demais, como se quisessem entonar fraco, a elevação dos batimentos cardíacos, transformassem em gritos automáticos.

Encontro um homem jogado na poltrona ao meu lado, com tédio estampado na face. Tenho vontade de rir

– Oi.

Meu Limite - QUEBRADOS 1Onde as histórias ganham vida. Descobre agora